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sábado, maio 30, 2020

'Tudo aponta para uma crise', diz Bolsonaro ao citar reportagens sobre decisões do Judiciário a respeito do governo e aliados


g1.globo.com 


O presidente Jair Bolsonaro publicou em uma rede social, neste sábado (30), comentários sobre diversas reportagens publicadas nos principais jornais do país a respeito de decisões do Judiciário em relação ao governo e a seus aliados. O título da postagem é "Tudo aponta para uma crise".
Nas últimas semanas, o presidente manifestou contrariedade em relação a decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), como a do ministro Celso de Mello, que retirou o sigilo do vídeo de uma reunião ministerial do dia 22 de abril.
Outra medida criticada pelo presidente foi a tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, que determinou operação da Polícia Federal dentro de inquérito que investiga a produção de fake news e ameaças contra integrantes da Suprema Corte. Aliados de Bolsonaro foram alvos de mandados de busca e apreensão.
Na última quinta-feira (28), o presidente chegou a dizer que "ordens absurdas" não devem ser cumpridas e que não haverá outro dia como a quarta-feira (27) em que foi realizada a operação que atingiu empresários e blogueiros que o apoiam.
Entre os fatos elencados por Bolsonaro na postagem deste sábado, está o envio pelo ministro Celso de Mello à Procuradoria Geral da República (PGR) de comunicação de crime atribuído ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.
Em uma transmissão na noite de quarta-feira, Eduardo cogitou a necessidade de adoção de "medida enérgica" pelo pai. Ele falou em "momento de ruptura" e disse que a questão não é de "se", mas, sim, de "quando" isto vai ocorrer.
O presidente também citou pedido da Polícia Federal para a prorrogação das investigações no inquérito que apura se Bolsonaro interferiu politicamente na corporação. A suposta ingerência, denunciada pelo ex-ministro Sergio Moro, motivou a saída do ex-juiz do governo.
Entre outros assuntos, Bolsonaro destacou a acusação de que a sua chapa nas eleições de 2018 teria se utilizado de empresas de disparos de mensagens em massa durante a campanha, para atacar opositores.
O chefe do Executivo citou ainda apurações sobre o chamado "gabinete do ódio", que funcionaria sob a liderança do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, filho do presidente, com o objetivo de espalhar informações falsas e difamações na internet.
Bolsonaro listou também a desistência, por parte do partido Rede, de ação que pedia o fim do inquérito das fake news; as notícias sobre o silêncio do ministro da Educação, Abraham Weintraub, durante depoimento à PF; e o manifesto de procuradores favoráveis à obrigatoriedade da lista tríplice para definição do chefe do Ministério Público.
Íntegra do post de Bolsonaro no Facebook:
TUDO APONTA PARA UMA CRISE:
1. Primeiras páginas dos jornais abordaram com diferentes destaques, as decisões envolvendo a atuação do Supremo Tribunal Federal, da Polícia Federal, do Tribunal de Contas da União e do Tribunal Superior Eleitoral em relação ao governo Bolsonaro e seus aliados.
2. O ministro do STF, Celso de Mello, fez um pedido de investigação contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro, à Procuradoria Geral da República, por crime de incitação à subversão da ordem política ou social. A prática viola a Lei de Segurança Nacional.
3. A notícia-crime foi protocolada na Corte depois do parlamentar dizer, em um vídeo publicado nas redes sociais, que não se trata de uma questão de “se”, e sim “quando” haverá uma ruptura político-institucional.
4. Nas primeiras páginas dos jornais, o pedido da Polícia Federal para a prorrogação das investigações do inquérito, no âmbito do STF, que apura se o PR interferiu politicamente, ou não, na PF, segundo a acusação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro. PF que ouvir oficialmente o PR sobre a denúncia.
5. Estadão e O Globo publicam, em suas primeiras páginas, o pedido do ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral, para que a chapa Bolsonaro/Mourão se manifeste, em três dias, sobre a inclusão de informações do inquérito das fakenews em dois processos da Justiça Eleitoral, que questionam a diplomação dos dois.
6. A acusação é a de que a chapa usou empresas para efetuar disparos em massa de mensagens com notícias falsas contra opositores? Estadão realça que esse seria o caminho mais próximo para retirá-los do Poder.
7. Segundo o Estadão, a investigação do STF para apurar ameaças, ofensas e fakenews contra ministros e familiares da Corte pode chegar ao chamado “gabinete do ódio”, que trabalharia próximo ao PR e seria comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro. Faltando 45 dias para ser concluído, o jornal já fala da intenção dos investigadores de prorrogar o inquérito.
8. Estadão noticia que o “gabinete do ódio” também entrou na mira do Tribunal de Contas da União. O subprocurador, Lucas Furtado, ingressou com uma representação para que o plenário do TCU analise se a ação do grupo de servidores é financiada, ou não, por recursos públicos. O grupo teria 23 servidores trabalhando na assessoria especial do gabinete presidencial.
9. A Rede desistiu da ação que apresentou no ano passado, que solicitava o fim do inquérito aberto para apurar ataques e ofensas ao Supremo Tribunal Federal. Agora, o partido não quer o final do inquérito, que serviu para o ministro-relator do caso, ministro do STF, Alexandre de Moraes, acusar um rol de pessoas ligadas ao PR. E que a PGR quer suspender.
10. O inquérito, diz o partido, apresentava "inquietantes indícios antidemocráticos", mas, um ano depois, "se converteu em um dos principais instrumentos de defesa da democracia". Oportunismo jurídico. O ministro Edson Fachin decidirá se aceita ou não o pedido da Rede.
11. Jornais também destacaram na suas capas o manifesto dos procuradores da República, com a assinatura de 590 de 1.150 integrantes do MPF, para a adoção da lista tríplice para a nomeação do chefe da instituição.
12. Segundo a leitura política da mídia, o manifesto é uma reação à postura do atual PGR, Augusto Aras, que estaria favorecendo o PR, e foi escolhido fora da lista tríplice encaminhada ao Presidente da República.
13. Na capa da Folha de S. Paulo e do O Globo o fato do ministro da Educação, Abraham Weintraub, ter ficado calado no depoimento à Polícia Federal, no prédio do MEC, sobre suas declarações contra os ministros do STF na reunião ministerial do dia 22 de abril.
14. PR lhe concedeu a medalha do mérito naval, que a mídia entendeu como uma “provocação.” Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, voltou a atacar Weintraub, lamentando o país ter um “ministro tão desqualificado.”

