A Palavra de Deus nos ordena a cingirmo-nos com o cinturão da verdade (Ef 6:14).
O servo fiel a Deus, pois, é aquele que não anda segundo as suas opiniões, nem tampouco segundo os modelos extra e/ou antibíblicos.
Antes, faz das Escrituras Sagradas a sua única fonte de fé e de prática cristãs.
Nesse sentido, a Bíblia é o paradigma, mediante o qual se conhece a vontade de Deus e se estabelece os princípios vitais a respeito de Sua obra.
Nela encontramos a regra áurea: NADA SE PODE ADICIONAR OU SUBTRAIR DA VERDADE DIVINA REVELADA NA BÍBLIA SAGRADA (Dt 4:2; 12:32; Pv 30:6; 1Co 4:6; Ap 22:18-19).
Isso significa que somente o que está escrito deve ser levado em conta.
Aquilo que não está dito não deve ser acrescentado.
E o que está declarado deve ser levado a sério, e nenhum til pode ser retirado ou ignorado.
Quanto à ordenação ao ministério pastoral temos os seguintes princípios bem claramente estabelecidos:
1) Nada a respeito de ordenação de mulheres a Escritura se refere: nem em mandamento, nem em exemplo, nem em insinuação.
(O fato de Raquel ter sido pastora deve ser entendido em seu sentido fatual: pastora do rebanho de ovelhas de seu pai.
Não no sentido como se é utilizado no novo testamento, a saber, bispos estabelecidos na casa de Deus para pastorear o rebanho de Deus, com função de governo – At 20:28).
2) Os textos que, na Bíblia, se referem à ordenação ao ministério pastoral são específicos, declarando que os que são separados por Deus são necessariamente homens, visto terem por uma de suas características o ser MARIDO DE UMA SÓ MULHER (1Tm 3:2; Tt 1:6).
3) A função dos pastores em relação à igreja inclui o exercício de autoridade, da autoridade representativa de Deus sobre a Sua casa (1Tm 3:4 e 5).
Quanto a esse aspecto peculiar do episcopado, ordena o apóstolo Paulo que a mulher não deve exercê-lo (1Tm 2:12-13), visto que, pelo princípio da criação, a mulher foi criada como auxiliadora do homem (Gn 2:18; 1Co 11:3), e, como tal, deve trazer véu sobre a cabeça como sinal de autoridade, isto é, sinal de que está debaixo de autoridade (1Co 11:10).
Isso, entretanto, não significa que as mulheres nada podem fazer na casa de Deus.
O mesmo apóstolo nos ensina que a mulher tanto pode orar quanto profetizar, desde que o faça sob o véu.
Não certamente sob um véu físico, de tecido, uma vez que o véu é um SINAL de autoridade, não possuindo valor em si mesmo, senão naquilo que ele representa (1Co 11:10).
O orar e profetizar sob o véu significa que aquela que ora ou fala por Deus (prega) na assembleia o faz submetida à autoridade, de seu marido e/ou do presbitério da igreja.
Também não se pode pensar que a mulher é, por esse motivo, inferior ao homem, uma vez que ambos são filhos do mesmo Pai, membros do mesmo corpo.
A questão não é de inferioridade ou superioridade, mas da economia de Deus que estabelece uns e outros – na sociedade, em casa, na igreja – conforme Sua vontade e propósito.
O maio exemplo disso é o texto de 1 Coríntios 11, em que se afirma (no mesmo lugar em que se diz que o homem é o cabeça da mulher), que Deus (Pai) é o cabeça de Cristo (Filho).
Ora, não se pode imaginar que o Filho seja inferior ao Pai no que diz respeito à essência, à substância divina, até porque há somente um Deus verdadeiro.
Não há, como querem as testemunhas de Jeová, dois deuses: um poderoso e outro todo-poderoso.
O único Deus é triuno.
O que faz do Pai o cabeça de Cristo é tão somente o Seu propósito e economia, aquilo que se refere à Sua obra.
Nada mais além disso.
Assim também é a mulher em relação ao marido e aos irmãos, na igreja.
Deus, em Sua economia, designou as mulheres para, em sua missão de auxiliadora, representar a Igreja (Ef 5:22-24).
Tal qual a igreja de Cristo, em plena obediência e submissão, em tempos de retidão, assim também as mulheres que andam segundo a vontade de Deus.
Em tudo isso satanás é envergonhado e derrotado.
Razão por que deve a mulher trazer véu sobre a cabeça: por causa dos anjos (1Co 11:10).
Muitos consideram isso algo de somenos importância.
Outros consideram machista o apóstolo Paulo.
Entretanto, esses e aqueles se esquecem de que nada podemos acrescentar nem retirar da revelação divina.
A despeito das opiniões humanas – de que tal assunto é picuinha ou desnecessário –, devemos levar em conta que se trata da Palavra de Deus.
Paulo, assim como todos os demais escritores do antigo e novo testamento, foi apenas instrumento de Deus, mediante o qual o Senhor Espírito soprou a Sua santa revelação, com o fim de que sejamos perfeitos e perfeitamente habilitados para toda boa obra (2Tm 3:16-17).
Um comentário:
Ao contemplar a "VERDADE como na escrita lida lembrei-me das palavras de Jó: 8 Na verdade, há um espírito no homem, e a inspiração do TodoPoderoso o faz entendido.
Jó 32:8 < https://www.bibliaonline.com.br/acf/j%C3%B3/32/8 >; assim oro para que Espírito Cristo nos conceda a Graça.
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