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sábado, novembro 22, 2014

Mulher nua para trânsito e sobe em para-choque de caminhão em Goiânia


Veículos tiveram de desviar para não atropelar a pedestre em avenida.
Moradores da região a convenceram a sair da via; ela não se machucou.

 

Paula Resende Do G1 GO
 
Mulher nua para o trânsito e sobe em caminhão que transitava em avenida de Goiânia, Goiás (Foto: Ag Mais)Mulher nua para o trânsito e sobe em caminhão que transitava em avenida de Goiânia (Foto: Ag Mais)
 
 
Uma mulher foi flagrada ao andar totalmente nua na Avenida Planície, no Conjunto Itatiaia, em Goiânia. 

Caminhando no meio da via, ela parou o trânsito no local e veículos tiveram que desviar para não atropelá-la. 

Apesar de o fato ter ocorrido na quarta-feira (19), as imagens só foram divulgadas na manhã desta sexta-feira (20).

Segundo moradores da região, um caminhão buzinou para que a mulher desse passagem. 

Em seguida, ela foi até o veículo, bateu com a mão na frente da cabine e subiu no para-choque. 

Os próprios moradores a convenceram a descer do caminhão e ela saiu da avenida sem se ferir.

Até a manhã desta sexta-feira (21), o caso não havia sido registrado na Polícia Civil.
Mulher nua gangorra em caminhão em Goiânia, Goiás (Foto: Ag Mais)Mulher nua se pendurou em caminhão e chamou a atenção de motoristas e moradores (Foto: Ag Mais)
 

Polícia indicia falsa biomédica e namorado por homicídio doloso

Inquérito da morte de ajudante de leilão foi fechado mesmo sem laudos do IML.
Advogados de defesa do casal discordam das acusações feitas por delegada.

 

Vitor Santana Do G1 GO
Falsa biomédica Raquel Policena presta depoimento sobre aplicações para aumentar bumbum em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera) 
Raquel foi indiciada por homicídio doloso por morte de paciente (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
 
 
A Polícia Civil indiciou nessa sexta-feira (21) a falsa biomédica Raquel Policena Rosa, de 27 anos, e o namorado dela, o professor de idiomas Fábio Justiniano Ribeiro, de 33 anos, pela morte da auxiliar de leilões Maria José Brandão, de 39, após aplicações para aumento do bumbum. 

O processo, concluído nesta manhã, aponta que o casal cometeu os crimes de homicídio doloso com dolo eventual (quando se assume o risco de matar), exercício ilegal da profissão, lesão corporal e distribuição de produtos farmacêuticos sem procedência.

Mesmo sem a conclusão dos laudos periciais e do Instituto Médico Legal (IML), o documento já foi encaminhado para o Poder Judiciário.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Myrian Vidal, embora os laudos que comprovem a causa da morte da ajudante de leilões não tenham ficado prontos ainda, existem "indícios fortes" que comprovam que o óbito de Maria José foi provocado pelo procedimento. 

“Existem indícios de que a morte da Maria José está ligada à aplicação de hidrogel, que provocou a embolia pulmonar. 

Diversas outras vítimas da Raquel apresentam os mesmos sintomas relatados pela vítima”, explicou Vidal.

O homicídio foi considerado doloso, pois, segundo a responsável pelo caso, o casal assumiu o risco da morte de Maria José ao não aconselhar que ela procurasse um médico rapidamente ao começar a se sentir mal. 

Áudios que estavam armazenados no celular da vítima mostram que Raquel garantia que a falta de ar e dores no peio sentidas por Maria José não tinham nenhuma ligação com a aplicação no bumbum.

Defesa

Os advogados que defendem o casal afirmaram que desconheciam a conclusão do inquérito e discordam com o indiciamento feito pela delegada. 


Para Ricardo Naves, que representa a falsa biomédica, os laudos do IML são substanciais e imprescindíveis para o correto indiciamento de Raquel

Segundo ele, existe um “excesso de acusações”.

“Não vejo dolo em relação à morte de Maria José. 

Uma acusação mais fidedigna seria a de homicídio culposo e exercício ilegal da profissão. 

Isso se ficar comprovado que a Maria José morreu devido ao procedimento. 

Porque se ela morreu em decorrência de outras causas, isso esvazia toda a acusação”, disse Naves.

O defensor de Fábio, Elson Ferreira de Souza, também concorda que seria necessário aguardar os laudos para concluir o inquérito. 

