TUDO É FORÇA, SÓ DEUS É PODER.
"DEUS SEM MIM CONTINUARÁ SENDO DEUS.
EU SEM DEUS NÃO SEREI NADA".
DISSE JESUS : ”E CONHECEREIS A VERDADE, E A VERDADE VOS LIBERTARÁ“. JOÃO 8:32 .
TODOS CONTRA A PEDOFILIA, EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL, A CORRUPÇÃO GENERALIZADA NO NOSSO PAÍS, A VIOLÊNCIA CONTRA OS IDOSOS, AS CRIANÇAS E TODOS INDIVÍDUOS INDEPENDENTEMENTE DE SUA IDADE.
ACESSE DIARIAMENTE A SUA "REVISTA ELETRÔNICA".
Comentarista de política e economia da GloboNews. Cobre os bastidores das duas áreas há 30 anos.
Cinco
dias após a nomeação, ministro da Educação deixou o cargo depois de
instituições de ensino terem contestado os títulos que ele próprio
incluiu no currículo pessoal.
Valdo Cruz e Delis Ortiz — TV Globo, Brasília
Valdo Cruz: ‘Decotelli mentiu para o presidente da República’.
Cinco dias depois de ter sido nomeado,
o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, entregou na tarde
desta terça-feira (30) a carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro.
Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não
tinha anunciado oficialmente a saída do ministro nem o nome do
substituto.
Segundo informou a repórter Delis Ortiz,
da TV Globo, a edição desta quarta-feira do "Diário Oficial da União"
incluirá um ato que tornará sem efeito a nomeação do ministro.
Ato que torna nomeação de Decotelli sem efeito será publicado no DO de quarta (1º).
No fim da tarde, o assessor especial do ministro, Paulo Roberto, deixou
o prédio do ministério e confirmou o pedido de demissão do ministro.
Ele afirmou que não teve acesso à carta entregue a Bolsonaro e disse que
Decotelli está "visivelmente abalado com essa situação”.
Após a polêmica sobre títulos que diz possuir, desmentidos pelas
instituições de ensino, a própria equipe do presidente aconselhou
Decotelli a deixar o cargo.
Mas no fim de semana, após se tornarem públicas inconsistências em seu currículo, nem chegou a tomar posse.
COMENTÁRIO:
Valdo Cruz: ‘Decotelli mentiu para o presidente da República’.
Eu já havia antecipado aqui no meu Blog que esse mentiroso bravateiro, não assumiria o Ministério da Educação.
Ele não resistiu a pressão da imprensa, porque sabia que algo mais podre do que as mentiras que o acompanha em sua carreira profissional e militar, como Oficial da Reserva da Marinha, não demoraria a vir à tona !
Por isso que a imprensa é reconhecida no mundo como o 4º Poder.
Ela é implacável !
Ela elogia, enaltece a quem merece, mas também ela derruba quem não respeita a sociedade.
Valter Desiderio Barretos. Barretos, São Paulo, 30 de junho de 2020.
Segundo
a instituição, ele deu aulas em cursos vinculados à FGV e não fez parte
do quadro de professores das escolas da fundação.
Por G1
Carlos Alberto Decotelli não faz parte do quadro de professores
efetivos da FGV, de acordo com a própria instituição. — Foto: Reprodução.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) afirmou nesta terça-feira (30), em
nota, que o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, não faz
parte do quadro de professores efetivos da instituição.
No currículo na plataforma Lattes, Decotelli cita 18 vezes o vínculo
institucional com a FGV, entre 2001 e 2018, como "professor" da
fundação.
Mas, segundo a FGV, ele deu aulas em cursos vinculados à
fundação, e não fez parte do quadro de professores efetivos das escolas
da FGV.
"O Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos
programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das
escolas da Fundação", afirmou a instituição (leia a íntegra abaixo).
O ideal, em situações semelhantes, seria apontar o vínculo como "colaborador".
Sobre a denúncia de plágio, a FGV esclarece que as investigações ainda não foram concluídas.
