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quarta-feira, junho 24, 2009

Vale vai investir na produção de biodiesel

Consórcio será o maior produtor de óleo de palma das Américas
A Vale acaba de dar mais um passo em busca de uma matriz energética mais sustentável. A empresa anuncia hoje (24/06) o consórcio com a Biopalma da Amazônia S.A para produzir óleo de palma, matéria-prima para obtenção de biodiesel a partir de 2014, no centro-norte do estado do Pará. O consórcio será o maior produtor de óleo de palma das Américas e investirá cerca de US$ 500 milhões no projeto. O investimento da Vale será de US$ 305 milhões, que engloba a participação no consórcio e também a implantação e operação da planta de biodiesel, que será 100% Vale. Com essa parceria, a Vale vai utilizar parcela da produção de óleo de palma para produção de biodiesel, combustível que irá alimentar toda a frota de 216 locomotivas do Sistema Norte, bem como máquinas e equipamentos de grande porte das minas de Carajás. Estima-se que a produção anual de óleo seja de 500 mil toneladas. Parte dessa produção será transformada em 160 mil toneladas de biodiesel para a Vale, que serão utilizadas para auto-consumo. O restante do óleo de palma produzido será comercializado pela Biopalma. Este volume de biodiesel corresponde à redução de cerca de 12 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera durante a duração do projeto, em relação às emissões do diesel comum, desconsideradas as emissões relativas à cadeia produtiva do biodiesel. Esse quantitativo corresponde à emissão de mais de 200 mil carros circulando no mesmo período. O consórcio, que tem 41% de participação da Vale, vai gerar cerca de 6 mil empregos diretos no campo e a possibilidade de renda para 2 mil famílias de pequenos produtores. O empreendimento abrange uma área de cerca de 130 mil hectares, numa região que possui um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Deste total, serão usados 60 mil hectares para o plantio da palma, totalizando 9,3 milhões de mudas até 2013. Essa área corresponde a aproximadamente 49 mil campos de futebol das dimensões do Maracanã. O restante (70 mil ha) será protegido e recuperado pelo consórcio. Com isso, a Vale contribuirá para a recuperação e a conservação de ecossistemas do bioma Amazônico, estabelecendo na região referência para essas práticas. A partir de 2014, a Vale utilizará a mistura B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) na Estrada de Ferro Carajás e em algumas operações de mineração do Sistema Norte. A parceria com a Biopalma vai permitir que a Vale se torne autosuficiente na produção do B20. Ao mesmo tempo, a empresa irá conseguir se antecipar à regulamentação que prevê o uso do B20 para 2020. Em 2008, o consumo de óleo diesel puro da Vale no Brasil foi de 940 milhões de litros, sendo 336 milhões nas unidades do Sistema Norte. O volume de biodiesel puro (B100 – sem mistura com diesel) consumido no ano foi 19 milhões de litros, sendo 7 milhões no Sistema Norte. Biodiesel Nos últimos anos, a Vale utiliza o biodiesel em suas operações em diferentes concentrações. Veja o histórico abaixo: • 2007 - Vale se antecipa à Lei Federal 11.907/05 e passa a utilizar o B2 (mistura 2% de biodiesel e 98% de diesel comum) em suas locomotivas, caminhões fora-de-estrada e na geração elétrica e, além disso, firma parceria com a Petrobras para uso do B20 (20% de biodiesel e 80% de diesel comum) nas locomotivas das estradas de ferro Vitória a Minas e Carajás. A Vale utilizou a mistura B20 até dezembro do mesmo ano;
• 2008 – O B2 é substituído pelo B3 (3% biodiesel e 97% diesel comum);
• 2009 - Assinatura do contrato Vale e Biopalma para produção de óleo de palma, para posterior transformação em biodiesel. Já foi realizado o plantio de 800 mil mudas em 5.000 hectares e estão sendo preparadas mais de 2 milhões e 300 mil mudas de palma para o plantio de 12.500 hectares no início de 2010;
• 2011 – Será realizada a colheita dos primeiros frutos e a produção do óleo;
• 2014 – Produção do biodiesel. A Vale se tornará autosuficiente na produção do combustível e, com isso, passará a utilizar o B20, antecipando-se à legislação. Trem Flex Em 2009, a Vale lançou o projeto Bicombustível, que prevê mistura, em fase de testes, de gás natural e diesel em suas locomotivas, com concentrações do gás variando entre 50% e 70%. Os testes começaram na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), uma das ferrovias mais produtivas e eficientes do mundo. Estima-se que, com o uso futuro de gás nas locomotivas das ferrovias EFVM e Estrada de Ferro Carajás (EFC), deixarão de ser emitidas 73 mil toneladas de CO2 equivalente na atmosfera por ano. Com a utilização de gás natural nas locomotivas, a Vale vai evitar uma emissão de CO2 equivalente superior ao que deixou de ser emitido por toda a empresa com o uso das misturas de biodiesel B2 e B3 (71 mil toneladas de CO2 equivalente) em 2008 em locomotivas, caminhões fora-de-estrada e na geração elétrica. Investimentos socioambientais A gestão socioambientalmente responsável faz parte da estratégia da Vale. Em 2009, a empresa vai investir US$ 900 milhões nesta área – o mesmo valor investido em 2008. Hoje, a Vale e suas controladas e coligadas protegem ou ajudam a proteger, com parceiros, quase 2 milhões de hectares. São quase 3 bilhões de árvores conservadas em todo o mundo, o que equivale a 13 vezes a área do município de São Paulo ou a 14 árvores para cada brasileiro. Nos últimos dois anos, a Vale plantou 15,5 milhões de árvores. Só em 2009, serão plantadas pelo menos 5 milhões de árvores e outras 6 milhões estão naturalmente crescendo em áreas que a Vale protege ou recupera. Ao todo, serão 11 milhões de novas árvores somente este ano. A Vale foi também a primeira mineradora do mundo a zerar o seu footprint . Ou seja, hoje a área recuperada ou plantada pela empresa é igual ou superior àquela utilizada para suas atividades de mineração. No Brasil, a Vale recupera ou planta 1,4 hectare para cada um impactado e, até o fim de 2009, esta proporção será de um para um em todas as suas operações no mundo. Biopalma Sediada em Belém, a empresa foi constituída em 2007 com o objetivo de produzir o óleo de palma e seus derivados para atender, prioritariamente, indústrias dos setores alimentício, de cuidados pessoais e de higiene, além de destinar parte da sua produção para a elaboração de biodiesel. Consórcio em números
Até 2010 Projeto de US$ 500 milhões, mais de US$ 120 milhões já investidos até abril de 2009 Cerca de 130.000 ha de terras adquiridas, sendo 60 mil ha (5 mil já plantados) para plantio e 70 mil para preservação Viveiro para 12.500 ha para plantio em 2010 Um polo em funcionamento - Moju
Até 2022 (maturidade) Seis pólos e seis usinas 36 MW de co-geração de energia nas seis usinas Produção de cerca de 500 mil toneladas de óleo de palma Mais de 6 mil empregos diretos gerados 15 mil ha de agricultura familiar, envolvendo até 2 mil famílias.

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