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sábado, setembro 24, 2011

MORADORES DE PARAUAPEBAS DISPUTAM ESPAÇO NAS RUAS COM OS VEÍCULOS.

O luxo da prefeitura é o contraste das ruas da cidade








Este é o "GOVERNO CIDADÃO" DO PT.





As imagens não deixam dúvidas...





Senhora com a criança no carrinho corrindo risco...





A administração do PT de Parauapebas na pessoa do seu prefeito Darci José Lermen, nunca se preocupou em fazer passarelas na maioria das ruas dos bairros de Parauapebas, fazendo com que os moradores disputem espaços nas ruas com os veículos de pequenos e grandes portes, colocando assim em risco a vida dos transeuntes, que quase que diariamente é registrado acidentes de atropelos de pedestres que muitos vezes chegam até ser fatais para alguns. Como a população não tem para quem apelar, o jeito é arriscar a vida submetendo-se a omissão e o descaso do gestor municipal que ignora o estado de abandono em que se encontra o município de seus moradores.

sexta-feira, setembro 23, 2011

PREFEITO DE PARAUAPEBAS DARCI LERMEN ABANDONA JORNALISTA QUE TRABALHOU EM SUA CAMPANHA APÓS O MESMO SER CONDENADO PELA JUSTIÇA ELEITORAL

Prefeito Darci Lermen

Roger Agnelli e Darci Lermen

O Jornalista Valter Desiderio Barreto, depois de ter participado da campanha de reeileição do atual prefeito de Parauapebas DARCI JOSÉ LERMEN em 2008, hoje se sente decepcionado com aquele que julgava fosse seu amigo de verdade. Valter não mediu esforços nas eleições municipais de 2008 para ver seu "mui amigo" reeileito no município mais rico em potencial do Brasil, onde entra nos cofres públicos a cada mês, mais de CINQUENTA MILHÕES DE REAIS, cuja Câmara de Vereadores é a mais cara do Brasil conforme denúncias feitas em revista e jornais, vereadores ganhando mais de CEM MIL REIS por mês.

É neste município que também existe os maiores contrastes na administração Petista, uma parcela bem pequena da população é privilegiada com bons empregos e moradias de primeiro mundo, enquanto a maior parcela vive na mais absoluta miséria, enquanto o Prefeito DARCI LERMEN, vive sendo denunciado constantemente de desvio de verbas públicas, como o próprio ex-presidente da Vale ROGER AGNELLI denunciou em revista de circulação nacional o desvio de SETECENTOS MILHÕES DE REAIS da Prefeitura Municipal de Parauapebas.

Contratos irregulares com consultório de advogados no outro extremo do Brasil para defender interesses do próprio Prefeito Darci frente a administração municipal. Darci desapontou não só seus eleitores, inclusive seus corregilionários, como toda a população de Parauapebas depois de sua reeileição por não cumprir suas promessas de campanha quando o mesmo afirmava que no seu segundo mandato, continuaria as obras inacabadas que estavam ficando para trás e emplementaria outras obras de interesse da população. Lêdo engano, pois o mesmo só deixou para começar fazer algumas obras, neste ano de 2011, véspera da próxima eleição, para beneficiar aquele em que ele colocar a mão para se eleger.

O jornalista Valter, proprietário de um jornal quinzenal, fôra contratado pelo Prefeito Darci Lermen como outros jornais existentes no município, para prestar serviço de "blindagem" ao seu governo, publicando as ações de sua administração que tem como slogan: "GOVERNO CIDADÃO", como também servir de instrumento de campanha para sua reeileição, combatendo os adversários. Valter, como todos já o conhecem no município, é um dos jornalistas que sempre esteve na linha de frente no combate aos desmandos dos administradores que já passaram pelo comando da administração municipal.

Apesar de sua audácia, todas as matérias que eram publicadas em seu jornal de nome "BOCA NO TROMBONE DO ESTADO DO PARÁ", como nos demais jornais que prestavam e ainda prestam serviços a administração do "GOVERNO CIDADÃO", passam pelo crivo da ASCOM - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO da prefeitura.

Algumas das matérias publicadas pelo Valter, sempre autorizadas pelo secretário de Comunicação de nome Alexandre e até o próprio Darci, resultou em algumas ações contra seu jornal movida por adversários do Prefeito Darci Lermen, e uma dessas ações, o jornalista Valter foi condenado pelo Tribunal Eleitoral a pagar QUARENTA E QUATRO MIL REAIS ainda em 2008, o que hoje já está na casa de mais de SESSENTA MIL REAIS. Não tem mais recursos segundo seus advogados.

Orientado pelos seus advogados a procurar o Prefeito Darci Lermen para lhe ajudar a pagar essa dívida, teve como resposta do mesmo que também foi condenado no mesmo processo e que para ficar quites com a Justiça Eleitoral, teve que "vender algumas cabeças de gado" para pagar seu débito com a JE. Diante desse fato, o jornalista Valter, hoje se encontra prejudicado tendo seu título eleitoral bloqueado até que quite seu débito, não pode movimentar conta bancária e também não pode ter nada no seu nome.

E o Prefeito Darci José Lermen se quer toma conhecimento da situação em que se encontra o Jornalista que não sabe o que fazer para quitar com seu débito com a Justiça Eleitoral, para resgatar o seu direito de cidadão que continua pagando seus impostos, mas continua com seu título bloqueado.

HOMENAGEM AO ILUSTRE ADVOGADO NICOLAU MURAD PELA PASSAGEM DE SEU ANIVERSÁRIO

O aniversariante Nicolau Murad e sua esposa Tathiana

Este blog tem a honra de prestar uma singela homenagem ao profissional competente na área do Direito, Advogado NICOLAU MURAD PRADO, que atua no município de Parauapebas, no Pará, pela passagem de seu aniversário. Junto com ele, sua lindíssima esposa, que também exerce a profissão de Advogada, senhora TATHIANA ASSUNÇÃO PRADO.

Este casal é um verdadeiro exemplo de humildade e dignidade profissional e pessoal. Um dos grandes exemplos de sua humildade, é que os mesmos evitam o máximo possível ostentarem o título indevido de "DOUTOR" como a maioria dos graduados em faculdades de qualquer área profissional, fazem.

Com certeza a competência do casal MURAD, como EXCELENTES advogados não está atrelado ao título de "DOUTOR", e sim ao conhecimento jurídico que adquiriram no banco do saber. Isso é o que faz a diferença na vida de qualquer profissional. O CONHECIMENTO E DOMÍNIO no segmento profissional que escolhera como opção de sobrevivência.

