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sexta-feira, março 15, 2013

Deputado Feliciano cancela gravação de programa de TV após protestos

Filmagem acontece sempre às segundas-feiras em Ribeirão Preto (SP).
Cerca de 300 pessoas protestaram durante culto evagélico esta semana.

O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) cancelou a gravação de seu programa de televisão semanal, que aconteceria durante um culto evangélico na próxima segunda-feira (18), em Ribeirão Preto (SP), após ser alvo de protestos na cidade contra a recente eleição como presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara em Brasília (DF). A cerimônia religiosa, no entanto, será mantida.

Manifestantes repudiam permanência de Marco Feliciano na Comissão dos Direitos Humanos (Foto: Rodolfo Tiengo/G1) 
Manifestantes ocuparam a rua em frente à sede da
Assembleia do Avivamento da Fé em Ribeirão para
protestar contra Feliciano (Foto: Rodolfo Tiengo/G1)
 
 
Na última segunda-feira (11), cerca de 300 manifestantes se reuniram em frente à catedral da Assembleia de Deus Avivamento da Fé, igreja liderada pelo deputado, em Ribeirão. Com narizes de palhaço, tambores e cartazes com frases de efeito como “[Feliciano] não nos representa” e "Assassino dos direitos humanos", os participantes acusavam o deputado de ser racista e homofóbico, por causa de publicações polêmicas no Twitter.


Organizado pelo Facebook, o movimento conta com a participação de estudantes universitários, ativistas sociais, integrantes do movimento LGBT e simpatizantes. Um novo protesto - o terceiro na cidade - já está sendo marcado pela internet para segunda-feira (18), no mesmo local.

A assessoria do deputado informou que as aparições nos cultos em Ribeirão, que ocorrem sempre às segundas-feiras, podem ser canceladas até que as manifestações sejam cessadas. Há também a possibilidade de os cultos serem suspensos. "Estamos tentando conversar com essas pessoas para que não impeçam a nossa liberdade de realizar o culto. Os fiéis não podem ser prejudicados", disse o assessor de Feliciano, Wellington de Oliveira.

Polêmica

Feliciano causou polêmica em 2011, quando publicou declarações em seu Twitter sobre africanos e homossexuais. "Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome... etc", escreveu o deputado na ocasião. Ele também havia publicado na rede social que "a podridão dos sentimentos dos homoafetivos leva ao ódio, ao crime e à rejeição".


O novo presidente da Comissão dos Direitos Humanos é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF): um inquérito por homofobia e uma ação penal por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.
 
Após os protestos que vem sofrendo durante as aparições públicas, Feliciano divulgou em seu site uma nota em repúdio a qualquer ato de violência. A assessoria do parlamentar afirmou ainda que a agenda dele, atualizada diariamente em sua página na internet, não será mais divulgada por precaução.
O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), após ser confirmado como presidente da Comissão de Direitos Humanos (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara) 
O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), 
após ser confirmado como presidente da 
Comissão de Direitos Humanos 
(Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)

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