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segunda-feira, junho 02, 2008

DELEGADO DIZ QUE POLICIAIS CIVIS E FEDERAIS CORREM RISCO.

Responsável por denúncias de corrupção já sofreu atentado a bala.
'O chefe de polícia faz aquilo que o governador quer', disse ao Fantástico.
Do G1, no Rio, com informações do Fantástico

Responsável pelas denúncias de corrupção que abalaram a polícia no estado do Rio, o delegado Alexandre Neto, de 49 anos, que já escapou de um atentado a bala, afirmou em entrevista ao Fantástico, neste domingo (1°), que policiais civis e federais envolvidos na investigação também estão correndo risco de morte.

"Eu me preocupo não só comigo, mas com meus colegas que colaboraram com essas investigações, não só da Polícia Civil como da Polícia Federal. Não tenho raciocinar muito para chegar à conclusão de que os maiores interessados são os meus algozes, aqueles que sofreram e estão sofrendo prejuízo moral, ético e até disciplinar e criminal pelas denúncias que foram feitas", disse o delegado, que contou como saiu vivo do atentado.

"Agradeço muito a Deus por estar vivo. Eu estava dentro do carro. Tinha acabado de entrar. Quando ia enfiar a chave na ignição, vi um carro prata se aproximando. Ouvi o primeiro estampido. Eu me abaixei. Num ato reflexo, mantive a mão no volante. O tiro atravessou o volante. Perdi um dedo, na mão direita. Consegui me abrigar entre o volante e a porta. Isso fez com que eu me salvasse".
Na última semana, uma denúncia do Ministério Público Federal expôs o envolvimento de ex-integrantes da cúpula da polícia em crimes como lavagem de dinheiro, formação de quadrilha armada e contrabando. O ex-governador do Rio Anthony Garotinho e o deputado estadual Álvaro Lins estavam entre os 16 denunciad

Dinheiro vivo
Segundo o delegado, no esquema que denunciou, os delegados recebiam dinheiro vivo. Mas, segundo ele, não só de banda pobre é feita a polícia do Rio
“Temos excelentes colegas e temos os colegas que aceitaram participar dessa organização montada pelo doutor Álvaro Lins, com o total apoio do então governador Anthony Garotinho, ele é que era o principal responsável, até porque foi secretário de segurança. Assim, tem de ser responsabilizado por tudo aquilo que aconteceu”, afirmou.
“Não sou um denuncista. Eu me considero um delegado que quer ver uma polícia melhor, bem remunerada, com colegas ganhando bem, sem ter de precisar aderir a qualquer esquema de corrupção, que é montado de cima para baixo. Nunca é montado de baixo para cima. Ou seja: o chefe de polícia faz aquilo que o governador quer. Se o governador não quiser, não acontece”.

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