Parabéns amigo MURAD, pela passagem de mais um ano de existência que Deus lhe concede neste dia 23 de setembro, que sua vida seja sempre um exemplo de caráter e abnegação na defesa dos interesses daqueles que lhe procuram como patrono de suas demandas jurídicas.

Valter Desiderio Barreto.

CAMPANHA CONTRA O CRIME DE FALSIDADE IDEOLÓGICA

Finalizo conclamando a todas as pessoas de bem e em especial a comunidade
acadêmica que ajudem a construir um Brasil legítimo e legal.

Os estudantes, os professores,

os profissionais poderiam enviar abaixo-assinados para os membros de todos os conselhos de
suas categorias (Fisioterapeutas, Médicos, Dentistas, Advogados, etc.) para que anulem
imediatamente as resoluções que recomendam a um graduado, a utilização do título de
doutor.

Vamos começar o exercício da ética profissional primeiramente respeitando as leis e

segundo evitando a propaganda enganosa. Vamos forjar as profissões no império da
competência e não no do decreto. No caso da fisioterapia, mais do que nunca, precisamos
discutir uma agenda para a profissão e uma primeira proposta já foi oferecida em um artigo.

Gil Lúcio Almeida, Ft, Mc, Ph.D - Ribeirão Preto - São Paulo

quinta-feira, setembro 22, 2011

Doutor: Por mérito, por decreto não

Gil Lúcio Almeida, Ft, Mc, Ph.D - Ribeirão Preto - São Paulo

Quando comparados com outros países em desenvolvimento, no Brasil são poucos os
que terminam a graduação em um curso de nível superior. Por outro lado, infelizmente ainda
somos um dos campeões quando se trata do índice de analfabetismo. Dizem que "em um país
de cego quem tem um olho é rei". Parece que na terra de Carlos Chagas, alguns profissionais
abusaram desse dito, quando tratam de informar ao consumidor de seus serviços, as suas
verdadeiras titulações acadêmicas.

Em 20 de dezembro de 1996 foi criada a Lei n.º 9.394, decretada pelo Congresso
Nacional e sancionada pelo Presidente da República Fernando Henrique Cardoso,
estabelecendo as diretrizes e bases da educação nacional. Essa Lei estabeleceu os níveis e as
modalidades de educação e ensino como sendo: a educação básica, formada pela educação
infantil, ensino fundamental, ensino médio e a educação superior (Art. 21). A educação
superior abrange os seguintes cursos e programas: i) cursos seqüenciais; ii) de graduação; iii)
de pós-graduação (compreendendo programas de mestrado e doutorado), cursos de
especialização e aperfeiçoamento e iv) de extensão.

Programas de pós-graduação por sua vez, são controlados pela Fundação
Coordenação e Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação-
CAPES (para maiores informações www.capes.gov.br/legislacao/index.html) e divididos em
Lato Sensu (especialização e aperfeiçoamento) e Stricto Sensu (mestrado e doutorado,
acadêmico e profissionalizante). Para se chegar à condição de candidato ao doutorado, o
aluno primeiro tem que cursar e concluir com êxito um curso de graduação e depois um de
mestrado.

Antes de se tornarem mestres, os profissionais graduados precisam competir com
vários outros colegas por uma vaga, num exame seletivo nacional, para ingressar em um
Programa de Pós-Graduação que oferece um mestrado Stricto Sensu. Esse exame pode ser
mais seletivo do que um vestibular para entrar num curso de graduação. Entre vários
requisitos para se entrar num programa de mestrado, o candidato terá que demonstrar
capacidade de ao menos ler e entender uma segunda língua.

Depois de passar na primeira peneira e ingressar no mestrado, o profissional graduado
terá que prestar um exame de qualificação e demonstrar a sua capacidade de conhecimento e
didática àqueles que cruzaram com sucesso o difícil caminho da obtenção da titulação
acadêmica. Para se obter o título de mestre, esse profissional ainda terá que cursar e ser
aprovado em várias disciplinas, ministradas por professores doutores. Mas o caminho das
pedras não para por aí. Para se chegar ao final, ainda será necessário realizar um estudo e
escrever um relato sobre a pesquisa realizada, em conformidade com o rigor e o crivo
científico. Esse relato é denominado Dissertação de Mestrado.

Depois de passar por todas estas etapas, uma amiga fisioterapeuta graduada e
candidata ao título de mestre ainda teve que submeter a sua pesquisa científica ao julgamento
de uma massa crítica sofisticada, na presença dos amigos e parentes. Com a voz inicialmente
trêmula, ela foi discorrendo aos poucos o referencial teórico, o método de seu estudo, os
resultados obtidos e finalmente a sua contribuição para o enriquecimento do saber científico,
ético e moral da humanidade. Quando pensava que tudo havia acabado, foi bombardeada por
uma bateria de perguntas e questionamentos sobre a sua pesquisa.

Finalmente, ela estava feliz porque poderia utilizar, por mérito, o título de mestre que
conquistou de direito e de fato. Abraçou o seu orientador, um professor doutor e o agradeceu
pelos ensinamentos, paciência e dedicação à sua formação. Também beijou os seus familiares
e agradeceu a todos pelo sacrifício financeiro de mais 2,5 anos de investimentos no seu
mestrado. Então, despediu-se dos colegas, alguns dos quais iriam gastar dois anos a mais do
que ela para terminar o mestrado.

Depois de um pequeno descanso, ela partiu em busca do doutorado. Logo percebera
que o caminho das pedras estava apenas começando. O ritual a caminho do doutorado seria
muito parecido com o do mestrado. Porém, os caminhos seriam ainda mais difíceis e
criteriosos. Primeiro foi uma nova prova pública para entrar num Programa de Pós-
Graduação Stricto Sensu, ao nível de doutorado. Como o programa que ela escolheu era
bastante rigoroso, também precisou comprovar que publicou parte de seu trabalho de
mestrado em uma revista científica. Para ser candidata ao título de doutora, mais uma vez
passou por um exame de qualificação. No doutorado, as provas foram ainda mais abrangentes
e difíceis. Cursou novas disciplinas e demonstrou que conhecia o estado de arte dos
conhecimentos científicos na sua área de atuação. A sua pesquisa, chamada de Tese de
Doutorado, como determina a lei, foi sobre um tema original e gerou novos conhecimentos.
Como o seu programa primava pelo rigor e qualidade, ela publicou dois artigos científicos em
revistas indexadas, antes de submeter a sua tese ao julgamento dos professores doutores.
Depois de 4,5 anos de um trabalho difícil e de mais sacrifícios pessoais e financeiros, a minha
amiga liga o data show e começa a discorrer sobre a sua Tese de Doutorado. Foram mais de 5
horas de perguntas e questionamentos. Como a sua formação foi sempre sólida, ela tirou de
letra e conquistou o seu título de doutora. Abraços no orientador, familiares e nos colegas,
alguns dos quais levaram mais de seis anos para concluir o doutorado.

