Alertamos a qualquer pessoa que desejar encurtar caminho para chegar a Belém, ou saindo da capital paraense para as demais cidades, utilizando-se das empresas de ônibus que fazem esse percurso através das balsas de Moju, não se arrisquem não, porque os responsáveis pela operação das mesmas, passam quatro horas para liberar a travessia dos ônibus que conduzem passageiros com destinos diversos.
Tive essa terrível experiência nesta última quarta feira, 14, quando optei pelo caminho mais curto para chegar a Parauapebas, pegando o ônibus da empresa Açailândia que sai do terminal rodoviário de Belém as 18:45, com previsão de chegada ao município de Parauapebas as 06 horas da manhã.
Para a minha surpresa e dos demais passageiros, chegamos ao local da travessia as 21 horas, e tivemos que amargar uma espera de quatro horas, para que o transporte que nos conduzia até Parauapebas, fosse autorizado a embarcar na referida balsa.
Mas para que isso acontecesse, fui obrigado a fazer uma ameaça de denúncia na imprensa, e quando comecei tirar algumas fotos da movimentação do embarque de carretas na balsa, coincidentemente faltou energia no local, ficando tudo as escuras, e assim que o ônibus da Açailândia que nos conduzia até Paraupebas embarcou, a energia voltou.
Percebi que a falta de energia não tinha sido casual e sim, uma estratégia usada pelos responsáveis de lotação das balsas, que não desejavam ser identificados nas fotos.
Tudo levando a crê que algo de errado está acontecendo naquele local, já que ao perguntar a um rapaz que trabalha na manutenção das balsas, e que por medida de segurança não citarei seu nome, de quem era a prioridade naquela travessia, e o mesmo me respondera que era dos transportes de passageiros.
Alguns motoristas de ônibus indignados com essa situação humilhante que já se arrasta por vários meses, sabendo que eu era jornalista, deixaram escapar que ali impera um "esquema" pesado favorecendo caminhoneiro, e que eles, os motoristas de ônibus não podem reclamar nada, porque eles ficam marcados.
Apelo para as autoridades deste estado que por gentileza, façam uma diligência naquela travessia do Mojú de surpresa, que com certeza, vai pegar alguém com a "boca na botija", quem sabe até, o "esquema" que escapuliu da boca de alguns motoristas, seja a "indústria do Propinoduto".
Não custa nada os órgãos públicos federal e estadual procurar apurar essa nossa denúncia.
Texto e fotos do jornalista Valter Desiderio Barreto.
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