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terça-feira, agosto 11, 2020

Pastores criticam jejum convocado por Bolsonaro contra a covid-19

Pastores criticam jejum convocado por Bolsonaro contra a covid-19
Pastores criticam jejum convocado por Bolsonaro contra a covid
 
 
Reprodução
Márcia Bencke, Furtado e Marçal: falta cuidar dos mais vulneráveis na crise que o país enfrenta

 

Presidente disse que, como “católico”, pretende propor um dia de abstinência para “gente ficar livre desse mal o mais rápido possível”.

 

São Paulo – Sem respostas efetivas que atenuem o sofrimento da população diante da pandemia de coronavírus, cada vez mais isolado dentro do próprio governo e desconectado com a comunidade internacional, o presidente Jair Bolsonaro voltou a se ancorar no discurso religioso, numa forma de manter o apoio que possui de parte dos evangélicos.

 

Na última quinta (2), enquanto atendia apoiadores no cercadinho, na porta do Palácio da Alvorada, ouviu de um grupo de pastores a sugestão para que proclamasse “um jejum para toda a nação”. 

 

O pedido foi feito pelo pastor Willian Ferreira, da Igreja Assembleia de Deus Ministério Cruzada de Fogo, de Monte Sião (MG), que ainda pediu a criação de linhas de créditos às pequenas igrejas em dificuldade financeira. 

 

Como resposta, Bolsonaro anunciou que este domingo (5) seria o dia de jejum. 

 

Mais tarde, durante entrevista para a rádio Jovem Pan, Bolsonaro reiterou a ideia e disse que foi procurado por “evangélicos e católicos”, e “para a gente ficar livre desse mal o mais rápido possível”, pretende pedir um jejum para todo o povo brasileiro. 

 

“Sou católico e minha esposa, evangélica. 

 

É um pedido dessas pessoas. 

 

Estou pedindo um dia de jejum para quem tem fé. 

 

Então, a gente vai, brevemente, com os pastores, padres e religiosos anunciar. 

 

Pedir um dia de jejum para todo o povo brasileiro, em nome, obviamente, de que o Brasil fique livre desse mal o mais rápido possível”, afirmou.

 

Como resposta imediata, pastores passaram a divulgar um cartaz, nas redes sociais, com os dizeres: “Santa convocação do nosso presidente Jair Messias Bolsonaro para um jejum nacional”. 

 

A peça estipula amanhã (5) como o dia escolhido para o movimento. 

 

Além disso, já há registro de ao menos uma cidade que decretou um dia de jejum, como o caso de Alterosa (MG).

 

O jejum é uma prática comum, especialmente, entre católicos carismáticos e evangélicos. 

 

Ele consiste em se abster da alimentação, por um período, para dedicar-se à oração e reflexão espiritual.  

 

Para o missionário e teólogo Caio Marçal, coordenador da Rede Fale, um movimento evangélico que tem como lema “Levante sua voz contra a injustiça!”, Bolsonaro não sabe o significado da disciplina espiritual do jejum. 

 

“Para o profeta Isaías, jejum que não observa o direito dos empregados e não rompe com o jugo da desigualdade, não agrada a Deus”, diz, citando o conhecido texto bíblico de Isaías 58:7 (“O jejum que me agrada é que vocês repartam a sua comida com os famintos, recebam em casa os pobres que estão desabrigados, que deem roupas aos que não tem e nunca deixem de socorrer os seus parentes”).

 

Ele explica que “não vale de nada ‘jejuar’ se o governo atual opta em dobrar seus joelhos ao ‘Deus Mercado’”. 

 

E conclui. 

 

“O Deus da vida espera de nós que cuidemos dos mais vulneráveis. 

 

Porém, a agenda de Guedes e Bolsonaro está empenhada em proteger os poderosos, ao invés dos mais necessitados. 

 

É uma vergonha socorrer banqueiros enquanto o povo passa por dificuldades nesses tempos de covid-19.

 

Reação negativa.

 

Pastores midiáticos como Silas Malafaia e o deputado Marco Feliciano tem divulgado o movimento da “Santa Convocação”. 