Três anos depois de seu doutoramento, a minha amiga estava na formatura de sua
irmã mais nova, feliz por ter acompanhado a formação de mais uma graduada em fisioterapia.
De repente ela escuta alguém parabenizando os recém graduados como doutores. Todo o
filme do caminho das pedras que ela percorrera para obter o título de doutora passara pela sua
cabeça, enquanto o senhor de voz rouca sentenciava num passe de mágica e em nome de um
decreto, o título de doutor para os graduados presentes. Não entendia ela por que reduziam
em decreto o que deveria ser conquistado com luta, esforço e mérito.

De volta para sua casa, a minha amiga foi procurar as razões do doutor de decreto. Ela
não pode acreditar nas razões que justificavam o art. 44, inciso II da resolução do COFFITO-
6 e de vários CREFITOS. Numa destas justificativas dizia que "não existe preceitos legais
disciplinando a concessão de título de doutor no direito positivo brasileiro, consubstanciado
na Lei n. 5540 de 28.01.68 e no decreto lei n. 465 de 10.02.65." A princípio, pensou em
liderar um movimento nacional que declarasse que todo brasileiro que soubesse escrever o
nome fosse titulado doutor. Afinal, para alguns a lei não disciplina a concessão deste título.
Porém, logo a doutora percebeu que as Leis 5540 e 465 haviam sido promulgadas
num período de ditadura militar em nosso país. Mas, como leis existem para serem
respeitadas, não cabia fazer qualquer paralelo entre os períodos históricos em que as leis são
promulgadas. Porém, ao ler a Lei n.º 9.394 descrita acima e promulgada há quatro anos, a
minha amiga observou dois pontos importantes. Primeiro essa lei define claramente o título
de doutor. Segundo, ela finaliza em seu Art. 92 dizendo que ficam revogadas algumas leis
(nºs 4.024, 5.540, 9.131, 9.192, 5.692, 7.044) e as demais leis e decretos-lei que as
modificaram e quaisquer outras disposições em contrário. A validade dos diplomas de
mestrado e doutorado acadêmico está prevista na Portaria do MEC n.º 132/99 de 02.02.99.
Dessa forma, o primeiro argumento de que "não existe preceitos legais disciplinando a
concessão de título de doutor" não é verdadeira e não tem amparo legal. Ao contrário, este
argumento contraria a única lei em vigor sobre o assunto, que é a Lei n.º 9.394.
Na segunda explicação dos conselhos, a minha amiga quase teve um ataque cardíaco.
Diziam que o uso do título de doutor tinha por "fundamento um tratamento isonômico, sendo,
em realidade, a confirmação da autoridade científica profissional perante o paciente". Para a
nossa fisioterapeuta, isto eqüivaleria a dizer que todo cidadão brasileiro poderia ser chamado
de doutor, uma vez que o tratamento seria isonômico. No entanto, a sua formação lógica a
obrigou a formular um excelente raciocínio. Não é porque alguns profissionais usam da
falsidade ideológica de forma isonômica para se auto-intitularem o que não são que os
fisioterapeutas deveriam fazer o mesmo. Um sorriso muito largo se abriu no seu rosto quando
percebera que antes de concluir o doutorado, nunca havia mentido para recrutar a sua
clientela. Com ou sem o doutorado, ela continuava gozando do mesmo respeito de seus
pacientes/clientes.

Na resolução dos Conselhos não viu nenhum outro argumento que não fosse a
repetição modificada dos dois apontados acima. Ela decidiu então procurar uma das mais
talentosas fisioterapeutas do país. Contou a sua história e a sua frustração para aquela que
sempre fora o seu modelo profissional. A sua modelo profissional disse que estava
participando de uma conferência científica internacional quando dera o seu cartão pessoal
para uma das cientistas presentes. A cientista, uma Ph.D com inúmeros trabalhos científicos
publicados em revistas de impacto, perguntou à sua modelo profissional em qual
universidade ela havia cursado o seu doutorado. Constrangida, coube a ela explicar que na
verdade era uma doutora por decreto. Cortou-se de dor, o coração da minha amiga, porque
sabia dos méritos profissionais de sua modelo.

A minha amiga não resistiu e perguntou qual havia sido a reação de sua modelo.
Ouviu uma história que a deixou ainda mais perplexa. Envergonhada, a sua modelo tomou
uma decisão inusitada. Procurou imediatamente matricular-se em um "programa dito de
doutorado à distância". Viajaria algumas vezes para um outro país, faria algumas disciplinas e
ao término teria o tão desejado título de doutora. A minha amiga pensou em toda a trajetória
que percorrera até conquistar por mérito, o título de doutora e se sentiu lesada no seu direito.
Afinal, o seu caminho até o doutorado durou sete anos, de um trabalho diário e árduo,
incluindo inúmeros finais de semana e feriados. Como poderiam as leis de seu país obrigá-la
a percorrer o longo caminho das pedras para obter o título de doutora, se os seus colegas
poderiam usar um grande atalho para se chegar lá?

Chegou em casa com vontade de jogar tudo pelos ares e se mudar para um país que
respeitasse aqueles que trilham o difícil caminho da qualificação acadêmico-científica.
Porém, a nossa doutora de verdade deixou a racionalidade tomar conta de seus atos e
debruçou sobre as leis a procura de uma explicação para o "jeitinho brasileiro dos
Conselhos". Leu atentamente a Lei n.º 9.394 das diretrizes e bases da educação nacional e em
especial, o Art. 40 sobre o reconhecimento dos diplomas de cursos superiores. Está escrito no
inciso § 3º, as condições para que um título estrangeiro tenha validade nacional como prova
da formação recebida por seu titular: "Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos
por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam
cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em
nível equivalente ou superior". A minha amiga ligou para a sua modelo profissional e contou
o que acabara de descobrir. Depois de alguns contatos com a CAPES e com as Universidades
Públicas Nacionais, chegaram a uma conclusão: Nenhuma instituição pública brasileira séria
aceitaria reconhecer um título estrangeiro que não obedecesse ao rigor imposto pelos
Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu do Brasil, reconhecidos e avaliados pela CAPES.

Logo, nenhum título de mestrado e doutorado à distância seria reconhecido no Brasil.
Porém, mesmo que esses títulos viessem a ser reconhecidos por uma instituição pública
irresponsável, o mercado saberia achar formas de separar o joio do trigo. A profissional
modelo trancou imediatamente o seu doutorado por correspondência e exigiu legalmente, o
ressarcimento do dinheiro investido. Ela tirou de seu cartão profissional o doutor por decreto
e continua gozando do prestígio de seus pacientes/clientes. Hoje ela faz questão de ser
reconhecida com uma excelente profissional graduada em fisioterapia.

