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sábado, abril 30, 2016

Sócio da Engevix diz que pagou propina por contrato de US$ 160 mi com a Venezuela


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em sua proposta de delação, José Antunes Sobrinho revelou que fez pagamentos a lobistas, autoridades brasileiras e venezuelanas para que uma subsidiária do grupo fizesse os reparos da fragata Warao 

 

DANIEL HAIDAR

29/04/2016 - 21h46
O navio Warao se aproximou demais do Porto de Fortaleza, no Ceará, e encalhou no litoral brasileiro no dia 3 de agosto de 2012. 


A embarcação fora entregue havia um ano para a Marinha da Venezuela, a Armada Bolivariana. Depois do acidente, a fragata foi transportada para o Arsenal da Marinha no Rio de Janeiro, onde está atracada desde então. 

Mas onde está o prejuízo de uns está também a oportunidade de alguém lucrar.  

José Antunes Sobrinho, um dos donos da construtora Engevix, revelou em sua proposta de delação premiada, obtida com exclusividade por ÉPOCA, que pagou propina a lobistas, autoridades brasileiras e venezuelanas para que uma subsidiária do grupo, a Ecovix, fizesse os reparos da fragata Warao, em um contrato de US$ 160 milhões.
 


Trecho de auditoria pedida por sócio da Engevix (Foto: Reprodução)

ENCALHADA

A fragata Warao (no topo) e trecho de auditoria pedida por sócio da Engevix.

Ele acusa os intermediários de levar US$ 8 milhões (Foto: Reprodução)

Em depoimentos a procuradores da República e documentos enviados aos investigadores da Operação Lava Jato, conforme ÉPOCA revelou, Antunes fez acusações con­­tra o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), ­o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), o ministro da Secretaria de Comunicação Social do Governo, Edinho Silva, a ex-ministra-­chefe da Casa Civil no governo Lula, Erenice Guerra, e o ex-marido da presidente Dilma Rousseff, Carlos Araújo. 

Antunes também disse que houve pagamento de propinas para conseguir o contrato com a Marinha venezuelana e garantir que a armada bolivariana teria onde atracar o navio em águas brasileiras.

Um dos empreiteiros do petrolão recorreu a ex-marido de Dilma para tentar salvar negócios
A empreitada para o conserto do Warao começou ainda em 2012. 


Segundo Antunes, para levar o negócio, a Engevix adotou o mesmo modo de atuação do petrolão e de outros esquemas de estatais em que a empreiteira era partícipe do cartel que fez fortuna nos governos Lula e Dilma. 

Era preciso pagar propina às pessoas certas. 

Era preciso recorrer a operadores que unissem as pontes entre corrompidos e corruptores. 

Assim, surgem na cena Henrique Welisch e Francisco Carrasqueiro, dois lobistas argentinos que prometiam conseguir o contrato para a Engevix – desde que recebessem, cada um, uma comissão de cerca de 10% do valor do negócio.

Antunes disse que Welisch e Carrasqueiro pediram US$ 32 milhões para garantir o reparo da fragata. 


A propina, segundo Antunes, foi distribuída pela Engevix para duas empresas deles, a Glamox Incorporate e a Dunston Industries. 

A proposta de delação não esclarece o período dos pagamentos. 

Mas nem tudo saiu como o planejado. 

A Marinha da Venezuela, combalida pela falta de recursos durante o final do governo de Hugo Chávez, atrasou parcelas do pagamento pelo conserto da fragata para a Engevix – e, consequentemente, o repasse de propina aos operadores desandou. Antunes diz que foram pagos US$ 8 milhões à dupla argentina.
 


José Antunes Filho ,da Engevix (Foto: Renato Costa/Folhapress)
 


Na parte brasileira do negócio, segundo Antunes, também houve propina. 

O sócio da Engevix diz que fez pagamentos ao contra-almirante Mário Ferreira Botelho, diretor do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. 

Novamente, Antunes ainda não explicou quando nem como pagou ao contra-almirante. 

Botelho, segundo Antunes, foi o responsável pela assinatura de um contrato entre a Marinha e a Ecovix para a locação de um espaço e da infraestrutura para que a fragata ficasse atracada na zona portuária do Rio, onde permanece até hoje. 

De acordo com a proposta de delação de Antunes, o contrato de locação entre a Emgepron, uma estatal da Marinha, e a Ecovix foi assinado em 8 de fevereiro de 2013 – não foi informado o valor.

  “Houve efetivamente o pagamento de propina feito ao contra-almirante Mário Ferreira Botelho, que foi quem assinou o contrato de uso do píer do Arsenal e que foi responsável por permitir a atracação da fragata avariada no Rio de Janeiro”, diz Antunes em sua proposta de delação.

Quanto custa um encontro com o ex-marido de Dilma

A proposta de delação de Antunes também faz menção a uma auditoria contratada pela Ecovix para investigar irregularidades na empresa. 


A investigação independente foi solicitada pela Mitsubishi Heavy Industries, que era sócia da Engevix na subsidiária Ecovix até janeiro deste ano. 