Carlos Alberto Decotelli tenta explicar incongruências do currículo.
Leia a íntegra da nota da FGV:
"A
FGV se encontra em regime de trabalho remoto, com aulas presenciais
suspensas inclusive, desde março de 2020, por força do isolamento
imposto pela pandemia do Coronavírus, seguindo determinação das
autoridades constituídas, federal, estadual e municipal, em razão do
estado de emergência de saúde.
O Prof. Decotelli cursou mestrado na FGV,
concluído em 2008.
Assim, qualquer informação a respeito demandará
acesso a arquivos físicos da época pelos respectivos orientadores
responsáveis, o que só poderá se dar após o retorno destes a atuação
presencial, eis que todos pertencentes ao chamado grupo de risco.
Quanto
aos cursos de doutorado e pós-doutorado, realizados com outras
instituições educacionais, cabe a estas prestar eventuais
esclarecimentos e não à FGV, para quem o Prof. Decotelli atuou apenas
nos cursos de educação continuada, nos programas de formação de
executivos e não como professor de qualquer das escolas da Fundação.
Da
mesma forma, não foi pesquisador da FGV, tampouco teve pesquisa
financiada pela instituição.”
COMENTÁRIO:
"O Prof. Decotelli atuou apenas nos cursos de educação continuada, nos
programas de formação de executivos e não como professor de qualquer das
escolas da Fundação", afirmou a instituição (leia a íntegra abaixo)".
Pega na mentira !
O presidente Jair Messias Bolsonaro já era para ter substituído esse professor mentiroso que já foi desmascarado por pelo menos, três instituições séria, a respeito do seu currículo mentiroso, para evitar mais desgaste no seu governo !
Currículo
do ministro da Educação é contestado por duas universidades. Nesta
segunda, governo decidiu adiar posse para fazer 'checagem completa' nas
informações prestadas por Carlos Alberto Decotelli da Silva.
Por Stephanie Wegenast e Amanda Polato, TV Globo e G1
Carlos Alberto Decotelli, em foto de maio de 2019 — Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado.
A Universidade de Wuppertal, na Alemanha, informou em nota enviada à TV
Globo nesta segunda-feira (29) que o novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli da Silva, não fez pós-doutorado na instituição.
"O Prof. Dr. Carlos Decotelli se aproximou da Profa. Dra. Brigitt Wolf
para uma estadia de pesquisa de três meses em janeiro de 2016.
Até 2017,
ela foi professora de teoria do design, com foco em metodologia,
planejamento e estratégia na Universidade de Wuppertal, e é agora
emérita.
Carlos Decotelli não adquiriu um título em nossa universidade.
Ele não foi um pós-doc em nossa universidade.
A Universidade de
Wuppertal não pode se pronunciar sobre títulos adquiridos no Brasil",
informou a Universidade de Wuppertal em nota.
Governo adia posse do novo ministro da Educação, Carlos Decotelli.
Além disso, também nesta segunda, o G1
verificou que Decotelli alterou o currículo disponível da plataforma
Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
(CNPq).
Ele excluiu a citação ao pós-doutorado.
Ministro da Educação, Carlos Decotelli, altera novamente seu currículo na plataforma Lattes — Foto: G1.
Ele chegou a estudar na
Argentina, mas não defendeu a tese, sendo assim impossível ter
conquistado o título.
Após polêmica do doutorado, Decotelli é suspeito de plágio na tese de mestrado.
Oficial da Reserva da Marinha, Decotelli é bacharel em Ciências
Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Além de
questões sobre o doutorado e o pós-doutorado, o novo ministro também é
questionado por seu trabalho de mestrado: a Fundação Getúlio Vargas
(FGV), onde ele obteve o título de mestre, disse que vai apurar a denúncia de plágio na dissertação de Decotelli.
Posse adiada.
A posse de Carlos Decotelli como ministro, inicialmente marcada para
esta terça-feira (30), foi adiada pelo governo.