Mais tarde, a minha amiga veio a descobrir dois episódios interessantes relacionados
ao título de doutor. No primeiro episódio, ela soube que certa vez um paciente fora lesado
fisicamente por uma conduta errada de um fisioterapeuta. Procurou os seus direitos e teve
sorte de encontrar um advogado tarimbado. Na ação, o paciente argumentava que achava que
estava sendo tratado por um doutor. Por ser doutor, o paciente entendia que o fisioterapeuta
conhecia o estado de arte do conhecimento científico na sua área de atuação. A defesa
argumentou que o COFFITO e os CREFITOs recomendavam a todos os fisioterapeutas o uso
do título de doutor e mostrou a documentação. Porém, a vítima demonstrou com propriedade
que baseado no Código Penal houve crime de falsidade ideológica (artigo 299) e de
estelionato (artigo 171). Por ser um réu primário, a pena para o fisioterapeuta foi de três anos
de reclusão.

Num segundo episódio, um profissional graduado em fisioterapia que usava
indevidamente o título de doutor, abriu uma clínica ao lado da clínica de uma fisioterapeuta
com doutorado. A fisioterapeuta doutora, no exercício de sua cidadania entrou com uma ação
contra o fisioterapeuta graduado que usava um título de doutor que ele não havia
conquistado. Os argumentos e a sentença não foram muito diferentes do caso acima. Alegre,
a nossa doutora percebeu que o terceiro milênio havia chegado ao Brasil e que valeu lutar e
percorrer com dignidade o caminho das pedras que leva ao doutorado. Também ficou feliz ao
perceber que a isonomia da esperteza fora abolida de todos os conselhos federais de todas as
profissões de nosso país.

Do sonho de minha amiga podemos aprender algumas lições. A primeira grande lição
é que competência profissional não depende necessariamente de titulação. Muitos clínicos
graduados continuam a gozar do respeito e da admiração de seus pacientes/clientes. Na
verdade, a única lei capaz de determinar a competência de uma pessoa é a qualidade de seus
serviços. Essa qualidade será sempre prontamente reconhecida pelo mercado. São incontáveis
os números de profissionais graduados, competentes e respeitados pelo consumidor
brasileiro.

Se o título de doutorado não confere necessariamente competência profissional
clínica, então por que se deve respeitar a titulação por mérito acadêmico? Competência
profissional não deve ser entendida, necessariamente, como sinônimo de atualização
profissional e de treinamento científico. É claro que um profissional atualizado e com um
treinamento científico tem mais chances de ser ainda mais competente no exercício de sua
prática clínica. Recentemente, desenvolvemos e implantamos uma Tecnologia da Educação
para um curso de graduação em fisioterapia em uma universidade brasileira (Almeida,
Dionisio, Payno, Sande, 2001). Agora, estamos desenvolvendo essa tecnologia para o ensino
da pós-graduação em fisioterapia. Essa tecnologia é baseada em estudos que realizamos para
identificar as competências e habilidades do fisioterapeuta ao nível da graduação e da pósgraduação.

Nesses estudos, constatamos que existe uma grande lacuna entre os
conhecimentos científicos já sistematizados e publicados no mundo, na área da fisioterapia e
os implementados na prática clínica do fisioterapeuta.

Penso que a principal razão da não incorporação desses conhecimentos no dia a dia da
vida clínica é a falta de treinamento em nível de pós-graduação da maioria de nossos
fisioterapeutas. A complexidade da produção dos conhecimentos científicos e o refinamento
de sua linguagem aumentam a cada dia, o que exige um treinamento em nível de pósgraduação
para que o profissional possa absorver estes conhecimentos e incorporá-los na vida
prática. Existem dois tipos de doutoramento, o acadêmico e o profissionalizante, ambos
Stricto Sensu. O acadêmico treina o profissional para a produção e transmissão do
conhecimento científico e o segundo para o entendimento e incorporação deste conhecimento
na vida clínica. Não deve existir uma dicotomia entre o mundo científico e o clínico.

A interação entre o cientista e o clínico é o melhor caminho para o desenvolvimento de uma
profissão. Porém, não se pode dizer que um profissional graduado tenha a "confirmação da
autoridade científica profissional perante o paciente", pelo simples fato de que ele não foi
treinado para esta competência. Em teoria, somente um curso de doutorado pode conferir ao
profissional a autoridade científica. Na prática, existem as exceções que são os autodidatas.
Estes não precisam se preocupar com o caminho acadêmico. A produção científica desses
autodidatas acaba por forçar a academia a conceder-lhes o título de Doutor Honoris Causa,
que é o título mais cobiçado por aqueles que respeitam os produtores do conhecimento
científico.

A segunda grande lição que aprendemos com minha amiga é que os conselhos federal
e regional de todas as profissões não podem, por princípio ético e legal, recomendar a seus
associados graduados que usem indevidamente o título de doutor. Os conselhos não têm
autoridade legal para se colocarem acima de uma Lei n.º 9.394 decretada pelo Congresso
Nacional e sancionada pelo Presidente da República. O uso indevido de qualquer título
caracteriza crime de falsidade ideológica e de estelionato passíveis de uma penalidade
mínima de três anos de reclusão.

Finalizo conclamando a todas as pessoas de bem e em especial a comunidade
acadêmica que ajudem a construir um Brasil legítimo e legal. Os estudantes, os professores,
os profissionais poderiam enviar abaixo-assinados para os membros de todos os conselhos de
suas categorias (Fisioterapeutas, Médicos, Dentistas, Advogados, etc.) para que anulem
imediatamente as resoluções que recomendam a um graduado, a utilização do título de
doutor. Vamos começar o exercício da ética profissional primeiramente respeitando as leis e
segundo evitando a propaganda enganosa. Vamos forjar as profissões no império da
competência e não no do decreto. No caso da fisioterapia, mais do que nunca, precisamos
discutir uma agenda para a profissão e uma primeira proposta já foi oferecida em um artigo.

quarta-feira, setembro 21, 2011

ATRIBUIÇÕES DOS FORMADOS EM BIOMEDICINA

Vejam aqui porque o biomédico não pode ostentar o título de "DOUTOR". Além do curso ter somente 4 anos de duração,e para os profissionais dessa área se tornar DOUTOR como os demais cursos de graduação universitária, terá que fazer MESTRADO e depois DOUTORADO. E isso leva mais alguns anos de preparo acadêmico.


