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quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Procon recebe centenas de queixas contra a Eletromil



FORÇA-TAREFA

Diretoria montou esquema especial para atender clientes lesados pela loja

Até o final da manhã de ontem, quase 400 clientes da loja de compras premiadas Eletromil já haviam procurado o Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon), em Belém, para denunciar o estabelecimento. A maioria eram clientes de uma das filiais da loja, no conjunto Cidade Nova, em Ananindeua. No segundo dia, pela manhã, o Procon distribuiu 175 senhas para o atendimento específico dos consumidores lesados pela Eletromil. Na segunda-feira, 6, já tinham sido registradas 200 denúncias. "Desde ontem (segunda), quando começamos a receber clientes da Eletromil, montamos uma verdadeira força-tarefa para dar conta dessa demanda. Nossa intenção é quantificar os casos para encaminhar ao Ministério Público, que vai mover uma ação coletiva contra a loja", informou Karla Barbosa, coordenadora do Procon.

A expectativa do Procon é que o volume de denúncias aumente ao longo da semana. Por isso, funcionários de outros setores foram deslocados para o atendimento. "Com a divulgação, pela imprensa, de que as lojas foram fechadas, todo mundo que tinha contrato com a Eletromil deve nos procurar. O reforço foi necessário porque os outros atendimentos não poderiam ficar prejudicados", afirmou. De acordo com a coordenadora do Procon, o ideal é que os consumidores procurem o serviço em suas cidades. "Aconselhamos que somente os consumidores daqueles municípios onde, de fato, não tem atendimento do Procon procurem o serviço na capital."

Ontem de manhã, consumidores que se dizem lesados pela loja de compras premiadas praticamente lotaram a sala de atendimento do Procon, em Belém. Rosália Costa, que é vendedora autônoma, estima que o seu prejuízo seja de aproximadamente R$ 8 mil. Cliente da Eletromil há quatro anos, ela estava na segunda compra. Na primeira, chegou a ser premiada e resgatou parte do dinheiro. "Estava pagando uma moto e fui sorteada, como optei por receber o valor em dinheiro e não o prêmio eles descontavam uma parte", contou. Dessa vez, Rosália estava pagando duas motocicletas e teme perder o valor investido. A situação é parecida com a da dona de casa Maria da Paz. A diferença é que a dona de casa nunca recebeu um centavo da loja. "Estava pagando desde 2009 e nunca fui premiada. Meu medo agora é perder tudo que já paguei. Era um investimento e, com certeza, vai fazer muita falta."

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