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terça-feira, maio 26, 2015

Flagrada compra de voto em Parauapebas

06 de outubro, 2014 - 06h00 - Poder

Crime: Ação põe sob suspeita José Priante, do PMDB, e Luzinete Batista, do PV
Dinheiro estava em envelopes com panfletos dos candidatos do PMDB e do PVDinheiro estava em envelopes com panfletos dos candidatos do PMDB e do PV

 
Operação da Justiça Eleitoral desbaratou um esquema de crime eleitoral no município de Parauapebas, região de Carajás, ontem, que resultou na apreensão de R$ 43.900 em dinheiro, além de comprovantes de abastecimento de combustível patrocinados por dois candidatos, avaliados no montante de pelo menos R$ 100 mil. 

Uma mulher foi detida e liberada após prestar depoimento e pagar fiança. 

A operação foi realizada pelo promotor de Justiça eleitoral Eduardo Falesi, acompanhado da juíza Adelina Moreira e do delegado Marcelo Delgado, titular da Superintendência Regional da Polícia Civil, além de outros delegados e de policiais civis e militares. 

Outras seis pessoas foram detidas por crimes de boca de urna na cidade.

As autoridades localizaram o dinheiro no Hotel Madeira, junto com o hóspede identificado pelo prenome Alex. Ele fugiu às pressas, abandonando o dinheiro espalhado no quarto. 

O promotor disse que ele é morador de Parauapebas e se hospedou no hotel na véspera da eleição. 

O dinheiro estava separado em envelopes, contendo cada um entre R$ 300 e R$ 400, além de grande quantidade de santinhos da vereadora Luzinete Rosa Batista (PV), mais conhecida como Irmã Luzinete do PV, que concorreu a deputada estadual, e uma pequena quantidade de santinhos do deputado federal José Priante (PMDB), candidato à reeleição. 

No local também estavam menos de 20 camisetas de cor verde que, conforme explicou o promotor, a partir da denúncia recebida, seriam usadas para identificar as pessoas que iriam distribuir o dinheiro.

Também no quarto do hotel foram localizados blocos de requisição de abastecimento de combustível no posto RM, supostamente patrocinado pela vereadora. 

“Os blocos traziam duas vias, uma que era destacada e entregue à pessoa que ia abastacer e a cópia preenchida com papel carbono que ficava no bloco para controle”, explicou. 

No posto, que estava fechado, mas foi arrombado com ordem judicial, a Justiça localizou as requisições de abastecimentos realizados no montante inicialmente estimado entre R$ 20 e 30 mil.

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