Planilha obtida pelo JN detalha cem contratos assinados na última década.
Documento foi anexado como prova ao processo da Lava Jato.
Uma planilha obtida pela TV Globo comprova que os contratos firmados
nos últimos dez anos entre a Petrobras e as empreiteiras investigadas
pela Operação Lava Jato somam R$ 78,7 bilhões.
Segundo reportagem veiculada nesta terça-feira (23) pelo Jornal Nacional, o documento, que reúne cem obras, foi entregue pela estatal aos investigadores e, depois disso, anexado como prova no processo que apura a participação de dirigentes da construtora Engevix no esquema de lavagem de dinheiro e corrupção desmontado pela Polícia Federal (PF).
O valor é quase oito vezes maior do que os cerca de R$ 10 bilhões que foram movimentados pelo esquema de lavagem de dinheiro, segundo os investigadores.
O vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, acusado de ser o principal responsável da empresa no esquema.
Segundo a reportagem, a planilha traz os contratos firmados diretamente pela Petrobras com a Engevix e com as demais empresas investigadas, ou com consórcios dos quais as empreiteiras faziam parte.
Desde 14 de novembro, 25 pessoas ligadas ao esquema foram presas pela PF na sétima fase da Lava Jato.
Entre elas estão executivos e funcionários de empresas apontadas como integrantes de um cartel que fraudava licitações e pagava propina a diretores da Petrobras.
Até o momento, 39 investigados se tornaram réus no processo – 27 ligados às empreiteiras.
Em fevereiro de 2015, os primeiros depoimentos dos agora réus no processo serão colhidos e, segundo o Jornal Nacional, os executivos terão de explicar à Justiça Federal se houve pagamento de propina e lavagem de dinheiro em todos os contratos listados na planilha.
Segundo reportagem veiculada nesta terça-feira (23) pelo Jornal Nacional, o documento, que reúne cem obras, foi entregue pela estatal aos investigadores e, depois disso, anexado como prova no processo que apura a participação de dirigentes da construtora Engevix no esquema de lavagem de dinheiro e corrupção desmontado pela Polícia Federal (PF).
O valor é quase oito vezes maior do que os cerca de R$ 10 bilhões que foram movimentados pelo esquema de lavagem de dinheiro, segundo os investigadores.
O vice-presidente da Engevix, Gerson de Mello Almada, está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, acusado de ser o principal responsável da empresa no esquema.
Segundo a reportagem, a planilha traz os contratos firmados diretamente pela Petrobras com a Engevix e com as demais empresas investigadas, ou com consórcios dos quais as empreiteiras faziam parte.
Desde 14 de novembro, 25 pessoas ligadas ao esquema foram presas pela PF na sétima fase da Lava Jato.
Entre elas estão executivos e funcionários de empresas apontadas como integrantes de um cartel que fraudava licitações e pagava propina a diretores da Petrobras.
Até o momento, 39 investigados se tornaram réus no processo – 27 ligados às empreiteiras.
Em fevereiro de 2015, os primeiros depoimentos dos agora réus no processo serão colhidos e, segundo o Jornal Nacional, os executivos terão de explicar à Justiça Federal se houve pagamento de propina e lavagem de dinheiro em todos os contratos listados na planilha.
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