Medida também vale para postos de combustíveis que tenham o serviço.
Estabelecimento que não se adequar poderá levar multa e perder alvará.
Água de serviços de lavagem de carros terá de ser reciclada (Foto: Reprodução/TV Globo)
FALTA D'ÁGUA EM SP
Seca afeta abastecimento
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A publicação das regras no Diário Oficial do município acontece com mais de dois três meses de atraso em relação ao prazo de 120 dias previsto na lei sobre o tema sancionada em abril.
O texto da regulamentação prevê que esses postos e 'lava-rápidos' deverão "instalar sistemas e equipamentos exclusivos para captação, tratamento e armazenamento da água, visando seu reúso em atividades que admitam o uso de água de qualidade não potável".
A instalação deverá seguir normas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Os estabelecimentos deverão afixar placa indicativa da instalação dos sistemas de reúso de água.
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A fiscalização será feita pela Secretaria de Coordenação das Subprefeituras.
A multa para quem desrespeitar a medida é de R$ 1 mil, podendo ser dobrada em caso de reincidência.
Os estabelecimentos que não se adaptarem mesmo após serem multados poderão
"É um investimento de até uns R$ 60 mil.
Mas a queda na conta de água pode compensar.
Em três anos você recupera o investimento", afirma Gouveia.
Ele chama a atenção para postos que fazem poucas lavagens de carro.
Nesse caso, a melhor saída é passar a fazer apenas lavagens a seco, alerta o sindicalista.
Crise hídrica
O estado de São Paulo ainda luta para escapar de um quadro grave de racionamento de água.
O sistema Cantareira, que abastece 5,3 milhões de consumidores na região metropolitana de São Paulo, ainda opera no volume morto.
Nesta quarta, as represas do sistema operam com 18,9% da capacidade.
Se considerado o volume morto na capacidade total do sistema, o sistema está no vermelho e opera com -10,5%.
Outro sistema em situação crítica é o Alto Tietê, que abastece 5 milhões de pessoas na Grande São Paulo e opera com 15,1% da capacidade.