“É precipitado falar em indiciamento por homicídio até mesmo culposo [quando não há intenção], porque não tem laudos que comprovam que a morte de Maria José está ligada à aplicação da substância no bumbum”, disse o advogado.

Sobre o exercício ilegal da profissão, Souza afirma que seu cliente não tem envolvimento com os procedimentos. 

“As fotos divulgadas pela imprensa são uma prova de que ele [Fábio] estava presente, mas ele não participou da aplicação. 

Nas imagens, ele estava no fundo do quarto do hotel”, ressaltou.

Fotos mostram cliente durante aplicações atribuídas à falsa biomédica (Foto: Arquivo pessoal)Fotos mostram cliente durante aplicações de hidrogel atribuídas à falsa biomédica (Foto: Arquivo pessoal)
 
 
Raquel vai responder o processo presa preventivamente. 

Ela continua no 14º Distrito Policial de Goiânia, onde está desde sua detenção, no último dia 13, em Catalão, no sudeste de Goiás, onde mora. 

Fábio aguardará em liberdade, pois, segundo a delegada Myrian Vidal, não existem indícios de que ele possa realizar novas aplicações para aumento no bumbum.


Prisão

A delegada Myrian Vidal pediu a prisão preventiva de Raquel, pois testemunhas relataram à polícia de que ela voltaria a fazer as aplicações em suas clientes.


“Ouvimos relatos de clientes que disseram que a Raquel prometeu que faria os retoques necessários assim que a 'poeira baixasse'. 

Por isso, como forma de proteger a sociedade, pedimos a prisão", disse.

Ela foi detida em casa e encaminhada ao IML de Catalão, onde passou por exames de corpo de delito. Em seguida, ela foi encaminhada para uma cela no 14º DP.

Maria José Medrado de Souza Brandão aplicação de hidrogel para aumentar o bumbum em GoIânia, Goiás (Foto: Aracylleny Santos/ Arquivo Pessoal) 
Maria José morreu após tentar aumentar bumbum (Foto: Aracylleny Santos/ Arquivo Pessoal)
 
 
Morte

Maria José morreu no dia 25 de outubro, um dia depois de fazer a segunda aplicação de hidrogel no bumbum, em uma clínica de Goiânia. 


Após se sentir mal, ela foi internada no Hospital Jardim América, em Goiânia, e morreu na madrugada seguinte, com suspeita de embolia pulmonar.

Em áudios conseguidos com exclusividade pela TV Anhanguera, Maria relatou à Raquel que sentia dor no peito e falta de ar. 

É possível notar que a paciente estava ofegante e fraca, mas a responsável pela aplicação descartou riscos e orientou a vítima a comer "uma coisinha salgada". 

Momentos depois, Maria José encaminhou uma mensagem escrita dizendo: "Tenho medo de AVC [Acidente Vascular Cerebral]. 

Minha mãe morreu cedo disso".

Nesse momento, Raquel deu uma risada e descartou a possibilidade de paciente sofrer do problema. "AVC não dá falta de ar não. 

AVC é no cérebro, não dá falta de ar. 

Pode ficar tranquila. 

Você fuma? 

Alguma coisa assim? 

Você costuma praticar atividade física? 

Pode ficar tranquila que tem a ver com a tensão, não tem nada", disse.

Falso cardeal continua preso em SP e será deportado para Alemanha, diz PF


Alemão de 66 anos responde por crime de falsidade ideológica.
Deportação ocorre no prazo de até 15 dias, segundo a Polícia Federal.

 

Tatiana Santiago  

Do G1 São Paulo
 
O alemão Wolfgang Schuler, de 66 anos, que atuava como falso cardeal, será deportado para seu país de origem, segundo informações da Polícia Federal divulgadas nesta sexta-feira (21). 

O homem está preso na sede da PF, na Lapa, na Zona Oeste de São Paulo

A deportação para a Alemanha vai ocorrer no prazo de até 15 dias.

O estrangeiro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal na quinta-feira (20) após ter sido detido durante a manifestação do Dia da Consciência Negra, na Avenida Paulista. 

Segundo a PF, o alemão foi detido pela Polícia Militar por não portar documentos.

Durante sua passagem pelo estado de São Paulo, Schuler foi recebido em igrejas, onde se apresentou como visitador apostólico. 

Segundo a Arquidiocese da capital paulista, ele teria celebrado missas e ouvido confissões em cidades do interior.

 saiba mais

O homem que circulava por igrejas se apresentando como arcebispo de São Paulo já respondia pelo crime de falsidade ideológica na Bahia desde 2003. 

