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segunda-feira, abril 13, 2015

Comissão da Alerj vai investigar mortandade de peixes na Lagoa


'Monitoramento e plano de contingência são fundamentais', diz deputado. 

Comlurb recolheu 19 toneladas de peixes desde quinta-feira na Lagoa.

Do G1 Rio
O atleta de remo observa os peixes mortos na Lagoa (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)O atleta de remo observa os peixes mortos na Lagoa (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

A Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai investigar as principais causas da mortandade de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas. 

Desde quinta-feira (9), mais de 19 toneladas de animais mortos foram retiradas das águas pela Comlurb.

Segundo informou a Alerj nesta segunda-feira (13), a Lagoa, que fica na Zona Sul, vem sofrendo intensos impactos da ação humana como o lançamento de efluentes domésticos e industriais, intervenções urbanísticas, estreitamento de canais de ligação com o mar, e a diminuição de sua área original.

O presidente da comissão, deputado Thiago Pampolha (PTC), afirmou que o monitoramento permanente e a aplicação de um plano de contingência são fundamentais para prevenir mortandades e garantir a melhoria da qualidade ambiental da Lagoa.

A Lagoa Rodrigo de Freitas vai sediar as provas de remo e canoagem dos Jogos Olímpicos de 2016. Os eventos-teste para os jogos começam em julho.

Em fevereiro, quando membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) visitaram o Rio de Janeiro pela oitava vez para acompanhar os preparativos para sediar os Jogos, eles obtiveram do governo a garantia de que pelo menos 80% do trabalho de limpeza e despoluição da Baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas, que sediarão competições, estarão concluídos até as Olimpíadas.

"Acreditamos que os atletas poderão competir de maneira segura na Lagoa e na Baía de Guanabara, pois progressos significativos foram realizados", disse na ocasião El Moutawakel, representante do COI.


A mortandade de peixes na Lagoa deixou moradores do bairro incomodados com o mau cheiro.
 Natalia de Carvalho é treinadora de remo do Vasco e disser estar tendo dificuldades de conviver com o odor que emana da Lagoa.
"É horrível trabalhar com um mau cheiro, um odor tão forte assim. 
Segundo, que dá uma dó. 


Os peixinhos brigando, tentando lutar por um pouquinho mais de oxigênio", disse.
Os peixes começaram a aparecer mortos na quinta-feira (9). 

Na sexta (10), a Lagoa estava tomada por urubus. 

Em nota, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente informou que a mortandade foi causada pela ressaca no mar, que fez com que águas mais frias entrassem na Lagoa. 

O choque térmico teria provocado a morte dos peixes.

O especialista Paulo Cesar Rosmann, no entanto, acha que a situação é mais complexa.

"A condição da Lagoa não tem a ver com choque de poluição ou entrada de esgoto, isto está controlado há muito tempo. 


Tem a ver com a doença crônica da Lagoa, que é uma doença de excesso de nutrientes. 
Se a Lagoa fosse uma pessoa, teria obesidade mórbida", opinou.

Peixes mortos são vistos ao lado de um atleta de remo durante treino na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. Cerca de 500 kg de peixe foram removidos da lagoa, que vai sediar as competições de remo e canoa nas Olimpíadas, desde a semana passada (Foto:  Ricardo Moraes/Reuters)Peixes mortos são vistos ao lado de um atleta de remo (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)

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