Por Raquel Praconi Pinzon
O corpo do coronel reformado do
Exército Paulo Malhães foi encontrado na manhã de hoje (25), no sítio em que
ele morava, em Nova Iguaçu, com sinais de asfixia.
Há cerca de um mês, o
coronel havia prestado depoimento à Comissão Nacional da Verdade, relatando ter
participado de prisões e torturas e ter sido o responsável por
sumir com o corpo de Rubens Paiva, desaparecido em 1971.
Segundo
a viúva, Cristina Batista Malhãs, na quinta-feira (24) à noite o sítio da
família foi invadido por três homens que, estavam à procura de armas (o coronel
era um colecionador).
Cristina ainda contou que ela e o caseiro foram mantidos
amarrados e trancados em um cômodo.
Wadih
Damous, presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, assume
que a morte de Malhães pode ter sido uma queima de arquivo e defende que o
crime seja investigado a fundo.
“Ele foi um agente importante da repressão
política na época da ditadura e era detentor de muitas informações sobre fatos
que ocorreram nos bastidores naquela época”, justificou Damous.
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