Biomedicina

I) Pesquisa

Biomédico é um ser meio médico meio biólogo. Ele pesquisa as causas de doenças, realiza testes laboratoriais, desenvolve vacinas e remédios. A grosso modo é mais ou menos isso o que um Biomédico faz.


· Campo de Atuação e Mercado de Trabalho

· Anatomia - estudar a forma e a estrutura dos seres vivos

· Biofísica - analisar os fenômenos biológicos por meio de exames radiológicos

· Biologia Molecular - investigar as funções das células e o papel das proteínas e dos genes no desenvolvimento do organismo

· Bioquímica - estudar os processos químicos nos organismos vivos

· Biotecnologia - desenvolver vacinas e remédios a partir da manipulação de microorganismos

· Farmacologia - pesquisar a natureza e a ação dos medicamentos no organismo

· Genética - investigar a transmissão dos caracteres hereditários

· Histologia - estudar a estrutura microscópica e as funções de tecidos e órgãos

· Imunologia - pesquisar vírus, bactérias e microorganismos e descobrir sua utilização na fabricação de vacinas e medicamentos

· Parasitologia - analisar os organismos que vivem a custa de outros

· Patologia - pesquisar e diagnosticar as doenças e as mudanças causadas por elas.

· Psicobilogia - estudar as drogas que atuam no sistema nervoso central, como psicotrópicos e antidepressivos

· A profissão nos dias atuais

Biologia Molecular, Genética e Imunologia são áreas bastante promissoras. Os laboratórios de análises clínicas contratam quase um terço dos profissionais. As universidades e os institutos de pesquisa, como o Adolfo Lutz, em São Paulo, e o Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, também oferecem bons empregos. Nas indústrias farmacêuticas, acompanha a fabricação de medicamentos e vacinas e pode ainda atuar no marketing da empresa.

· Média salarial inicial

O salário varia dependendo da área, tendo como salário médio inicial de R$ 889,00.

II) Entrevista

Realizamos uma entrevista com a Biomédica Talita Vieira Franco Salles que nos recebeu muito bem no laboratório em que trabalha - Laboratório Maricondi.

· Qual o nome completo dessa Profissão?

Em meu diploma o título que recebi foi de Bacharel em Ciências Biológicas - Modalidade Médica, Biomédico.

· Com relação a sua formação, quanto tempo leva-se para se formar Biomédico? Há quantos anos você é formada?

O curso de Biomedicina tem duração de 4 anos, sendo que normalmente, o último ano tem um período reservado para estágio curricular (obrigatório) . Sou formada há 12 anos e meio.

· Onde e quando você se formou? Quais disciplinas compõem o curriculum desse profissional?

Eu me formei em dezembro de 1986 na Universidade hoje chamada de UniAraras em Araras. As disciplinas envolvidas no curriculum do Biomédico são basicamente matérias voltadas à área de ciências médicas, dentre as que me lembro: Anatomia , Microbiologia, Histologia, Farmacologia, Biofísica, Bioestatística, Genética, Patologia e outras tão importantes quanto estas.

· Quais as funções do Biomédico em um laboratório?

No laboratório de Análises clínicas o Biomédico está encarregado de realizar os exames relacionados com o setor em que trabalha.

· Que tipo de análise você realiza?

No Laboratório Médico Dr. Maricondi trabalho há 10 anos e meio ,como responsável pelos setores de Microbiologia, Urinálises e Reprodução Humana, os exames que realizamos nestes setores são:

Microbiologia: exames com os quais podemos detectar os processos infecciosos, causados por fungos, bactérias e protozoários, em quaisquer amostras obtidas do paciente tais como urina, fezes, secreções etc...

Urinálises: Exames de urina onde são estudados seus caracteres físicos e químicos.

Reprodução Humana: Exames do esperma para estudar a infertilidade masculina e capacitação espermática com finalidade Biomedicina.docde Inseminação Homóloga.

· O campo de trabalho é bastante vasto para esse profissional?

Sim, podemos atuar tanto na área de Análises Clínicas, quanto em Citopatologia, e mesmo seguir carreira universitária lecionando em universidades.

· No Brasil, é fácil ser Biomédico?

No Brasil atual qualquer profissional encontrará dificuldades que não dizem respeito à sua formação especificamente, mas ao momento em que o próprio país está vivendo. Como temos diversas faculdades de Biomedicina o número de profissionais no mercado é muito grande. Vencem os que conseguem se destacar.

· Essa profissão é reconhecida em nosso país?

Tivemos momentos no passado em que houve risco para essa profissão, mas atualmente ela está reconhecida.

· Qual o conselho de profissionais esta profissão está ligada?

Somos filiados ao Conselho Federal de Biomedicina.

· Você sente-se realizada profissionalmente?

Pessoalmente me considero um profissional de sorte pois apenas após dois anos de formada fui contratada pelo Lab. Maricondi onde o profissional é valorizado em todos os sentidos.

terça-feira, setembro 20, 2011

JORNALISTA DENUNCIA: QUE AS AUTORIDADES BRASILEIRAS E O MUNDO SAIBAM PORQUE O VEREADOR DE PARAUAPEBAS FAISAL SALMEN DO PSDB QUER ME ASSASSINAR







Dia 1º de maio de 1990, o registro da origem da denúncia que resultou em uma CPI para apurar os desvios de verbas na administração
do ex-prefeito Faisal Salmen. No microfone o professor Raitony e este blogueiro autor da denúncia em um ato público que reuniu mais de mil pessoas.

Decisão que provocou o assassinato do ex-Vereador...

...continuação do parecer da CPI.

ONTEM COMPLETOU 20 ANOS DO PRIMEIRO CRIME POLÍTICO DE PARAUAPEBAS. 


LEIAM ABAIXO TODA ESSA HISTÓRIA VERGONHOSA DE UM CRIME QUE FICOU NA IMPUNIDADE QUE CEIFOU A VIDA DO VEREADOR JOÃO PRUDÊNCIO DE BRITO.

CONHEÇA ESSA HISTÓRIA QUE O BRASIL E O MUNDO NUNCA TOMOU CONHECIMENTO.



Ontem, 19 de setembro de 2011, completou mais um ano do assassinato do ex-vereador João Prudêncio de Brito.



Por tanto, 20 anos de sua morte sem que nada tenha sido feito pela nossa justiça brasileira para punir os responsáveis por àquele crime bárbaro.


Somente porque era um homem público sério, não gostava de bandalheira e nem de corrupção no meio político, foi barbaramente e covardemente assassinado por pistoleiros frios e contumazes, sob o comando da máfia política daquela época que se estabeleceu no município de Parauapebas, sudeste do Pará.