De acordo com esses ministros, o governo decidiu fazer uma "checagem completa" do currículo de Decotelli.
Na semana passada, o reitor da Universidade Nacional de Rosário, na
Argentina, Franco Bartolacci desmentiu o currículo de Decotelli.
No
currículo, disponível na plataforma Lattes, constava que o novo ministro
tinha diploma de doutor pela instituição.
O reitor negou.
À TV Globo, Bartolacci disse que o novo ministro até iniciou o doutorado na universidade argentina, mas não concluiu o curso.
Posse do ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, é adiada.
COMENTÁRIO:
"A posse de Carlos Decotelli como ministro, inicialmente marcada para
esta terça-feira (30), foi adiada pelo governo".
Não vai mais assumir !
Já está descartado pelo governo Bolsonaro porque mentiu "vendendo gato por lebre" para o mundo todo !
Um velho de cabelos brancos dando mal exemplo para os mais novos, mentindo sobre seu status acadêmico !
Que vergonha futuro ex Ministro da Educação que nem chegou a assumir o cargo por causa de suas mentiras ! Valter Desiderio Barreto. Barretos, São Paulo, 29 de junho de 2020.
Ministro
cursou mestrado em Administração na Fundação Getúlio Vargas. Na sexta
(26), reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, disse
que Carlos Alberto Decotelli não concluiu o doutorado na instituição.
Por G1 e TV Globo — São Paulo
Carlos Alberto Decotelli, em foto de fevereiro de 2019 — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou neste sábado (27) que vai
"apurar os fatos referentes à denúncia de plágio na dissertação do
ministro Carlos Alberto Decotelli".
A suspeita é que o novo ministro da
Educação tenha cometido plágio no trabalho apresentado em 2008 para a
conclusão de um mestrado em Administração na instituição.
Em nota, a FGV afirma que o orientador da dissertação foi procurado e
que, caso seja confirmado um "procedimento inadequado", serão tomadas
medidas administrativas e judiciais contra o novo ministro.
"A
FGV está localizando o professor orientador da dissertação para que ele
possa prestar informações acerca do assunto.
Caso seja confirmado o
procedimento inadequado, a FGV tomará as medidas administrativas e
judiciais cabíveis", afirma a instituição em nota.
Procurado pela TV Globo, o ministro Carlos Alberto Decotelli não quis
se manifestar.
O Ministério da Educação não respondeu aos pedidos de
informação até publicação desta reportagem.
Em seu currículo público na plataforma Lattes, Decotelli apresenta o
título de "Mestrado profissional em Administração" obtido na Fundação
Getúlio Vargas (FGV), em 2008, com a dissertação "Banrisul: do Proes ao
IPO Com Governança Corporativa".
No entanto, na dissertação há trechos idênticos aos de um relatório
feito em 2007 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O novo
ministro não citou a CVM nas referências bibliográficas do trabalho.
Trecho do currículo na plataforma Lattes que menciona o doutorado em
Administração que o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, diz
ter — Foto: Reprodução/CNPq.
Uma postagem nas redes sociais feita pelo professor universitário
Thomas Conti deu início à discussão sobre plágio na dissertação do
ministro.
Doutorado na Argentina.
O reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, afirmou,
nesta sexta-feira (26), que o novo ministro da Educação, Carlos Alberto
Decotelli não concluiu o doutorado e que a tese dele foi reprovada.
É o
contrário do que o currículo do professor Decotelli registra.
Reitor argentino diz que Decotelli não concluiu doutorado na Universidade de Rosário
O novo ministro da Educação tratou do processo de transição no MEC.
Teve reuniões desde quinta-feira (25).
Embora tenha sido uma nomeação
inesperada, Carlos Alberto Decotelli da Silva impressionou com o peso do
currículo, divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro ao anunciar a
escolha dele, em rede social: “Decotelli é bacharel em Ciências
Econômicas pela UERJ, mestre pela Fundação FGV, doutor pela Universidade
de Rosário, Argentina, e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na
Alemanha”.
