Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

terça-feira, agosto 04, 2020

Cármen Lúcia dá prazo para Ministério da Justiça explicar relatório com dados de opositores

Cármen Lúcia dá 48h para Ministério da Justiça explicar dossiê contra  opositores de Bolsonaro - Rádio Itatiaia | A Rádio de Minas

Ministra deu 48 horas para governo se manifestar; documento lista 579 servidores ligados a movimentos antifascistas, segundo o UOL. Ministro da Justiça abriu apuração interna.


Por Rosanne D'Agostino, G1 — Brasília.

.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia deu 48 horas, nesta terça-feira (4), para que o Ministério da Justiça e Segurança Pública preste informações sobre um relatório sigiloso com informações de quase 600 servidores públicos, a grande maioria ligada a movimentos antifascistas.


A ministra é relatora de uma ação da Rede Sustentabilidade que pede a "imediata suspensão da produção e disseminação de conhecimentos e informações de inteligência estatal produzidos sobre integrantes do ‘movimento antifascismo’ e professores universitários".


O partido também quer a "abertura de inquérito pela Polícia Federal para apurar eventual prática de crime por parte do ministro da Justiça e Segurança Pública e de seus subordinados".

Ministério da Justiça divulga nota sobre suposto dossiê de opositores de Bolsonaro

Ministério da Justiça divulga nota sobre suposto dossiê de opositores de Bolsonaro.


Na decisão, Cármen Lúcia diz que, se o conteúdo da denúncia for verdadeiro, o quadro "escancara comportamento incompatível com os mais basilares princípios democráticos do Estado de Direito e que põem em risco a rigorosa e intransponível observância dos preceitos fundamentais da Constituição".


A ministra do STF diz ainda que a "insegurança criada para os diretamente interessados e indiretamente para toda a sociedade brasileira" impõem que a ação tramite de modo preferencial e urgente.


Em entrevista à GloboNews no domingo (2), o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, declarou que abriria apuração interna sobre o caso.


Na segunda (3), como informou o blog do Gerson Camarotti, Mendonça trocou o diretor da área supostamente envolvida na produção do documento.

Ministro da Justiça troca chefe de setor que fez dossiê sobre antifascistas

Ministro da Justiça troca chefe de setor que fez dossiê sobre antifascistas.


O relatório.


A existência do relatório foi revelada pelo UOL na semana passada.


Segundo a reportagem, "o Ministério da Justiça colocou em prática, em junho, uma ação sigilosa sobre um grupo de 579 servidores federais e estaduais de segurança identificados como integrantes do ‘movimento antifascismo’ e três professores universitários”.


Ainda conforme a reportagem, a pasta "produziu um dossiê com nomes e, em alguns casos, fotografias e endereços de redes sociais das pessoas monitoradas."


O relatório foi feito pela Secretaria de Operações Integradas (Seopi), ligada ao ministério.

Gerson Camarotti: ‘Dossiê remonta a época da ditadura militar e do CNI’

Gerson Camarotti: ‘Dossiê remonta a época da ditadura militar e do CNI’.


Em nota divulgada na semana passada, o Ministério da Justiça e a Seopi não negaram a existência do dossiê nem explicaram por que produziram o documento, mas afirmaram que não compete à Seopi produzir dossiê contra nenhum cidadão, instaurar procedimento de cunho inquisitorial.


Segundo a nota, é rotina da Seopi obter e analisar dados para a produção de conhecimento de inteligência em segurança pública e compartilhar informações com os demais órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência.


A secretaria, diz o ministério, "atua na prevenção de ilícitos e na preservação da segurança das pessoas e do patrimônio público".


O governo não explicou quais possíveis riscos essas pessoas listadas no relatório representavam.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...