Até hoje, os mandantes desse ato covarde estão tranqüilos, os assassinos, já estão debaixo do chão, tornando mais difícil para a justiça se quiser e tiver o interesse de reabrir o caso, (porque ainda não prescreveu, só prescreve com 20 anos), encontrar os autores intelectuais e puni-los.




Crimes políticos são difíceis de serem apurados e levar seus responsáveis para trás das grades, a exemplo do caso do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, que já se tem provas, testemunhas, gente presa, mas até agora, os mandantes não foram descobertos.
O caso do mensalão em Brasília, que terminou em pizza, a máfia política é muito poderosa, em Parauapebas não poderia ser diferente, o João Brito foi morto exatamente porque contrariava interesses de políticos medíocres da época e que continuam tentando se perpetuar no poder através do atual Vereador e ex-Prefeito e ex-Deputado Estadual FAISAL SALMEN, e sua Ex-esposa, Deputada Federal ISABEL MESQUITA.


A história, a maioria das pessoas daquela cidade já sabe, evidentemente, que não é com a riqueza de detalhes de quem acompanhou de perto e inclusive atuou como protagonista na época, assim como eu e demais companheiros que empunharam a bandeira da moralidade e em defesa do dilapidamento do patrimônio público municipal pelos políticos daquele período que se constituiu uma página negra no município mais rico do Brasil.


Já foi contada essa história na imprensa local e nos demais veículos de comunicação do estado, porém, por desencargo de consciência, pela primeira vez, será revelado neste blog quem foram os verdadeiros interessados na morte do ex-vereador João Prudêncio de Brito


Com certeza, depois da revelação feita, vão dizer que só porque ‘os caras’ morreram e não poderão se defender ou entregar os mandantes daquele crime hediondo, é que estamos revelando agora.


A justiça tem seus meios de apurar e investigar e tem como pedir o sigilo bancário de todos os suspeitos da época, não sei se tem como quebrar o sigilo telefônico, o certo é que agora é que chegou o momento, embora sabendo que continuarei a correr risco de morte, mas estou pronto para o que der e vier, só não posso é morrer com minha consciência pesada de não ter revelado em vida o que sabia sobre a morte do meu amigo e correligionário de partido político na época o PDT, onde éramos membros.


Em memória dele, pela confiança que tinha em mim, me pedia sempre, após entregar-me documentos que comprometiam não somente o gestor municipal da época, Faisal Salmen, como correligionários seus, coniventes com o mesmo, que se acontecesse alguma coisa com ele, que eu divulgasse na imprensa, não só estadual, como na nacional, tanto que o mesmo me nomeou representante da C.P.I. da qual era o relator que decidira pela cassação do mandato do Faisal na época, junto à imprensa nacional e solicitou à empresa de transporte Útil a cortesia de duas passagens de ida e volta ao Rio de Janeiro para que eu denunciasse aos grandes veículos de comunicação daquele estado, o escândalo político que estava acontecendo em Parauapebas e as autoridades local e estadual não tomavam nenhuma providência, apesar de serem solicitadas.


A empresa prontamente nos doou as passagens.


Eu tenho em meus arquivos, o veredicto da juíza Maria Vitória Torres do Carmo, quando impronunciou (absolveu) a D.Marlene Abadia da Silva, mulher do João Brito na época, acusada de ser a mandante da morte do mesmo, caracterizando assim em crime passional, custando-lhe 9 meses de cadeia de forma arbitrária, sendo solta da mesma, depois da minha ida ao Ministério da Justiça em Brasília denunciar o caso ao então Ministro da Justiça Célio Borja.



No documento, além da juíza fazer algumas censuras ao comportamento suspeito de cada testemunha, censura também de forma contundente a participação de um criminoso, Josimar Batista dos Santos, filho do então vereador José Dionísio dos Santos, que também já foi assassinado ainda por conta do crime do João Brito como queima de arquivo, rejeitando inclusive seu depoimento pelo fato do mesmo estar respondendo pelo assassinato bárbaro de uma mulher na antiga Rua do Meio, no Rio Verde, como testemunha de acusação, que na verdade veio a ser um dos dois pistoleiros que ceifou a vida do edil.


A juíza se convenceu que o crime na verdade foi político, só que parou por aí, nunca mais ninguém investigou nada. 


As minhas convicções de que a morte do ex-vereador João Prudêncio de Brito estão baseadas no que passarei a relatar a partir de agora.


Tudo começou no dia 1º de maio de 1990, quando convoquei a população através de um carro de som por duas horas na cidade, para participar de um ato público às 20 horas daquele dia no bairro Rio Verde, onde na oportunidade, eu iria apresentar pela primeira vez provas documentais contra desvios do dinheiro público pelo alcaide Faisal, através de uma nota fiscal de uma farmácia de Curionópolis, vendendo marmitex (comida) para a prefeitura de Parauapebas.


Após minha denúncia, foi instalada uma CPI pela Câmara de Vereadores no dia 03 daquele mês, para apuração da mesma junto ao Tribunal de Contas dos Municípios. 


Comprovada a denúncia através de fartos documentos comprobatórios, travou-se um batalha para o afastamento do prefeito corrupto.


Quando o Faisal reconquistou o direito na justiça de reassumir a prefeitura depois de ter sido afastado pela Câmara por 40 dias, negociou com todos os vereadores opositores a ele, sua permanência no cargo de prefeito até o final do seu mandato sem ser importunado com novas tentativas de cassação, só o vereador João Brito, não aceitou recuar em seu propósito de manter sua decisão de recomendar como relator da Comissão Processante, a cassação do Faisal Salmen, e para quem não sabe em uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), a palavra decisória é a do relator, e não a dos demais membros, sua decisão vai para o plenário para ser aprovada ou rejeitada pelo plenário da Câmara.


Por sermos do mesmo partido político e muito amigos, a gente sempre estava conversando não só no seu gabinete, no prédio da Câmara, como na sua casa, e sempre nas nossas conversas, o assunto era o desfecho do imbróglio político vivido naqueles dias.


Certa vez fez questão de contar pra mim, não me lembro se nosso amigo Janês Piva, amigo nosso e membro do PDT, que sempre esteve junto conosco naquela luta, estava presente à conversa, quando João Brito muito preocupado revelou-nos que por várias vezes havia recebido proposta do Faisal Salmen por meio do vereador Fernando para refazer o relatório modificando seu parecer decisório de cassação do mandato do mesmo, em favor de sua permanência no cargo.


Como recompensa por tal benefício, bancaria através dos cofres públicos do município, todas as despesas de tratamento (passagens aéreas com acompanhantes, internação em clínica particular e despesas de manutenção enquanto durasse o tratamento) de sua esposa Marlene Abadia da Silva, em São Paulo, que na época passava por problemas de saúde, o que o mesmo sempre recusou, porque dizia sempre.


