Zona do euro aprova resgate financeiro de € 10 bilhões ao Chipre.
Acordo prevê imposto sobre depósitos bancários em troca de empréstimo.
O Parlamento do Chipre
adiou para terça-feira a votação do plano que pretende levantar € 5,8
bilhões (US$ 7,6 bilhões) para o resgate de € 10 bilhões do país e que
pode atingir os pequenos poupadores.
Os ministros do Chipre se apressavam nesta segunda-feira (18) para revisar o plano de confisco de dinheiro em depósitos bancários como parte do resgate da União Europeia, em um esforço para garantir o apoio dos parlamentares na votação que estava marcada para o fim do dia, mas foi adiada.
Antes da votação no Parlamento, o governo estava trabalhando num plano para aliviar depositantes menores, direcionando a maior parte dos impostos para depósitos superiores a € 100 mil. O governo diz que o Chipre não tem escolha a não ser aceitar o resgate com o imposto sobre os depósitos ou então ir à falência.
A zona do euro indicou que as mudanças seriam aceitáveis desde que o
retorno de aproximadamente € 6 bilhões seja mantido. Se o Parlamento do
Chipre votar contra o acordo, a zona do euro poderia enfrentar um risco
real de ser arrastada de volta para a crise.
"Depende só do governo decidir se ele quer mudar a estrutura da contribuição do setor bancário", afirmou a autoridade do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen, que foi um pivô das negociações do final de semana.
Caixas esvaziados
Moradores da ilha esvaziaram os caixas eletrônicos durante o final de semana. A ação não apenas enfureceu os cipriotas, como assustou depositantes de economias mais fracas da zona do euro e investidores que temem um precedente que pode levar o mercado a uma nova agitação.
Bruxelas enfatizou que a medida é única para um país que representa apenas 0,2% da atividade econômica europeia.
O pior medo é de que poupadores em outros países europeus maiores fiquem ansiosos e comecem a retirar seus recursos dos bancos, embora não havia nenhum sinal imediato disso nesta segunda-feira.
O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, um conservador eleito apenas três semanas atrás, disse em discurso de TV que o imposto é uma alternativa para uma falência desordenada. É doloroso, mas "vai eventualmente estabilizar a economia e conduzi-la à recuperação".
Os ministros do Chipre se apressavam nesta segunda-feira (18) para revisar o plano de confisco de dinheiro em depósitos bancários como parte do resgate da União Europeia, em um esforço para garantir o apoio dos parlamentares na votação que estava marcada para o fim do dia, mas foi adiada.
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No final de semana, foi anunciado que o pequeno Chipre iria impor um
imposto sobre contas bancárias como parte do resgate. A condição,
contudo, rompe com práticas europeias anteriores, nas quais depósitos
eram invioláveis, e assustou o bloco monetário, fazendo o euro e os
mercados acionários caírem.Antes da votação no Parlamento, o governo estava trabalhando num plano para aliviar depositantes menores, direcionando a maior parte dos impostos para depósitos superiores a € 100 mil. O governo diz que o Chipre não tem escolha a não ser aceitar o resgate com o imposto sobre os depósitos ou então ir à falência.
Manifestantes
protestam enquanto o comboio do presidente do país,
Nicos Anastasiades,
chega ao Parlamento nesta segunda-feira
(18) em Nicosia, a capital do
país
(Foto: Yorgos Karahalis/Reuters)
"Depende só do governo decidir se ele quer mudar a estrutura da contribuição do setor bancário", afirmou a autoridade do Banco Central Europeu (BCE) Joerg Asmussen, que foi um pivô das negociações do final de semana.
Caixas esvaziados
Moradores da ilha esvaziaram os caixas eletrônicos durante o final de semana. A ação não apenas enfureceu os cipriotas, como assustou depositantes de economias mais fracas da zona do euro e investidores que temem um precedente que pode levar o mercado a uma nova agitação.
Bruxelas enfatizou que a medida é única para um país que representa apenas 0,2% da atividade econômica europeia.
O pior medo é de que poupadores em outros países europeus maiores fiquem ansiosos e comecem a retirar seus recursos dos bancos, embora não havia nenhum sinal imediato disso nesta segunda-feira.
O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, um conservador eleito apenas três semanas atrás, disse em discurso de TV que o imposto é uma alternativa para uma falência desordenada. É doloroso, mas "vai eventualmente estabilizar a economia e conduzi-la à recuperação".
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