E, por causa desse crime, a Justiça da Bahia autorizou a deportação.

Como o falso cardeal poderia desaparecer caso fosse liberado, a PF solicitou nesta sexta-feira a prisão do alemão para efetivar sua deportação. 

O pedido foi deferido pela Justiça Federal

A PF também solicitou ao Consulado da Alemanha em São Paulo a expedição de documento de viagem, para a efetivação da deportação.

Alerta
O Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, divulgou nota no último dia 7 de novembro para todos os padres sobre um falso cardeal que circulava por paróquias de São Paulo. 


Segundo informações da Arquidiocese, o falsário chegou a ir a Paróquia São Paulo da Cruz (Igreja do Calvário), em Pinheiros, Zona Oeste da capital, e pediu ajuda financeira.

O homem negou que tenha cometido algum crime. 

No comunicado, Dom Odilio diz que o falso padre esteve também se apresentou como monge. 

Segundo a arquidiocese, o falso padre foi preso duas vezes na Bahia.

De acordo com a Arquidiocese de São Paulo, o falso cardeal foi à casa do cardeal arcebispo Dom Odilo, no bairro da Luz, no Centro da capital, no início do mês. 

Ele se apresentou como bispo alemão e disse que foi enviado pelo Vaticano para investigar o Clero. 

Na ocasião, ele pediu dinheiro para se manter.

A Arquidiocese entrou em contato com a Igreja Alemã e descobriu que Dom Franz-Josef Bode, bispo de Osnabrück, dado nome pelo falsário, não tinha vindo ao Brasil. 

Em seguida, a Arquidiocese registrou um boletim de ocorrência por falsidade ideológica e emitiu o comunicado alertando os párocos.

O falso cardeal chegou a se apresentar como Fr. André Cardeal von Hohenzollern, da Ordem dos Cartuxos, Arcebispo nomeado de São Paulo. 

Ele usava uma túnica e estola no braço.

Cantareira: água pode faltar por negligência e desperdício


 
 
Doutora em educação ambiental, presidente do IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, fellow da Ashoka, líder Avina e Empreendedora Social Schwab.


Suzana M. Padua e Oscar Sarcinelli 

Represa Atibainha, cidade de Nazaré Paulista, abastecida pelo sistema Cantareira. Fotohttp://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png: Odair Marcos Farinha/Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos

Janeiro já se foi e fevereiro chega ao fim com os moradores da cidade de São Paulo, região metropolitana e cidades do interior a olhar o céu e a rezar por chuva. 

Não só ali, mas em outras cidades do Brasil, o calor faz sentir na pele e na camisa molhada, a falta que fazem árvores frondosas e suas sombras. 

Com o verão mais quente e seco das últimas décadas, a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), a mais rica e desenvolvida do Brasil, enfrenta um sério risco de racionamento no abastecimento de água tratada. 

Caso ele se confirme, a medida afetará cerca de 10 milhões de pessoas (45% da Região Metropolitana), cujo abastecimento provem do Sistema Cantareira

Adicione a essa conta outros 5 milhões de habitantes do interior paulista, que também dependem dessa "caixa de água", como é o caso de Campinas, para a conta fechar em 15 milhões de afetados.

Sem desrespeitar os registros climáticos históricos e atuais e suas inevitáveis consequências, enfrentamos um evento anômalo. 

Ao invés de olharmos para o céu em busca de nuvens, devemos olhar para baixo para enxergarmos outras razões para a escassez de água.

A água que chega a esses milhões de habitantes vem da cabeceira da bacia PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), que compõem os reservatórios do Sistema Cantareira, localizados na região bragantina de São Paulo e sul de Minas Gerais. 

O que acontece diariamente é uma grande transposição de água, a maior sendo direcionada para a Região Metropolitana de São Paulo. 

Rios, córregos e nascentes formam a bacia que alimenta reservatórios e, logo, todo o sistema.

Maus tratos
"53% dessas APPs estão cobertas com floresta, mas os 47% restantes são pastos para pecuária ou plantações de eucalipto, que ocupam 12% da bacia"
Um diagnóstico com imagens de satélite de alta resolução realizado pelo IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas mostrou que, embora haja boa cobertura de Mata Atlântica na bacia de drenagem do Sistema Cantareira (aproximadamente 40%), há um déficit nas Áreas de Preservação Permanente (APPs). 

