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quinta-feira, abril 17, 2014

Empresário que matou mineira na Itália é condenado a prisão perpétua


Marília foi assassinada pelo chefe em 2013; eles tinham um relacionamento.


O réu confessou o crime e ainda pode recorrer da decisão.

Fernanda ResendeDo G1 Triângulo com informações da Ansa
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Marília Rodrigues Silva Martins foi encontrada morta, no escritório onde trabalhava (Foto: TV Integração/Reprodução)Marilia Rodrigues foi encontrada morta no escritório onde trabalhava (Foto: TV Integração/Reprodução)
O piloto e empresário italiano Claudio Grigoletto, acusado de matar a mineira Marilia Rodrigues, de 29 anos, foi condenado nesta quinta-feira (17) à prisão perpétua. 
O crime ocorreu no dia 29 de agosto de 2013 em Gambara, na Itália. 
A uberlandense estava grávida de quase cinco meses e o filho era do acusado, que era chefe dela.

Segundo informações divulgadas pelo site da Agência Italiana de Notícias (ANSA), a sentença foi dada em primeira instância por um tribunal de Brescia, no norte do país, após cinco horas de audiência e mais quatro de deliberação dos juízes. 
Mas o réu ainda pode recorrer da decisão.
A jovem apresentava ferimentos na nuca e no rosto. 
No local ainda havia forte cheiro de gás.
Na última segunda-feira (14) a mãe de Marilia, Natália Maria da Silva, viajou para a Itália para acompanhar a sentença. 
A reportagem do G1 entrou em contato com ela para saber mais sobre a condenação, e aguarda retorno.
Em conversas anteriores com a reportagem, Natália Silva disse que nada traria a filha de volta, mas que não abria mão da Justiça. 
Ela também acrescentou a importância da divulgação do fato para que outras tragédias semelhantes não aconteçam. “É uma situação triste e que dói muito ao ser relembrada. 
Minha filha era uma pessoa honesta, batalhadora e que saiu de casa para trabalhar e estudar e teve um triste fim”, disse.
Ainda segundo o site, Marilia era amante do acusado. 
Na época, Natália da Silva contou que o homem não dizia que estava casado, pelo contrário, afirmava para a jovem que estava separado.
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Mineira foi morta na Itália no fim do mês passado (Foto: Natália Maria da Silva/Arquivo Pessoal)Mineira foi morta na Itália no fim de agosto do ano passado (Foto: Natália Maria da Silva/Arquivo Pessoal)
Prisão do acusado
No mês passado, a ANSA divulgou parte do depoimento de Grigoletto sobre a morte da mineira. 
"Marília tinha uma tesoura nas mãos e tentou me atingir na garganta, então eu a peguei por um braço e a derrubei. 
Ela se chocou contra o batente da porta e começou a perder sangue da cabeça. 
Suas pernas tremiam, então eu coloquei as mãos no seu pescoço e o apertei", contou.
Chefe de mineira morta na Itália (Foto: Divulgação/ANSA)Chefe de mineira morta na Itália (Foto: ANSA/
Divulgação)
Segundo a ANSA, no depoimento Grigoletto disse: "Eu não queria acreditar naquilo que tinha feito, mas eu tinha consciência de tê-la matado. 
Quando percebi que estava morta, abri o gás da caldeira do escritório. 
Espalhei amônia e ácido clorídrico pelo corpo, depois peguei alguns jornais e tentei colocar fogo sobre ele", acrescentou.
Ainda no site constava que o italiano disse também que, antes de cometer o crime, pensou várias vezes em se matar por conta das dificuldades econômicas que enfrentava e porque estava cada vez mais difícil esconder o caso com a brasileira da sua esposa, com quem tem duas crianças.

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