Filmagem acontece sempre às segundas-feiras em Ribeirão Preto (SP).
Cerca de 300 pessoas protestaram durante culto evagélico esta semana.
Manifestantes ocuparam a rua em frente à sede da
Assembleia do Avivamento da Fé em Ribeirão para
protestar contra Feliciano (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)
Assembleia do Avivamento da Fé em Ribeirão para
protestar contra Feliciano (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)
Organizado pelo Facebook, o movimento conta com a participação de estudantes universitários, ativistas sociais, integrantes do movimento LGBT e simpatizantes. Um novo protesto - o terceiro na cidade - já está sendo marcado pela internet para segunda-feira (18), no mesmo local.
A assessoria do deputado informou que as aparições nos cultos em Ribeirão, que ocorrem sempre às segundas-feiras, podem ser canceladas até que as manifestações sejam cessadas. Há também a possibilidade de os cultos serem suspensos. "Estamos tentando conversar com essas pessoas para que não impeçam a nossa liberdade de realizar o culto. Os fiéis não podem ser prejudicados", disse o assessor de Feliciano, Wellington de Oliveira.
Feliciano causou polêmica em 2011, quando publicou declarações em seu Twitter sobre africanos e homossexuais. "Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome... etc", escreveu o deputado na ocasião. Ele também havia publicado na rede social que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição".
O novo presidente da Comissão dos Direitos Humanos é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF): um inquérito por homofobia e uma ação penal por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.
Após os protestos que vem sofrendo durante as aparições públicas, Feliciano divulgou em seu site uma nota em repúdio a qualquer ato de violência. A assessoria do parlamentar afirmou ainda que a agenda dele, atualizada diariamente em sua página na internet, não será mais divulgada por precaução.
O
deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP),
após ser confirmado
como presidente da
Comissão de Direitos Humanos
(Foto: Alexandra
Martins/Agência Câmara)
Nenhum comentário:
Postar um comentário