Após atender ocorrência de homicídio na Grande Natal, policial civil adota cinco filhos da vítima


g1.globo.com

5 de agosto de 2018. 

O que parecia ser mais um dia comum de plantão na Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) em Natal acabou se tornando um divisor de águas na vida da policial civil Flaviana Bezerra. 


Foi neste dia, durante as primeiras investigações de um crime, que, mesmo sem saber, ela começava a adotar seus cinco filhos. 

Flaviana lembra com clareza daquele 5 de agosto de 2018. 


Era domingo e a agente acabara de voltar das férias para o trabalho. 


"Esse foi um dia muito difícil porque meu pai teve uma suspeita de infarto e por causa disso meu irmão também passou mal. 


Meus colegas queriam que eu não fosse trabalhar para ficar com ele, mas meu pai melhorou e eu fui para o plantão", conta. 

Às 22h, Flaviana e uma equipe da DHPP foram acionadas para uma ocorrência em Parnamirim, na Região Metropolitana de Natal. 


Um homem havia sido assassinado a tiros na frente do neto e de cinco filhos. 


Eram três crianças, dois adolescentes e um bebê de 11 meses. 

"Quando estávamos na cena do crime apareceu uma mulher dizendo que seis crianças estavam chorando por causa do pai numa casa próxima. 


Fui até eles com minha equipe e eles estavam com medo, diziam que a gente era do Conselho Tutelar e que iria separá-los", conta. 


As crianças e adolescentes que viram o pai ser assassinado também perderam a mãe, três anos antes, em 2015. 


Ela morreu durante uma cirurgia. 

Nesse momento, Flaviana começava a se tornar mãe, algo que nunca planejou. 