 

Porém, algumas igrejas já anunciaram que não devem promover a ação. 

 

“A Igreja Presbiteriana Independente do Brasil não vai aderir oficialmente à convocação do Presidente da República para um dia de jejum. 

 

Porém, não impedirá que Igrejas e membros que queiram atender tal convocação”, explicou o Reverendo João Luiz Furtado, presidente da Assembleia Geral da IPIB. 

 

Segundo ele, já existe um movimento nacional de oração que pretende dedicar a semana de 12 a 19 para esse fim. 

 

Pastores que apoiaram o governo também criticaram uma possível convocação. 

 

Foi o caso do teólogo e pastor Guilherme de Carvalho, da Igreja Esperança, em Belo Horizonte, que até pouco tempo integrava o posto de diretor de Promoção de Educação em Direitos Humanos no ministério da também evangélica Damares Alves.  

 

Através das redes sociais, Carvalho escreveu: “Presidente pode pedir a autoridades religiosas para orar e cooperar com o país. 

 

Mas presidente não convoca autoridades religiosas nem pastores evangélicos. 

 

Ele não tem autoridade para isso. 

 

Temos aqui uma clara violação do princípio da soberania das esferas”. 

 

Para a pastora luterana (IECLB) Romi Márcia Bencke, secretária geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC) “a melhor prática de jejum é o cuidado com outro. 

 

Neste finalzinho de quaresma, precisamos abrir mão dos individualismos e do desejo de poder. 

 

Jejum não é sacrifício, mas é ação em oração”. 

 

Romi critica ainda a atitude do presidente. 

 

“Em um estado laico, não é papel do presidente da República convocar jejum e oração. 

 

A tarefa do presidente é seguir a Constituição, colocar toda a sua energia para resolver junto com os demais poderes instituídos esta crise gigantesca que está instalada no país”. 

 

COMENTÁRIO:

 

 
"Ele explica que “não vale de nada ‘jejuar’ se o governo atual opta em dobrar seus joelhos ao ‘Deus Mercado". 

 

Vou começar o meu comentário com uma frase de um comentarista da Rádio Jovem Pan que ouvi ontem pela manhã !

 

"Olham demais para as coisas da terra, e só olham para cima quando vai chover". 

 

Corretíssimo esse raciocínio do comentarista da Rádio Jovem Pan !

 

Acrescento mais, Deus não aceita jejum de ímpios e de nenhuma pessoa que é "Membro" de religiões nenhuma aqui deste mundo, seja ela católica ou evangélica !

 

Deus só aceita jejuns dos seus verdadeiros seguidores que se convertem ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, nascem de novo da água e do Espírito Santo como Jesus Cristo advertiu a Nicodemos no Evangelho de João, capitulo 3, versículos 3, 4, 5.

"Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.

 

Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? 

 

Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?

 

Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.


O  presidente Jair Messias Bolsonaro precisa de converter ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, deixar de ser católica e se tornar crente como orientou Jesus a Tomé no Evangelho de João capítulo 20, versículo 27, para que Deus ouça suas orações e aceite os seus jejuns. 

 

Para concluir, quero dizer que essa atitude desses líderes pastores e "pastoras" evangélicos que representam diversas denominações se misturando com todo o tipo de representantes de religiões que não tem nenhuma compromisso com Deus, não passa de hipocrisia e demagogia para serem "simpáticos" aos homens aqui neste mundo, porque têm medo de serem retaliados e discriminados pelos diversos setores da sociedade.

Os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo não aceitam essa mistura denominada religiosa de ECUMENISMO.

 

Estudem as Escrituras Sagradas para aprenderem separar o SAGRADO DO PROFANO.

 

Valter Desiderio Barreto, teólogo, Igreja viva do Senhor e Salvador Jesus Cristo, membro do corpo de Jesus Cristo pela misericórdia e graça de Deus.

 

"Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular". I CORÍNTIOS 12: 27.

 

Barretos, São Paulo, 11 de agosto de 2020.
 

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