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segunda-feira, junho 01, 2009

Avião da Air France desaparece sobre o Atlântico após decolar do Rio

Um Airbus da Air France com 228 pessoas a bordo que fazia a viagem entre Rio de Janeiro e Paris desapareceu dos monitores de radar nesta segunda-feira quando sobrevoava o Oceano Atlântico, provavelmente depois de ter sido fulminado por um raio, segundo a hipótese com que trabalha a companhia aérea francesa.
"Trata-se provavelmente de uma tragédia aérea. Toda a companhia pensa nos familiares, com os quais compartilha a dor", disse o diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, em entrevista à imprensa no aeroporto parisiense de Roissy, onde deveria ter pousado o avião.
A hipótese mais provável para o desaparecimento do radar do Airbus A330 é que a aeronave tenha sido atingida por um raio, afirmou Francois Brousse, diretor de Comunicação da companhia aérea francesa.
"O mais provável é que o avião tenha sido atingido por um raio", declarou Brousse à imprensa.
"O avião entrou em uma zona de tempestades com fortes turbulências, que provocaram falhas", acrescentou.
O Airbus entrou na zona de tempestade às 2H00 GMT (23H00 de Brasília, domingo) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2H14 GMT (23H14 de Brasília), informou a Air France.
Em declarações à AFP, o ministro francês de Transportes, Jean-Louis Borloo, precisou que a maioria de passageiros eram brasileiros. Pelo menos 40 franceses e 25 alemães estavam no aparelho.
Previamente, Borloo havia descartado a possibilidade de sequestro privilegiando a "hipótese de acidente".
O aperelho "não foi detectado pelo controle aéreo marroquino", afirmou uma fonte oficial do Marrocos, cujo espaço aéreo deveria ter sido cruzado pelo avião.
A Air France afirmou ter detectado "avaria do circuito elétrico" às O2H14 GMT.
A aeronave levava 216 passageiros - 126 homens, 82 mulheres, sete crianças e um bebê - e 12 tripulantes a bordo.
Uma fonte aeroportuária em Paris informou que o avião desapareceu dos radares às 6H00 GMT (3H00 de Brasília), sobre o Oceano Atlântico, depois de ter afirmado, num primeiro momento, que havia desaparecido perto da costa brasileira.
O avião, um Airbus A330, decolou do Rio de Janeiro às 19H00 de domingo e deveria pousar às 11H10 de Paris (6H10 de Brasília) no aeroporto Charles de Gaulle.
Entre Rio e Paris são 9.145 km e o voo dura aproximadamente 10 horas e 20 minutos, quase todo sobre o Atlântico.
Outra fonte do aeroporto parisiense declarou à AFP que não há nenhuma esperança para o avião da Air France.
"Em sua última comunicação, o capitão de bordo afirmou que aconteceram turbulências e depois o contato foi perdido", afirmou esta fonte, que pediu anonimato.
Aviões da Força Aérea do Brasil iniciaram as buscas à aeronave a partir da ilha de Fernando de Noronha, informou a Aeronáutica.
Um porta-voz da Aeronáutica explicou que a aeronave já não foi vista pelos radares na Ilha do Sal, no Oceano Atlântico, e por isto a Força Aérea foi mobilizada para iniciar as operações de busca.
"Quando as aeronaves cruzam o Atlântico, fazem contatos por rádio para informar sua posição. O último contato deste avião aconteceu à 1H30 GMT (22h30 de Brasília). Outro contato por rádio foi programado para as 2H20, mas já esta comunicação já não foi possível", afirmou o porta-voz.
A Aeronáutica então iniciou uma busca eletrônica da aeronave, tentando diversas frequências de rádio. Quando o avião não foi detectado pelo radar da Ilha do Sal, a Força Aérea decidiu preparar a operação de busca e salvamento.
A Força Aérea enviou dois aviões para sobrevoar a zona do Oceano Atlântico ao noroeste da ilha de Fernando de Noronha. Uma das aeronaves decolou do aeroporto de Salvador e outra de uma base aérea de Recife.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, pediu ao governo que faça todo o possível para encontrar o rastro do avião, anunciou o Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa.
"Informado esta manhã da perda de contato com um Airbus A330 da Air France, o presidente da República expressou sua profunda inquietação", afirma um comunicado da presidência.
O aeroporto parisiense criou uma célula de crise durante a manhã, assim como o aeroporto Tom Jobim no Rio de Janeiro, que deve receber as famílias dos passageiros e dar informações sobre o voo.

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