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sexta-feira, abril 18, 2008

DELEGADO CONFIRMA INDICIAMENTO DE PAI E MADRASTA DE ISABELLA.

Delegado confirma indiciamento de pai e de madrasta de Isabella
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da Folha Online
O pai e a madrasta de Isabella Nardoni sairão do 9º DP (Carandiru) indiciados pela morte da menina, afirmou no início da noite desta sexta-feira o delegado Aldo Galiano Júnior, diretor do Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital). Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá estão na delegacia desde a manhã de hoje para prestar o segundo depoimento desde que o assassinato da criança, em 29 de março último.
Assista à entrevista com o delegado
Com o indiciamento, eles se tornam oficialmente suspeitos da morte da menina. Reportagem de André Caramante, da Folha, publicada na Folha Online na última terça-feira (15) revelou que, para a Polícia Civil e para o Ministério Público, Alexandre jogou a filha de seu apartamento --no sexto andar-- após Anna Carolina ter tentado asfixiá-la.
Isabella, que passava o fim de semana com o pai e com a madrasta, foi jogada do sexto andar de um prédio --na zona norte de São Paulo. O indiciamento ocorre no dia em que Isabella completaria seis anos.
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, depõem no 9º DP, em São Paulo
Galiano Júnior, no entanto, não detalhou a participação de Alexandre e de Anna Carolina no crime. "O caso está praticamente solucionado", afirmou. "Os dois serão indiciados por homicídio, artigo 121, e as qualificadoras serão discutidas com a autoridade policial que preside o inquérito. Peço compreensão quanto ao sigilo."
Alexandre e Anna Carolina ainda podem ser submetidos a uma acareação. Galiano Júnior confirmou que a prisão preventiva do casal, supostamente o próximo passo a ser dado, não será pedida à Justiça ainda nesta sexta-feira. "Para se fazer uma preventiva, tem que se reunir uma documentação, não é assim. Ela precisa ir bem embasada, não é o momento. De forma alguma ela será pedida hoje."
Para a Polícia Civil, a madrasta agrediu Isabella e, na seqüência, Alexandre cortou a grade de proteção de uma janela de seu apartamento e jogou a menina. Desde o início das investigações, o casal nega as acusações e diz que uma terceira pessoa, provavelmente um criminoso, foi o autor do assassinato.
Alexandre e Anna Carolina chegaram à delegacia por volta das 11h. Ele começou a ser ouvido por volta das 11h30 e, pouco depois das 19h, os delegados fizeram uma pausa para lanche. Os trabalhos foram retomados por volta das 19h45, quando Alexandre assinou o depoimento e foi indiciado.
Durante todo o dia, Anna Carolina permaneceu em uma sala com um sogro, Antonio Nardoni, e um investigador. Ela dormiu por algumas horas, comeu um pão e bebeu um achocolatado, mas recusou um pedaço de pizza. Ela também tinha à disposição bolachas salgadas e doces.
De acordo com Galiano Júnior, o depoimento da madrasta da menina --iniciado após o de Alexandre-- deverá ser mais longo.
"Crueldade"
Alexandre e Anna Carolina foram levados ao 9º DP para prestar depoimento na manhã desta sexta, sob forte esquema de segurança e sob a presença maciça da imprensa e de curiosos que chamavam os dois de "assassinos".
Reprodução
Ana Carolina Cunha de Oliveira e a filha, Isabella, 5, que foi jogada do sexto andar de um prédio na zona norte de São Paulo
O casal teve dificuldade para deixar a casa dos pais de Alexandre, também na zona norte. Eles tentaram deixar o imóvel por volta das 10h25. No entanto, devido à confusão, recuaram e aguardaram a chegada de policiais civis do GOE (Grupo de Operações Especiais). Policiais militares foram obrigados a montar um cordão de isolamento em frente ao imóvel.
Alexandre e Anna Carolina, que sairiam em carro particular, deixaram a casa protegidos por escudos da polícia e seguiram em direção à delegacia em um veículo do GOE, sob gritos de "assassinos". Em frente à delegacia, apesar do forte esquema de segurança montado, um grupo de manifestantes aguardava a chegada do casal, também recebido com gritos de "assassinos".
Pela manhã, um dos advogados da família disse que a família "está sendo julgada com crueldade". "Não julguem para não serem julgados", afirmou Ricardo Martins.
Ele considerou "humilhante" e "desesperador" o fato de a família Nardoni ter sido obrigada a contratar três seguranças para poder "dormir em paz"
Isabella
Nesta sexta, quando Isabella completaria seis anos, familiares visitaram o túmulo da menina, no cemitério Parque dos Pinheiros, também na região norte de São Paulo. Pela manhã, a mãe, Ana Carolina Cunha de Oliveira, esteve no local. À tarde, os avós e um tio foram ao cemitério. Além deles, anônimos prestaram homenagens à criança.
Uma cerimônia também foi realizada no Cantinho da Alegria, unidade onde a menina estudou. Crianças, acompanhadas dos pais, rezaram e cantaram músicas religiosas.

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