No documento, obtido por ÉPOCA, os auditores constataram que a Ecovix superfaturou despesas para a manutenção de 16 autoridades da Marinha da Venezuela no Brasil durante os reparos. 

“A Ecovix pagou por acomodação (aluguel de imóveis e melhorias) e aluguéis de veículos para autoridades em valores maiores do que os estipulados em contrato”, diz o texto da auditoria.
 


Antunes diz que foram pagos US$ 8 milhões a dois lobistas argentinos que asseguraram o contrato.
A auditoria também identificou pagamentos de propina para Samuel Fayad Filho, um filiado ao PSB e um dos diretores da estatal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em 2003. 

Fayad foi demitido em março de 2013. 

A propina, segundo a auditoria, foi paga disfarçada em um contrato de R$ 4,5 milhões, assinado com uma empresa de Fayad. 

“O contrato com a S.L. Fayad foi realizado de maneira fictícia, tão somente para justificar a saída de dinheiro da Ecovix e pagamento de compromissos assumidos pela Ecovix junto a agentes militares que possuíam ingerência na operação de locação do espaço e infraestrutura na Marinha do Rio de Janeiro”, diz o documento. 

Antunes confirma os pagamentos a Fayad: diz que foram pagos pelo menos R$ 3,1 milhões entre agosto de 2013 e janeiro de 2015. 

Procurada, a Marinha brasileira informou que não conhecia a proposta de delação da Engevix. 

Ferreira Botelho e Fayad não foram localizados.

sexta-feira, abril 29, 2016

FHC é ouvido na Superintendência da Polícia Federal em SP

Fernando Henrique Cardoso (Crédito: Instituto Fernando Henrique Cardoso)
Fernando Henrique Cardoso
Crédito: Instituto Fernando Henrique Cardoso


Ele falou sobre as acusações de que teria usado uma empresa concessionária do governo federal para repassar dinheiro a jornalista Mirian Dutra. 

A corporação investiga a suspeita de evasão de divisas. 

O teor do depoimento está sob sigilo.

 

Fonte: CBN. 


Bilionário chinês paga viagem para a Espanha a 2,5 mil funcionários

No ano passado, ele já havia levado 6 mil empregados para a França.
Informação foi divulgada pelo jornal 'El País'.

 

Do G1, em São Paulo
Em 2015, Li Jinyuan pagou viagem à França para mais de 6 mil funcionários (Foto: VALERY HACHE / AFP PHOTO)Em 2015, Li Jinyuan pagou viagem à França para mais de 6 mil funcionários (Foto: VALERY HACHE / AFP PHOTO)


Um ano após pagar uma viagem para a França para 6 mil empregados de sua empresa, o magnata chinês Li Jinyuan decidiu custear outra viagem de férias para funcionários. 

Desta vez, ele convidou 2,5 trabalhadores para uma viagem de férias à Espanha. 

As informações foram publicadas pelo jornal "El Pais" nesta sexta-feira (29).

Saiba mais.

Segundo a publicação, Li Jinyuan arcou com o custo de 7 € milhões (cerca de R$ 27 milhões), incluindo transporte e hospedagem em 1.650 quartos. 

Os passageiros desembarcam no aeroporto de Madri no dia 4 de maio, em mais de 20 vôos. 

Ficam na cidade até 8 de maio, quando seguem para Barcelona para os últimos dois dias da viagem de férias.

O Li Jinyuan é o fundador de um conglomerado internacional, o Grupo Tiens. 

Ainda de acordo com o "El Pais", a viagem à Espanha faz parte da comemoração do aniversário do grupo. 

"A história, a cultura, a magnífica diversidade geográfica e gastronômica da Europa em geral, e da Espanha em particular, fazem com que seja o lugar ideal para que o Grupo Tiens celebre este grande evento", disse Li Jinyuan.
O empresário chinês Li Jinyuan pagou quatro dias de férias na França para os seus funcionários (Foto: AFP Photo/Valery Hache) 
No ano passado, o empresário chinês Li Jinyuan pagou quatro dias de férias na França para os seus funcionários (Foto: AFP Photo/Valery Hache)
É o maior grupo turístico que já visitou a França (Foto: AP Photo/Lionel Cironneau) 
Foi o maior grupo turístico que já visitou a França (Foto: AP Photo/Lionel Cironneau)

PM investiga conduta de policiais que agrediram mulher em Piracicaba, SP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mulher foi imobilizada, levou tapa no rosto e puxão de cabelo na quinta (29).
Caso ocorreu em operação no distrito de Ártemis; 2 foram presos por tráfico.

 

Do G1 Piracicaba e Região


A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) informou, na noite desta sexta-feira (29), que instaurou inquérito militar para investigar a conduta de policiais durante abordagem em que uma jovem foi agredida com tapa no rosto e puxões de cabelo


O caso ocorreu durante operação realizada no distrito de Ártemis, em Piracicaba (SP), que terminou com a prisão de dois homens por suspeita de tráfico de drogas na quinta-feira (28).

Um estudante que presenciou a abordagem, registrou imagens da ação. 

