por Alexandre Garcia
O Brasil quer pensar com a própria cabeça, mas está carregando um fardo pesado na política externa. Há pouco, em Cuba, foi um fiasco. O presidente Lula chegou horas após a morte de um dissidente, um prisioneiro político e justificou dizendo que ele se deixou morrer.
Mais tarde, tentou corrigir, dizendo que o Brasil não se mete em negócios internos de outros países. Recém tinha se metido até o pescoço em Honduras. Dois dias antes, tinha exigido do novo governo de Honduras que desse anistia aquele Zelaya aprendiz de Chávez.
O Brasil apoiou a senhora Cristina Kirchner para desviar das acusações de corrupção, recriando as Malvinas. Tudo bem que a Inglaterra está longe e as Malvinas estão a 600 quilômetros da costa, mas tem uma colônia europeia, a Guiana Francesa, que faz fronteira com o Amapá e não consta que o presidente Lula tenha falado alguma coisa ao presidente Sarkozy, além de querer comprar aviões.
Em relação ao Ahmadnejad, o argumento do Brasil é o mesmo usado para Hugo Chávez: pessoas desse jeito não se coloca contra a parede, devem ser tratadas de forma cautelosa.
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