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sexta-feira, março 20, 2009

FUNDAÇÃO CURRO VELHO: UM CANAL DE INCLUSÃO SOCIAL NO PARÁ


Todos artistas, atentos as palestras

Ney Viola, cantor e compositor de Abaetetuba

Keila Sadroch, atriz

Secretário de Estado de Cultura Edilson Moura
Afonso Brito, ator.

Aldelice Otteloo, palestrante






A Fundação Curro Velho é uma instituição de direito público, que integra a administração indireta, do Governo do Estado do Pará, foi criada pela Lei nº. 5.628, de 19/12/1990. Desde 2007 vinculada a Secretaria de Estado de Cultura. 

A FCV mantém, efetivamente, atividades de iniciação às artes e aos ofícios criativos, em estruturas físicas localizadas na Rua Professor Nelson Ribeiro, 287 (prédio-sede e anexo) e na Avenida Nazaré, - Casa da Linguagem. 

Também desenvolve ações estratégicas de integração regional, atuando de modo descentralizado, nos bairros de Belém e nos pólos de integração regional, com ações diretas em municípios, comunidades tradicionais, quilombos e tribos indígenas, para tanto, utiliza espaços indicados por parceiros como: Prefeituras, ONGS, associações comunitárias, movimentos sociais, escolas, pontos de cultura e demais agentes culturais. 

A FCV também investe na criação e desenvolvimento de produtos e serviços culturais inovadores, os quais são oportunidades de geração de trabalho e renda, prioritariamente, para a juventude, no contexto da economia solidária para promoção do desenvolvimento territorial com base na sustentabilidade ambiental e humana.

A MISSÃO:

Desenvolver políticas públicas, por meio da educação não formal, no âmbito da cultura, da arte e do ofício; na perspectiva local e global; assegurando a participação democrática e a cooperação entre os povos; priorizando crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social; sociedades indígenas e comunidades tradicionais; segundo princípios de fortalecimento da identidade cultural, de respeito à diversidade e de relação sustentável como o meio ambiente amazônico.

VISÃO DE FUTURO:

Ser referência em qualidade de serviços e excelência em atendimentos educativos e culturais, gerando oportunidades, na Amazônia, para a iniciação, formação e o desenvolvimento pleno das artes, dos ofícios criativos e da cidadania; por meio da inclusão social e da valorização do meio ambiente.
A contribuição da Educação não-formal para a construção da cidadania. 

É preciso deixar claro desde o início: Educação não-formal é um conceito que precisa ser identificado com E maiúsculo, de modo a não deixar qualquer suposição de que se trata de modalidade inferior, menos nobre ou amadora!

Em nosso país, não é possível falar em “resgate” da cidadania. Nunca tivemos CIDADANIA PLENA e, por isso a questão real é a CONSTRUÇÃO da cidadania.
A Educação não-formal é uma das “esquinas” utilizadas por muita gente séria para poder combater esse BOM COMBATE: construir uma cidadania a ser COLETIVAMENTE FRUÍDA, marcada pela justiça e pela paz.

O PAPEL DO ARTISTA:

“O real dever do artista é salvar o sonho”, diz Modigliani. E o sonho, em um mundo mercantilizado, torna mercantil o próprio sonho. Sonho de consumo, de possuir como sinônimo de felicidade: bem distante do sonho apregoado por Modigliani. “Sonho de artista, da arte revelando um mundo e criando outro, como queria Octávio Paz”.

CONSIDERANDO QUE A ARTE:

É uma forma universal de expressão e comunicação, que preserva e promove a diversidade e a identidade cultural e espiritual das sociedades, reforçando o sentido de pertencimento à humanidade; é inseparável do ato de viver, e se justifica pelo seu próprio existir, não devendo estar a serviço de qualquer ideologia, nem ser ferramenta ou instrumento do que quer que seja; contribui para formar comunidades de emoção, unindo as pessoas pelo afeto e pela solidariedade; tem papel fundamental na reorganização do tecido social, desfeito pela mercantilização das relações, pelo individualismo e pela violência; possibilita a vivência criativa, abrindo uma trilha para o reencantamento do mundo; é um patrimônio da humanidade e um campo de integração e aproximação entre os povos; é uma linguagem privilegiada na comunicação entre os jovens, quando eles mais carecem de mitos fundadores e orientações para buscas profissionais e existenciais; pode ser praticada com prazer, alegria e humor, possibilitando a vivência criativa, o sonho e a utopia; pode estimular a capacidade de indignação frente às injustiças sociais e é inspiradora de mudanças de atitudes no papel da sociedade civil; abre caminhos para a reinvenção do mundo.

É RESPONSABILIDADE DO ARTISTA:

Estimular o diálogo com todas as correntes de pensamento e da criação artística, valorizando os processos criativos existentes na sociedade, não cedendo a pressões oriundas do mercado, do poder, das ideologias ou qualquer discriminação de caráter cultural.

Foi com essas reflexões que nos dias 17, 18 e 19 do mês em curso, que mais de uma centena de artistas que promovem oficinas dentro de suas especialidades em todo estado do Pará através da FCV, tive a honra de participar pela primeira vez do “ENCONTRO DE EDUCADORES DA FUNDAÇÃO CURRO VELHO”, cujo tema central foi: “APONTAMOS CAMINHOS, EMBORA NÃO TENHAMOS RESPOSTAS”. 

Aonde diversos palestrantes cada um com suas características próprias, nos conduziram ao caminho da CAPACITAÇÃO, com o objetivo de nos prepararmos para a jornada de oficinas que a Fundação começará a partir deste 2º bimestre em várias cidades do Pará. Senti-me bastante honrado por ter recebido o convite da equipe técnica que administra esta Fundação para fazer parte do corpo docente da mesma como instrutor de oficina dentro da minha especialidade artística que é CONFECÇÃO DE ARTEFATOS DE GRÃOS DE AÇAÍ. 

No encerramento do Encontro, tivemos a presença do Secretário de Estado de Cultura Edílson Moura, que nos contemplou com notícias alvissareiras sobre diversos projetos e ações voltados para o fomento da cultura no estado do Pará, priorizando a valorização dos artistas que se dedicam diuturnamente para preservarem a cultura do povo brasileiro e em suas diversas manifestações das artes populares. 
Por Valter Desiderio Barreto - Diretor Presidente do Jornal Boca no Trombone do Estado do Pará.

Um comentário:

Anônimo disse...

A vida é feita de caminhos...caminhos que levam,
caminhos que trazem sonhos, alegrias,tristezas,amores, esperanças...
De qualquer forma, nada vem ou vai sem caminho.
O caminho é parte integrante de nossas vidas.
já buscávamos percorrer caminhos.
Nossos primeiros passos foram treinados...
e aperfeiçoados para conquistar caminhos...
Outros se perdem pelo caminho.
Uns tiveram tudo para caminhar...
Outros, muita dificuldade para chegar.
E chegaremos ao ponto final,certamente fomos feitos para abrir caminhos,romper barreiras, ultrapassar limites e vencer.
Deus, na sua infinita misericórdia,não nos abandonaria num deserto de incertezas.
Não nos deixaria à beira do caminho,condenando-nos a um fim sem propósitos.
Ele nos preparou um caminho que nos levará de volta para casa...Só existe um único caminho que tem o poder para mudar O rumo da nossa história. Esse caminho é fonte de Vida para os que Nele confiam..... Siga os passos daquele que pode te conduzir para um caminho de paz e de um mundo melhor para esta comunidade que tanto necessita ...O protagonista da Vida é você."Que DEUS ilumine nesta luta !!!

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