O vídeo mostra quando os soldados imobilizavam a mulher e puxam o cabelo dela. 

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou ainda que apreendeu 159 pinos de cocaína dentro de um veículo na Rua Aristídes Beretta, em Piracicaba, e que a jovem que aparece nas imagens atirou uma pedra contra o carro da PM.

"Quando os policiais abordaram um dos ocupantes do carro, uma mulher arremessou uma pedra na porta traseira direita do veículo da polícia. 

Além disso, ela resistiu quando recebeu voz de prisão e agrediu um PM com unhadas", disse em trecho do documento.
Jovem é agredida durante ação da PM (Foto: Igor Matheus Pereira da Silva/Arquivo pessoal) 
Jovem é agredida durante ação da PM (Foto: Igor Matheus Pereira da Silva/Arquivo pessoal)
Testemunha.

De acordo com a costureira Noemi dos Santos Silva, de 43 anos, moradora do bairro, a agressão ocorreu quando a jovem, que é esposa de um dos rapazes presos por suspeita de tráfico, tentou conversar com os policiais para impedir que ele fosse detido.


A testemunha é mãe de um outro rapaz que também foi preso, segundo ela, injustamente. 

"Meu filho deu carona para o marido da jovem agredida e eles foram abordados. 

Ele é trabalhador e inocente, não é traficante", alegou Noemi, criticando a ação.

Segundo Noemi, o filho correu para a residência onde mora no momento da abordagem. 

"Quando cheguei em casa, estavam todos deitados no chão", contou.

Ela relatou ainda que a mãe da mulher que sofreu a violência também apanhou dos policiais na cabeça e na barriga e chegou a ser hospitalizada.

A jovem agredida que aparece nas imagens não foi presa, mas também não foi localizada pelo G1 para comentar o caso.

O Hospital dos Fornecedores de Cana (HFC), para onde a mãe da vítima foi encaminhada após também ser agredida, confirmou o atendimento. 

Segundo a unidade, a mulher fez um exame de tomografia e teve alta.



COMENTÁRIO:


É por causa desses tipos de servidores públicos responsáveis pela proteção da sociedade do nosso país, e que devem ser banidos do serviço público brasileiro, sem o prejuízo da punição que lhes for imputada por esse tipo de atitude, é que a sociedade brasileira marginaliza e generaliza as instituições de segurança pública do Brasil. 

Não tem nenhuma necessidade desses policiais cometerem esse excesso de "PODER" contra pessoas indefesas, que ainda sendo infratoras, mas estão em completa desvantagem com quem conduz armas de fogo para um eventual confronto com bandidos de alta periculosidade. 

ESSES TIPOS DE INDIVÍDUOS NÃO TEM COMPETÊNCIA PARA REPRESENTAREM NOSSAS GLORIOSAS INSTITUIÇÕES POLICIAIS TANTO MILITAR, QUANTO CIVIS E FEDERAIS. 

REPUDIO VEEMENTE ESSE ATO COVARDE DESSES POLICIAIS CASO SEJA CONFIRMADO TAL ATITUDE.


Valter Desiderio Barreto.  


    15 comentários do G1.

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    Arilson Pereira
    direitos iguais para elas tambem se fosse homen ia apanhar elas tem que levar e porrada mesmo BANDIDO É BANDIDO temos que parar com essa hipocrezia isso com uma arma na mão acaba com sua familia !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     
    Paulo Porto

    Mulher de va ga bun do é pior que va ga bun do. Tem de bater de mão fechada. E o tal "estudante" que passou as imagens prá frente no mínimo é cliente do chinelo.
     
    Ricardo

    PMs....

    Elvis Tharlles

    A claro, direito dos manos vai acabar com a raça dos policiais. País sujo!

    Edvan Santos
    isso ai não vai dar em nada!! vai ver esses policias são apadrinhados com os fortes la de dentro..nós estamos no brasil o país da impunidade e das robalheiras...

    Ecce Homo
    E a mãe passando a mão na cabeça. É a falta de educação dentro de casa que cria o problema.

    Marco Lopes
    Nos Usa eles pisam na sua cabeça se resistir!!!! Mais o tapa na cara foi um excesso!!!

    Luiz Araujo
    Qd são presos no BEP, ficam chorando com medo dos outros PMs.

    Palhacito Pimentel 
    Maloqueira mulher de traficante

    Antonio Silva 

    Será que eles são PeTistas ?? ahhh não, petista só cospem....lembrei agora...

    Peagha Santos
    de graça não foi, eu não gosto de PM mas não tiro a razão deles

    Davi
    Bem feito! Vai querer mexer com PM da nisso.

    Shwpetha
    Duas matérias sobre o caso dessa mulher levando puxão de cabelo já é apelação demais!

    Umberto Contini
    esses dai se foderam! certeza vao ser exonerados! concurso tem quase todo ano pra pm...

    Miryam Godoy
    Se o marido fosse trabalhador nada disso teria acontecido, quem manda querer traficar,vem feito acho é pouco ainda ,era pra ser presa junto,porque a mulher é cúmplice do marido

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