Os títulos de formação acadêmica estão no currículo de Decotelli no
site do Ministério da Educação.
Esses títulos também estão no currículo
Lattes, da página do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico, o CNPQ.
São informações dadas pelo titular, Decotelli,
atualizadas e confirmadas nesta sexta-feira, como o doutorado em
Administração na Universidade Nacional de Rosário, na Argentina.
"Gestão
de riscos na modelagem dos preços da soja", ano de obtenção: 2009.
Mas o reitor da Universidade de Rosário reagiu à postagem do presidente
Bolsonaro dizendo que Carlos Alberto Decotelli da Silva não obteve, na
Universidade Nacional de Rosário, o título de doutor.
Em nota, o MEC informou que o ministro Carlos Alberto Decotelli da
Silva concluiu, em fevereiro de 2009, todos os créditos do doutorado em
Administração pela Faculdade de Ciências Econômicas e Estatística da
Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, e encaminhou cópia de um
certificado emitido pela universidade que mostra que Decotelli fez as
disciplinas do curso.
Ao Jornal Nacional,
o reitor argentino confirmou que Decotelli cursou o doutorado na
Faculdade de Ciências Econômicas, mas a tese, a conclusão do curso que
ele apresentou, não foi aprovada.
Assim, o ministro não conseguiu o
título, ou seja, não é doutor.
Franco Bartolacci disse que Decotelli apresentou a tese em 2016, teve
três avaliações desfavoráveis dos integrantes da banca que examinou o
estudo.
Na noite desta sexta-feira, houve uma nova atualização no currículo
Lattes de Decotelli.
Agora, o doutorado na Argentina aparece com
créditos concluídos e sem defesa de tese.
COMENTÁRIO:
Envolver a A Fundação Getúlio Vargas (FGV), com mentiras, é bater de frente com a verdade sr. Ministro da Educação !
Adotados
por famílias diferentes, eles já tinham se falado virtualmente este
mês, mas o primeiro abraço foi dado no aeroporto de Uberlândia na noite
passada. No próximo domingo (28), o Fantástico traz a cobertura completa
do encontro dos dois irmãos.
Por Mariana Dias e Roberta Souza, G1 Triângulo e Alto Paranaíba e G1 CE
Gêmeos cearenses no primeiro abraço após 23 anos, no saguão do
aeroporto de Uberlândia (MG) — Foto: Carol Polato/Arquivo pessoal.
"Eu não consigo explicar a sensação.
A sensação do abraço.
O abraço do
irmão que eu até então só tinha tido contato na barriga", disse
emocionado Tomaz Maranhão após encontrar o gêmeo Gabriel Ferreira na
noite desta quinta-feira (25) pela primeira vez em 23 anos e comemorarem
o aniversário juntos.
No próximo domingo (28), o Fantástico traz a cobertura completa do encontro dos dois irmãos.
Nascidos em uma família pobre no Ceará, os dois foram adotados por pais
diferentes e viveram sem notícias um do outro até este ano, quando Tomaz localizou Gabriel por meio de uma fotografia.
O primeiro encontro virtual ocorreu em junho.
Mas o primeiro abraço só ocorreu por volta da 0h desta quinta, no
aeroporto de Uberlândia (MG), onde Tomaz, que mora em Fortaleza,
desembarcou minutos antes.
Era uma surpresa – Gabriel, que mora na
cidade mineira vizinha, Uberaba, não sabia que receberia primeira visita
do irmão gêmeo, justamente no dia do aniversário deles, comemorado
neste dia 25 de junho.
"Foi
algo mesmo imensurável a troca de energias que aconteceu naquele
momento, mas foi lindo e está sendo lindo", acrescentou Tomaz Maranhão.
A viagem e o encontro.
Sobre a viagem , Tomaz contou que saiu de Fortaleza às 14h50 e fez duas
escalas, sendo uma em Recife (PE) e outra em Campinas (SP).
