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sexta-feira, julho 18, 2008

PROCURADORIA INVESTIGA DENÚNCIA DE PROTÓGENES SOBRE OBSTRUÇÃO NA SATIAGRAHA.


da Folha Online
O Ministério Público Federal em São Paulo abriu procedimento administrativo nesta sexta-feira para apurar se as investigações da Operação Satiagraha, da Polícia Federal, sofreram obstrução. O procedimento foi instaurado a pedido dos procuradores da República República Anamara Osório Silva e Rodrigo de Grandis com base em representação feita pelo delegado Protógenes Queiroz, que deve encerrar hoje o relatório da operação.
Segundo a Procuradoria, Protógenes diz na representação que foi afastado das investigações e reclamou, principalmente, da falta de recursos humanos e materiais para a condução da investigação.
O procedimento administrativo foi distribuído ao procurador Roberto Antonio Dassié Diana, coordenador do grupo de controle externo do Ministério Público Federal em São Paulo.
Protógenes Queiroz diz em representação que foi afastado das investigações
Segundo a PF, Protógenes deixou o caso para realizar um curso obrigatório para todos os delegados que já têm pelo menos dez anos de serviço. Segundo reportagem da Folha publicada na quarta-feira (16), o delegado foi "convidado" pela direção geral da PF a se afastar das investigações por causa de supostos excessos cometidos durante a operação.
Para comprovar que Protógenes não foi forçado a se afastar das investigações, a PF divulgou ontem trechos da reunião realizada na segunda-feira (14) em São Paulo na qual foi definida a sua saída.
Interlocutores informaram que o acerto para a divulgação dos trechos foi feito ontem pela manhã, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o ministro Tarso Genro (Justiça) e o diretor-geral em exercício da PF, Romero Menezes, numa reunião no Palácio do Planalto. No entanto, foram necessárias algumas horas para que a PF pudesse selecionar os trechos que deveriam ser divulgados à imprensa.
Oficialmente, a justificativa para a necessidade de haver uma seleção dos trechos é porque a reunião durou cerca de três horas e tratou de uma série de temas --inclusive alguns considerados sigilosos pelo governo.
Porém, os trechos que interessam para divulgação são os que dizem respeito diretamente ao fato de Protógenes dar a entender que quer deixar as investigações e que pretende fazer um curso de reciclagem na academia de polícia.
Em nota, a Procuradoria informa que, no início da semana, o diretor de Combate ao Crime Organizado da PF, Roberto Troncon, já havia se comprometido a entregar a íntegra da gravação. Para a Procuradoria, a gravação será um dos elementos que poderão ser usados para instruir a investigação.

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