Mais conhecidas como matas ciliares, as APPs têm o papel, entre outras funções, de proteger as cabeceiras de rios e nascentes, contribuindo para a manutenção da qualidade e da quantidade de água. 

O estudo, realizado em 8 municípios - Mairiporã, Nazaré Paulista, Piracaia, Joanópolis, Vargem (SP), e Extrema, e Camanducaia (MG) – descobriu que 53% dessas APPs estão cobertas com floresta, mas os 47% restantes são pastos para pecuária ou plantações de eucalipto, que ocupam 12% da bacia, e sua produção continua em franca expansão, devido à elevada demanda de carvão e lenha das grandes cidades.

A produção pecuária na região têm origens que remetem à colonização, há mais de 300 anos. 

Já a silvicultura para lenha e carvão teve início com a construção dos reservatórios do Sistema Cantareira, que, ao alagar as áreas planas e férteis próximas às cidades e onde, tradicionalmente, se plantava gêneros alimentícios como milho, arroz e feijão, fez a população se deslocar para as encostas e buscar uma cultura apropriada a essas áreas, como é o caso do eucalipto. 

Ambos os sistemas produtivos praticados na região carecem de práticas conservacionistas de solo e assistência técnica rural na escala de paisagem, visto que, quase metade da região de abastecimento desse sistema apresenta uso do solo e manejo da produção inadequados; inovações em ciência e tecnologia não vêm sendo implementadas com frequência.

A ausência de cobertura florestal nas APPs permite uma maior degradação ambiental, e consequências nefastas aos recursos hídricos. 

O relevo da região é ondulado a acidentado, o que favorece processos erosivos e sedimentação nos corpos hídricos, provocando assoreamento. 

As áreas florestais que abrangem represas que abastecem o Sistema Cantareira são fundamentais para a recarga hídrica do sistema, pois conferem uma infiltração mais lenta e limpa da água da chuva no solo.

também uma falta de ações coerentes com a proteção de um manancial dessa importância. 

As estradas rurais, por exemplo, são mal projetadas e com manutenção deficitária. 

A quantidade de barcos a motor navegando nos reservatórios tem aumentado, e as atividades turísticas surgem de forma desorganizada. 

Consequências incluem especulação imobiliária, parcelamento e impermeabilização do solo por construções inadequadas, resíduos de combustíveis e óleos lubrificantes das embarcações, presença de pousadas e marinas.
Esse cenário, somado ao desrespeito à legislação ambiental e à sedimentação provocada pelo uso inadequado do solo estão "sufocando" nascentes e corpos d'água que desaguam nos reservatórios. 

Portanto, estamos cuidando mal das áreas situadas na bacia de drenagem do Sistema Cantareira.

Desperdício

"A viabilidade do Sistema Cantareira depende das chuvas e de nós, cidadãos. Ao poder púbico cabe maior fiscalização (...)"
Além disso, se espiarmos "dentro do cano" perceberemos como o clima não é o único culpado. 

Estimativas indicam que 25% da água destinada a São Paulo se perde em tubulações antigas e em ramais clandestinos. 

Dessa forma, se não temos cuidado com a caixa d'água que nos abastece e ainda desperdiçamos boa parte da água após ser armazenada e tratada, não podemos responsabilizar apenas São Pedro.

O Cantareira pode ser eficiente, como ocorre com sistemas semelhantes de outros países, que utilizaram conhecimento técnico e envolvimento da sociedade. 

A viabilidade do Sistema Cantareira depende das chuvas e de nós, cidadãos. 

Ao poder púbico cabe maior fiscalização e aplicação da legislação ambiental vigente. 

Também é necessário maiores investimentos em assistência técnica rural e eficiência no sistema de distribuição de água. 

Há urgência da sociedade melhorar atitudes com relação à economia de água no cotidiano, a partir de uma verdadeira consciência ambiental.

Muitas organizações da sociedade civil têm contribuído para a conservação ambiental, mas muito precisa ainda ser feito. 

Cabe à academia a geração de pesquisas e informações que auxiliem nas questões ligadas à proteção da água e das florestas que as protegem. 

Cabe a nós, eleitores, escolhermos representantes preocupados com políticas públicas inovadoras e ferramentas arrojadas de conservação ambiental. 

Nossa água depende desses fatores.

 *Suzana M. Padua é presidente e do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas) e Oscar Sarcinelli é pesquisador da instituição.


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