Depois,
seguiu para Uberlândia (MG).
Para ele, este último apesar de ter tido um
tempo menor, foi o que mais durou.
"O voo que mais demorou foi de Campinas pra Uberlândia porque acho que a
ficha estava caindo quando eu estava a 30 minutos do meu irmão.
O
último voo durou uma hora, mas pareceu uma eternidade, não via a hora de
o avião descer", contou.
Quando o avião pousou, Tomaz contou que não entrou de imediato no
saguão de espera, ficou na pista de pouso e foi abordado por um senhor
que chegou perto dele, começou a conversar e ele comentou o que estava
acontecendo.
"Eu estava nervoso, aí o senhor começou a falar muitas
coisas pra mim, que o encontro seria muito lindo.
Em seguida entrei no
saguão e a primeira pessoa que vi foi a Carol [esposa de Gabriel].
O meu
irmão Gabriel estava de costas porque ele estava conversando com um
amigo dele", relatou.
Surpresa para reencontro de irmãos gêmeos nascidos no Ceará ocorreu no
aeroporto de Uberlândia — Foto: Carol Polato/Arquivo pessoal.
Foi então que Tomaz contou como foi a "armação da surpresa".
"Este
amigo levou ele pra lá dizendo pra ele que estava indo pra fotografar
uma pessoa que estava chegando de viagem.
Só que ele não sabia que esta
pessoa era eu.
Só sabia que ele tinha de fazer um freelancer.
Aí quando
cheguei, o Gabriel estava de costas e não percebeu a minha chegada.
Aí a
Carol perguntou pra ele: 'Gabriel, quem é esta pessoa atrás de você?'.
Foi quando ele virou e não me reconheceu de imediato, ficou alguns
segundos sem entender.
Só depois caiu a ficha e a gente se abraçou",
lembrou emocionado.
Depois, Tomaz e Gabriel pegaram estrada e foram para Uberaba, cidade a 100 Km de distância.
"Viemos pra casa e a gente já até ganhou roupas iguais.
Roupas de dormir iguais.
E está sendo bem incrível!", concluiu.
Gêmeos idênticos não se conheciam se encontram pela primeira vez desde o
nascimento, em conversa virtual — Foto: Arquivo pessoal.
História.
Em 25 junho de 1997, a cearense Liduina deu à luz gêmeos idênticos mas
não tinha condições de criá-los.
Moradores da comunidade do bairro Padre
Andrade, na periferia de Fortaleza, ela e o companheiro, pai dos dois
meninos, tomaram então a difícil decisão de entregá-los para adoção
poucos dias após o nascimento.
Tomaz foi adotado por uma família no Ceará; Gabriel, adotado por uma
família em Minas Gerais.
"A gente cresceu sabendo que era adotado e que
tinha um irmão gêmeo", afirmou Tomaz.
A pista principal para unir os irmãos partiu de uma fotografia –
coincidentemente, ambos atuam como fotógrafos.
Aos 16 anos, Tomaz,
adotado por Socorro Maranhão, foi apresentado a sua mãe biológica, e
dela ganhou a imagem que se indicaria um caminho importante.
“Nos
encontramos na minha casa.
Foi bem forte pra mim, pois foi a primeira
vez em que eu vi alguém tão parecido comigo.
Ganhei dela dois presentes: o
nome e a foto do aniversário de um ano do meu irmão, que ela recebeu da
pessoa que o levou.
Ela foi muito importante nessa busca, por me dar
nome e rosto de quem estava com ele".
Ao longo dos anos, inúmeras foram as vezes em que Tomaz – que trabalha
como assessor da coordenação geral do Museu da Fotografia de Fortaleza –
recorreu às redes sociais para procurar o irmão, mas não teve sucesso
em nenhuma delas.
Até que, em 1º de junho de 2020, ele teve um estalo: atrás da
fotografia que Liduina havia lhe dado, havia o nome da mãe adotiva de
Gabriel.