“Valter, ano que vem tem eleição, e eu vou me candidatar de novo, já pensou se eu voltar atrás e modificar meu parecer nesse relatório decidindo pela cassação do Faisal, o que é que o povo vai falar de mim? 


Que eu me vendi, e a única coisa que tenho para apresentar aos eleitores ano que vem, é a minha palavra, vergonha na cara e o meu caráter, porque dinheiro eu não tenho pra gastar”, finalizava ele.


O pior das propostas estaria por vir, que com certeza foi o principal motivo do assassinato do mesmo. 


Ainda em conversas costumeiras, o João Brito revela: “Valter, agora o Fernando me chega com outra proposta para assinar um documento solicitando à Procuradoria Geral do Estado, o arquivamento da representação que fizemos contra o Faisal, que em troca, além de eu receber ajuda para o tratamento da minha esposa, ainda receberei uma quantia em dinheiro, a exemplo do que já aconteceu com os outros que já assinou inclusive ele, (Fernando) já recebeu o dele, não sei quanto, mas segundo o acerto, o valor de cada assinatura é de acordo com a importância de cada vereador nesse processo, sendo assim, o Fernando e o Zé do Galo que são membros da CPI comigo já devem ter recebido uma quantia maior do que os outros, mas eu recusei Valter, não aceitei, embora eu esteja precisando, chateado com minha decisão, o Fernando se afastou dizendo pra mim: “É João, se você não assinar, tem quem assine por você, é só uma questão de tempo”.

A partir daí, o João Brito ficou mais preocupado. 


Em uma de nossas visitas a sua casa, eu e o Janês Piva, ao chegar à varanda da mesma, ele estava limpando um revolver calibre 38, um detalhe nos chamou muita atenção, seu semblante estava muito triste, com a fisionomia muito carregada, e em tom de brincadeira, exatamente para descontraí-lo, perguntamos-lhe se estava se preparando para um duelo, como um agouro, ele nos responde: “é amigos, o clima que estou enfrentando, agora, tenho mais é que me prevenir, porque de traição, nem Jesus Cristo escapou”. 


Já sentados, o Janês Piva lhe perguntou se tinha medo de morrer, ao que ele respondeu que sim.


Deu então pra entender a expressão do seu rosto que enquanto conversávamos, por mais que tentasse disfarçar a sua angústia por está vivendo um clima de incertezas dos rumos que os últimos acontecimentos tomariam, não conseguia.


Depois de um bom tempo conversando, despedimo-nos e fomos embora cada um para suas casas.


Outro fato que me convenço na cumplicidade da maioria dos vereadores da época na morte do João Brito, foi quando fui receber o “famoso” cheque sem fundos, enviado por Faisal na casa do ex-vereador Zé do Galo, que assim como o vereador Fernando da Ótica, era o intermediário das negociações sujas do ex-alcaide de Parauapebas, e que até bem pouco tempo tinha sido adversário e inimigo do mesmo, tanto que se tornou membro da Comissão Parlamentar de Inquérito, e recebo a seguinte observação do mesmo: “professor Valto (como era analfabeto, nunca pronunciava meu nome correto), o Faisal mandou te dizer, que é pra tu tirar esse dinheiro e sumir o mais urgente possível daqui com a tua família, porque se tu pensar que vai pegar esse dinheiro e continuar aqui infernizando a vida dele, tu é homem morto”.



Concluindo assim os indícios da participação dos vereadores da primeira legislatura do município de Parauapebas, na morte do João Brito que só fiquei sabendo através da minha ex-esposa quando cheguei a São Paulo e telefonei para a minha residência, para saber como estavam as coisas e ela me deu a trágica notícia, como eu não tinha entendido direito, perguntei-lhe: É o Chico Brito ou o João Brito que você está falando ?



Ela confirma: É o João Brito.


Então lhe pergunto: Já pegaram o assassino ? 


Ela me responde que não, volto a perguntar-lhe: Já sabem quem foi que mandou matar ? 


Ela respondeu que não, então eu lhe disse: Pois eu sei quem foi que mandou, deixa eu chegar aí. 


E ela me repreende dizendo: Olha você não vai se meter nisso não, ninguém aqui está podendo falar nesse crime, você vai ficar quieto se não pode sobrar pra você também.


E quando retornei de viagem, resolvi apurar tudo o que aconteceu na minha ausência, quando já estava de posse de vários depoimentos e documentos que no meu entender, o prefeito da cidade, vereadores e delegados estariam envolvidos naquele crime hediondo, que para descaracterizar o mesmo como crime político, prenderam a mulher dele de forma arbitrária como suposta mandante do crime, assim que a mesma voltou do Paraná onde fora levar o corpo do João Brito, pelo fato de seus familiares morarem lá, fui para a imprensa do estado e denunciei conforme todos já sabem.


O filho do Zé do Galo, depois de obter da justiça o benefício de liberdade condicional, contrariava na cidade todas as limitações impostas pela Lei, a quem vive essa situação, muito antes da morte do João Brito, fui desacatado pelo mesmo na Rua do Comércio, próximo à sorveteria dos irmãos Avelar e Alano, pelo fato do mesmo se sentir ofendido em uma referência que fiz sobre o crime cometido por ele em uma matéria que havia saído em um dos jornais da capital do estado, o que me fez procurar o seu pai na época para que o mesmo advertisse seu filho que eu apenas estava exercendo o meu papel de profissional da informação.


Pois é, esse mesmo elemento depois da morte do João Brito se dirigiu a mim quando eu caminhava pela Praça Mahtma Gandhi, e em um tom ameaçador me diz: “professor, tu quer sozinho consertar o mundo, vai acabar de criar tuas filhas, para de ta mexendo em casa de marimbondo, tu viu o que aconteceu com o João Brito por querer ser certinho demais, nem a Câmara se incomodou com a sua morte, ele foi quem saiu perdendo e muitos colegas dele se deram bem, e até quem matou ele está tranqüilo aqui na cidade, andando no meio de todo mundo como se nada tivesse acontecido, eu e o Belchior os conhecemos, a gente podia denunciar eles não podia? 


Mas o que é que vamos ganhar com isso? 


Escuta o que to te falando pro teu bem”.


Se me perguntarem por que só agora estou revelando esses detalhes depois que os supostos envolvidos já estão do “outro lado desta vida”, era porque minhas filhas na época eram indefesas, todas adolescentes, precisavam da minha proteção, hoje não, já são todas donas de seus narizes, até netos duas já me deram, até mesmo quando me sentir obrigado a me retirar da cidade em 96, depois da eleição fraudulenta da Bel Mesquita, como estratégia de garantir a minha sobrevivência, foi para preservar também minhas filhas que ainda eram menores de idade, e se continuasse na cidade, com certeza eu seria morto.


