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sexta-feira, julho 18, 2008

DELEGADO DIZ QUE FITA DIVULGADA PELA PF TEVE SENTIDO "ADULTERADO".

da Folha Online
O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz disse a interlocutores que a fita divulgada nesta quinta-feira (17) pela direção geral da PF foi uma "adulteração" do conteúdo, revela reportagem de Rubens Valente publicada na Folha (íntegra disponível para assinantes do UOL).
Na reunião, ocorrida na última segunda-feira na Superintendência da PF, em São Paulo, foi definida a saída de Queiroz e de outros dois delegados --Karina Murakami Souza e Carlos Eduardo Pelegrini Magro-- do comando da Operação Satiagraha.
O delegado relatou aos interlocutores que a direção da PF promoveu o afastamento dos delegados e "filtrou" as informações para "induzir a erro" o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cobrado por colegas da PF sobre a fala de Lula que o citou como "sujeito" que deveria dar "explicações", o delegado respondeu que planeja fazer uma declaração pública hoje à imprensa, na sede da Superintendência de São Paulo.
O delegado e o procurador da República que atua no caso, Rodrigo De Grandis, requisitaram uma cópia da fita à PF, mas não foram atendidos. A Comissão de Defesa Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara decidiu requisitar a íntegra do áudio, segundo informações do blog do Josias.
Conflito na PF
Segundo reportagem da Folha publicada ontem, Protógenes foi "convidado" pela direção geral da PF a se afastar das investigações por causa de supostos excessos cometidos durante a operação.
A Folha Online apurou que a idéia de divulgar a gravação foi apresentada a Lula na reunião desta quinta-feira com o ministro da Justiça e o diretor-geral em exercício da PF, Romero Menezes. A idéia era usar a gravação para mostrar que Protógenes saiu da investigação por decisão própria e acabar com as insinuações de que houve pressão para ele se afastar.
Oficialmente, a justificativa para a necessidade de haver uma seleção dos trechos é porque a reunião, realizada na Polícia Federal, durou cerca de três horas e tratou de uma série de temas --inclusive alguns considerados sigilosos pelo governo.
Porém, os trechos que interessam para divulgação são os que dizem respeito diretamente ao fato de Protógenes dar a entender que quer deixar as investigações e que pretende fazer um curso de reciclagem na academia de polícia.
Ontem, a PF convidou os delegados Karina Murakami e Carlos Eduardo Magro a retomarem as investigações da Operação Satiagraha.
Operação Satiagraha
Comandada por Protógenes, a operação foi criticada pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, pelo fato de a prisão dos investigados, surpreendidos em suas casas na madrugada do último dia 8, ter sido mostrada na TV.
Mendes classificou a ação da PF de "espetacularização" também pelo uso de algemas nos presos.
Na operação, foram presos o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, o investidor Naji Nahas e mais 14 pessoas, investigados pela suposta prática dos crimes em operações financeiras.
O Ministério Público Federal acusa o grupo do banqueiro Daniel Dantas de ter movimentado, entre 1992 e 2004, quase US$ 2 bilhões por meio do Opportunity Fund, uma offshore no paraíso fiscal das Ilhas Cayman, no Caribe. Dantas foi preso no Rio, juntamente com sua mulher --tida como "laranja" do marido--, a irmã dele e o cunhado.

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