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quarta-feira, agosto 05, 2015

Pragmatismo pesou na decisão do PT de ficar distante de Dirceu





Não foi por acaso a decisão do PT de não fazer uma defesa pública do ex-ministro José Dirceu, preso nesta segunda feira (3) na 17ª fase da Operação Lava Jato. 

O pragmatismo e a vergonha pesaram na definição do partido, na reunião da Executiva Nacional, de ficar distante do ex-chefe da Casa Civil do governo Lula.

Alguns dirigentes queriam até mesmo uma nota mais dura – numa linha de afastamento do partido das ações de José Dirceu – e criticaram o tom brando da nota.  


Isso porque, diferente do mensalão, quando recebeu apoio mesmo depois de condenado, Dirceu agora está sendo acusado de se beneficiar financeiramente (enriquecimento ilícito) do esquema de corrupção da Petrobras.

Segundo dirigentes que participaram da reunião, um tom mais forte contra Dirceu só não emplacou porque poderia deixar o partido numa situação ainda mais delicada, já que o ex-ministro é considerado um símbolo da legenda.

“Isso fragilizaria muito o partido e o governo. 


E, neste momento, não temos mais gordura e capital político para gastar, já que Dilma está com apenas um dígito de popularidade”, observou ao blog um dirigente petista.

A posição do líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), ficou isolada. 


No dia anterior, Sibá havia classificado a fase da Operação Lava Jato que prendeu Dirceu de midiática e arbitrária.

Os dirigentes petistas não ficaram confortáveis em incorporar esse discurso. 


“O juiz Sérgio Moro não tem a postura do ministro Joaquim Barbosa. 

Ele não vai além da toga. Fica difícil atacá-lo”, reconheceu outro dirigente.

Avaliação feita na reunião é de que a situação política do PT pode ficar ainda mais complicada com novas delações premiadas, como a do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque. 


Por isso, é preciso ter cautela com as manifestações públicas.

Outra constatação é de que a prisão de Dirceu deixou o PT e o governo em situação política delicada. 


A expectativa, antes do recesso, era que o PMDB ficaria no foco por causa da delação premiada que apontava que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pediu propina de 5 milhões de dólares. 

Mas, com a prisão de Dirceu, o PT voltou para o foco do petrolão.

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