Eu não fui embora com medo dessa máfia desgraçada que a qualquer momento pode dar cabo da minha vida, fui para preservar a minha família, mas nunca pensei em abandonar esse caso.


Estou de posse da cópia do documento encaminhado à Procuradoria Geral do Estado, onde o mesmo pede o arquivamento da Representação feita pelos tais vereadores com seus respectivos nomes aposto no mesmo com suas devidas assinaturas, só falta a do ex-vereador João Prudêncio de Brito, que se recusara a assinar, e precisou morrer para alguém assinar em seu lugar, conforme ameaçou o seu colega Fernando.

Não é muita coincidência? 


Ele é assassinado no dia 19 de setembro de 1991, e no dia 02 de outubro eles assinam esse documento? 


Não esperaram completar nem um mês da sua morte para concretizarem seus planos.


Por que os dois filhos do vereador assassinado foram ameaçados por alguns vereadores quando os mesmos se deslocaram do Paraná com destino a Parauapebas para se informarem melhor o que de fato aconteceu com o seu pai, e ao procurar a Câmara de Vereadores que na verdade era o lugar indicado para tirar todas as dúvidas, foram então ameaçados pelos próprios vereadores que se encontravam presentes.


Segundo os mesmos que me procuraram na minha casa para saber mais detalhes, já que os vereadores os receberam com desprezo e os aconselhou que voltassem para suas terras que eles estariam se metendo com coisa perigosa e que podia sobrar pra eles também, fui obrigado falar para os mesmos que eles haviam procurado o lugar errado para apurar a morte do pai deles, e passei a contar-lhes tudo que até então eles não sabiam.


Despediram-se de mim e foram embora. 


Uma semana depois recebo um telefonema da mãe dos mesmos, agradecendo-me o que eu estava fazendo pelo seu ex-marido (ambos eram separados há vários anos), mas que ela e nem os filhos não iriam mais se envolver no caso, porque eles foram ameaçados por vereadores que não souberam precisar seus nomes, e que ela sabia que a região era muito perigosa, fato esse noticiado pela televisão e ela não estaria juntamente com seus filhos, dispostos a correrem riscos de morte, mas que me agradecia muito pela minha atitude de está lutando por justiça, despedimo-nos, e depois quando tentei falar com ela, havia trocado o número do telefone, essas coisas o povo precisa saber.


Fiz a minha parte, as autoridades agora que façam a dela, não estou acusando ninguém, apenas com minhas revelações estou apontando caminhos para uma séria investigação sobre os verdadeiros interessados no assassinato do João Brito (antes que o mesmo prescreva), quem dirá quem são os culpados será a justiça, ela tem meios para isso.



Inclusive, procurando apurar a quem interessou retirar o nome do ex-vereador assassinado do auditório da Câmara Municipal de Parauapebas, só sendo recolocado após denúncias feitas no meu quinzenário Boca no Trombone do Estado do Pará, e com um agravante, assim como esperaram a minha retirada do município em 91 para assassinarem o João Brito, aproveitaram também a minha ausência para retirarem o nome do mesmo do auditório daquela Casa de Leis municipal.


Depois da absolvição da D. Marlene Abadia da Silva, a Justiça determinou que a Câmara Municipal de Parauapebas, a indenizasse por danos morais e materiais com a importância de 80 mil reais, que segundo seu advogado Dr. Mário, isso só foi possível graças a minha pessoa que conseguiu provar em juízo a inocência da mesma no assassinato do seu esposo.


Essa é a verdadeira história que revela o perfil e a índole criminosa dessa quadrilha de políticos que pretendem reassumir os destinos deste município, que uma boa parte das pessoas que se encontram aqui hoje, não conhece, porque chegaram bem depois desses fatos narrados.


Por isso que este blogueiro fez a diferença em Parauapebas durante os 24 anos de convivência na cidade, porque quando fazia denúncias contra alguém, apresentava documentos que comprovavam a veracidade das mesmas. 

Fizemos escola neste município. 


Mas, graças a nossa persistência que hoje o exército de denunciantes cada dia a mais vem aumentando.



Valeu a pena o risco de morte que sempre corremos por denunciar esse grupo de mascarado que diz que ama Parauapebas, mas com suas atitudes não correspondem o que dizem.


Hoje não cobro mais providências da justiça da terra para esse terrível episódio porque resolvi entregar a minha vida integralmente a Deus e me dedicar a pregação da Sua Santa Palavra para que pessoas como o Faisal Salmen, sua Ex-esposa Isabel Mesquita e seus correligionários se CONVERTAM ao Senhor Jesus Cristo e "Nasçam de novo", e passem por uma genuína transformação pelo poder do sangue de Jesus Cristo tornando-se uma NOVA CRIATURA arrependendo-se de seus pecados para poder herdar o reino do céu. 



Coloquei essa causa agora nas mãos de Deus que tudo pode.


Se as autoridades aqui da terra não fazem justiça, Deus com certeza fará.
 
Obs: Essa matéria é a mesma publicada em setembro de 2009.

De acordo a nossa lei brasileira, ontem este crime prescreveu no dia de ontem quando o mesmo completou 20 anos sem que as nossas autoridades brasileiras se interessassem em apurar. 

Mas não prescreveu diante de Deus.

Fiz a minha parte cobrando justiça as nossas autoridades brasileiras e nunca fui ouvido pelas mesmas, agora depois que este crime prescreveu, não tenho mais nada a fazer, apenas me contentar com a omissão da nossa justiça brasileira.

Mas quero deixar registrado aqui, que eu continuo correndo risco de morte por parte dos autores intelectuais do assassinato do ex-vereador João Prudêncio de Brito, principalmente pelo ex-prefeito Faisal salmen, ex-deputado estadual e atualmente Vereador no município de Parauapebas.
 


O mesmo me agredira em uma audiência pública no interior da Câmara Municipal de Parauapebas no dia 18 de agosto do corrente ano.

Não reagi a agressão do mesmo, porque eu sabia que era o Satanás por trás do mesmo me provocando a lhe devolver a agressão, para o mesmo se passar por vítima, e então ele me matar e alegar juntamente com seus advogados que foi em nome "da honra" que seu cliente praticara tal ato. 


Graças a Deus que sou um servo do Senhor Jesus Cristo, e foi por esse motivo que tive o equilíbrio de não reagi conforme o mesmo planejara. 

Obrigado Deus por mais uma vitória contra o inimigo!


Valter Desidério Barreto - Servo do Senhor Altíssimo - O Deus Todo Poderoso

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