Amanda Mocellin, filha de um dos fundadores, foi presa quinta-feira (4).
Mulher teria furtado par de brincos e chamado funcionária de 'negrinha'.
Amanda Mocellin deixou a 16ª DP na tarde desta sexta-feira (5) em direção ao Complexo do Bangu (Foto: Matheus Rodrigues/ G1)
Ela foi presa na quinta-feira (4) por suspeita de furto de um par de brincos em uma loja na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Amanda também é acusada de injúria por preconceito.
Ela teria chamado uma das funcionárias da loja de “negrinha”.
“De fato, a conduta da requerente afronta a patente cruzada contra o preconceito, em prol da igualdade social.
Ademais, também há a imputação de crime contra o patrimônio, conduta grave, que vem aumentando de número de forma assustadora, exigindo rigor do Poder Judiciário”, afirmou o juiz na decisão.
saiba mais
O magistrado rejeitou a alegação da defesa de Amanda de que a sua conduta é decorrente do uso abusivo de álcool.
“A alegada conduta consistente em uso abusivo do álcool a demandar tratamento médico especializado necessita de melhor apreciação no caso concreto, razão pela qual, a cópia da declaração médica, por si só, é inapta a afastar a culpabilidade da indiciada”, concluiu o magistrado.
O Ministério Público estadual também manifestou-se pelo indeferimento do pedido de liberdade.
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária a porta de entrada feminina do sistema penitenciário é a Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário de Gericinó.
O G1 tentou contato com o advogado e a família de Amanda Mocellin, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário