Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

segunda-feira, abril 29, 2013

Em imagens inéditas, Bruno admite que sabia da morte de Eliza

Vídeo revela o que disse o ex-goleiro Bruno, durante o julgamento dele. Declarações foram cruciais no julgamento de Bola.



O ex-policial marcos aparecido dos santos, o Bola, foi condenado ontem a 22 anos de prisão, pelo assassinato de Eliza Samúdio, a ex-amante do goleiro Bruno.

A reportagem traz imagens exclusivas do depoimento de Bruno, durante o julgamento dele. 

Foi a primeira vez em que ele admitiu que sabia que Eliza estava morta.

As imagens inéditas que você vê no vídeo foram feitas durante o julgamento de Bruno. 

Chorando, o atleta admite, pela primeira vez, que sabia que Eliza estava morta.

O Fantástico mostra, com exclusividade, detalhes das declarações, que foram fundamentais no desfecho de outro julgamento: o do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, que terminou no sábado (27) à noite.

Durante todo o julgamento, Marcos Aparecido disse que era inocente, que foi preso injustamente e não respondeu à maioria das perguntas da acusação. 

Mas a participação dele no crime já havia sido relatada naquele mesmo Fórum.

Mas como foi o depoimento do principal personagem deste caso? O que Bruno falou sobre Bola e sobre o assassinato de Eliza Samudio?

Era 6 de março de  2013. Bruno estava no banco dos réus, acusado pelo assassinato de Eliza.

Juiz: O senhor sabia que Eliza Samudio ia ser executada?

Bruno: Eu não sabia, eu não mandei, Excelência, mas eu aceitei.


Eliza Samudio brigava na Justiça pelo reconhecimento de paternidade e pensão alimentícia para o filho que teve com o goleiro. 

Segundo as investigações, em 4 de junho de 2010, o então braço direito de Bruno, Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e um primo do goleiro, Jorge, menor de idade na época, pegaram Eliza e o filho em um hotel, no Rio de Janeiro. 

A perícia encontrou sangue dela no carro. Teria sido uma briga com o menor. Bruno revelou que viu os ferimentos.

Bruno: Estava com hematomas no rosto, Excelência.
Juiz: Ela estava com machucado na cabeça?


Bruno: Excelência, ela não estava sangrando, mas estava machucado sim senhora na cabeça.


Bruno afirmou que, depois, Eliza e o filho, Bruninho, foram levados para Minas Gerais. 

Ela ficou cinco dias no sítio do jogador, mas ele  negou que ela estivesse como refém. 

Disse que deu R$ 30 mil a Eliza e que, no dia 10 de junho, ela saiu de carro com o filho, Macarrão e Jorge. E que os dois voltaram apenas com a criança.

O jogador chorou ao contar: “Perguntei para eles: ‘Poxa, cadê a Eliza? Pelo amor de Deus, o que vocês fizeram com ela?’ Nesse momento o Macarrão falou assim: ‘Eu resolvi o problema. O tal problema que tanto te atormentava’”.

Bruno disse que ficou desesperado: “Chorei muito com medo de tudo que aconteceu. Falei com ele: ‘Macarrão, pelo amor de Deus, cara, o que você fez? Por que você fez isso? Não tinha necessidade, não, cara’”.

Segundo ele, o primo Jorge contou o que aconteceu: “Eles teriam ido a uma casa na região de Vespasiano e lá entregou a Eliza para um rapaz chamado Neném”.

E o advogado de Bruno perguntou: “O Macarrão, quando contratou a pessoa que chamou de Neném, estava se referindo a pessoa de Bola?

Bruno: Sim, senhor.

Bruno repetiu o que Jorge disse a ele sobre o rapaz, que seria Marcos Aparecido, o Bola: “Aí, o rapaz pediu que o Macarrão amarrasse a mão dela para frente. E deu uma gravata nela, enforcou. 

E o Macarrão pegou ainda e chutou as pernas da Eliza. E que ainda tinha esquartejado o corpo dela, que tinham jogado o corpo dela para os cachorros comerem”.

A polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de Bola, em uma chácara dele e no sítio de Bruno, mas não encontrou vestígios do corpo. 

 Os julgamentos dos três acusados do assassinato chegaram ao fim sem que um dos principais mistérios fosse esclarecido: onde estão os restos mortais de Eliza Samudio?

Bola, de quem era esperada a resposta, foi condenado a 22 anos de prisão. Macarrão, pegou 15 anos pelo homicídio.

Bruno foi condenado a 22 anos de prisão. O advogado também recorreu.

“Não é a ausência do corpo, é a incerteza da morte no caso da Eliza Samúdio que deixa mais complicada a situação desse processo”, diz o advogado Lúcio Adolfo.

Mas no julgamento Bruno considerou a morte de Eliza como certa
Juíza: O senhor acha que poderia ter evitado a morte de Eliza Samudio?
Bruno: Sim, senhor.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...