E foi a partir daí que ele resolveu reiniciar as buscas no
Facebook.
Em menos de 30 minutos, localizou o perfil de Vanda, após
filtrar por cidade e identificação nominal.
“Meu
coração parecia saltar do peito, eu suava, até que vendo as fotos dessa
senhora, me encontrei, me vi numa imagem com um senhor, do lado de um
fusca.
Eu entrei em pânico, pois não acreditava que aquilo estava
acontecendo e que eu era tão parecido com ele.
E ele comigo”, relata
Tomaz.
O contato com a família adotiva do irmão se deu por intermédio de uma
policial civil, Nivia, que falou com a mãe adotiva do irmão.
Gabriel – que não tinha nenhuma pista do irmão até esta data – ficou
sabendo que havia sido encontrado por Tomaz por meio de uma ligação da
mãe adotiva durante o expediente.
“Para
mim, foi um grande choque, tive que me sentar e parar para raciocinar o
que estava acontecendo.
Minha cabeça ficou a um milhão e eu não
conseguia acreditar nisso.
Entrei em contato com ele pelo Facebook, e
fomos para o WhatsApp”, relata Gabriel.
Gêmeos separados dias após o nascimento se conhecem pela primeira vez em encontro virtual — Foto: Arquivo pessoal.
Paixão comum pela fotografia.
A paixão comum pela fotografia foi uma das melhores descobertas.
“Meu
choque foi maior quando vi a foto dele vestido com roupa social e
câmera pendurada no pescoço.
Não acreditei, e me choco até hoje.
Foi ali
que realmente vi que a fotografia não estava à toa na minha vida”,
detalha Tomaz.
Trabalhar com a imagem foi um escape de uma época complicada da vida de
Gabriel, na qual surgiram vários questionamentos, além de alguns
problemas financeiros.
Nesse período, ele chegou a desenvolver uma marca
própria para trabalhar em eventos, casamentos e fotografia de casais.
Hoje, a fotografia é mais um hobby – ele concilia um emprego numa farmácia com alguns cursos na área automotiva.
Já Tomaz começou a fotografar quando estava no ensino médio, e desde então fez disso seu objetivo profissional.
Esperança.
O reencontro dos dois com a mãe biológica, Liduina, por videochamada, também já aconteceu.
“Fiquei muito feliz em poder estar vendo quem me gerou e conhecer a
minha raiz.
Pedi que ela sentisse paz em seu coração, pois o ato de nos
entregar para a adoção foi heroico e mostrou que realmente queria nos
ver bem e com saúde, como o sentimento de qualquer mãe que ama seus
filhos”, reconheceu Gabriel sobre a videoconferência com Liduina.
Em meio à atual crise provocada pela pandemia de Covid-19, ele acredita
que o irmão o ajudou a tornar este ano o melhor de toda a vida.
“Este aniversário será inesquecível para mim, pois foi o maior e melhor presente que eu poderia receber”, concluiu.
Foto de Gabriel quando criança foi uma das pistas na busca pelo irmão gêmeo — Foto: Arquivo pessoal.
COMENTÁRIO:
História muito bonita, mas eu gostaria de fazer um apelo as autoridades do nosso país, que apesar, do ato de doação de filhos por pais desprovidos de qualquer condição financeira para criá-los, e educá-los tem como objetivo principal proteger a criança que está sendo adotada por quem tem a princípio, condições de cuidar dessa criança, meu apelo é que se tratando de adoção de irmãos gêmeos, que seja criada uma lei determinando que adoção de irmãos gêmeos, só deve acontecer com candidatos que desejam adotar os dois juntos, para que ambos cresçam, e se desenvolvam juntos, para não acontecer o que aconteceu comigo e meu irmão gêmeo que também fomos criados separados por famílias diferentes, e depois que nos conhecemos depois de 17 anos separados, não nos adaptamos um ao outro, conforme já falei na primeira matéria sobre o encontro desses dois irmãos gêmeos.