Ainda na noite do crime, em agosto de 2018, a policial foi até a casa onde as crianças moravam e se impressionou com o que viu. 


"Tinha muito lixo na casa e não tinha um grão de comida. 


Eles trabalhavam catando lixo na rua e estavam passando fome", conta. 

Comovidos com a situação, os policiais da DHPP levaram as crianças para a casa de uma tia, que não as recebeu muito bem, segundo Flaviana. 


"Eles também não poderiam ficar lá porque a tia não tinha condições e por outros motivos. 


Também não podiam ficar na casa onde moravam porque o assassino do pai poderia morar na região", explica. 

Dos seis, cinco são irmãos. 


O mais novo do grupo tinha 11 meses e é filho da mais velha, que tinha 15 à época. 


Eles permaneceram na casa da tia por algumas semanas. 


Flaviana escreveu um texto pedindo doações e divulgou no grupo interno de WhatsApp da Polícia Civil. 


Com o dinheiro arrecado, a agente comprou alimentos e deixou na casa da tia das crianças. 

No entanto, o texto que Flaviana havia compartilhado entre os colegas de profissão vazou do grupo da corporação e as doações aumentaram consideravelmente. 


O recurso arrecadado daria para pagar o aluguel de uma casa para os seis durante um ano. 


Flaviana consultou um promotor para tratar juridicamente da possibilidade. 

"Eu fiquei com medo quando vi o dinheiro porque ele estava na minha conta pessoal. 


Por isso consultei o promotor para abrir uma conta para eles, mas ninguém era responsável por eles. 


Com tudo ok, aluguei a casa para eles e fiz umas compras. 


Isso tudo com meus amigos da DHPP. 


Também pedi ajuda do Estado para matricular eles na escola. 


Uma parente deles veio para morar com eles na casa alugada", diz a policial civil.
Flaviana vive em um apartamento com os cinco filhos — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução
Flaviana vive em um apartamento com os cinco filhos — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução.
 
 
A essa altura, a policial civil conta que já estava bem envolvida com as crianças e adolescentes, que conheceu em uma cena de crime. 


"O vínculo afetivo já era muito forte. 


Eles eram muito inocentes, no dia que o pai morreu eles disseram que antes estavam muito felizes porque tinham comido pizza pela primeira vez. 


Tinham uma admiração enorme pelo pai, gostavam muito dele", lembra. 

A história começa a mudar quando a tia responsável por morar com o grupo na casa alugada resolve sair da cidade. 


Os meninos e meninas não poderiam ficar sozinhos e seriam levados para um orfanato do estado. 


"Fiquei preocupada com isso, os mais novos poderiam ser adotados, mas os mais velhos ficariam numa instituição até completar 18 anos. 


E depois?", relembra Flaviana. 

É neste momento em que a policial decide fazer a adoção. 


"Não é uma escolha fácil. 


Não é como um cachorrinho que você pega para criar. 


Eu nunca tive esse sonho tradicional de casar e ter filhos, mas aconteceu e acredito que não foi por acaso. 


No começo foi mais difícil ainda, mas hoje as crianças são muito minhas e eu sou muito delas. 


Eles são apaixonados pela minha família e minha família por eles. 


Foi a adoção familiar completa", diz. 

"Você precisa repensar toda uma vida e fazer renúncias.


Baladas, distrações, viagens, a gente repensa tudo isso.


Mas no fim das contas, isso é mais importante que as crianças?


Quando boto no balança fica tão desproporcional.


As crianças são muito mais importantes que tudo isso".


Flaviana, que tem 44 anos, oficializou o pedido pela guarda dos filhos em agosto do ano passado. 


Em novembro saiu a confirmação. 


Ela conseguiu a guarda de cinco: dois meninos de 2 e 11 anos; e três garotas de 8, 13 e 16 anos de idade. 


A mais velha do grupo de seis, que atualmente está prestes a fazer 18 anos decidiu morar só.
Flaviana com três de seus cinco filhos — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução
Flaviana com três de seus cinco filhos — Foto: Inter TV Cabugi/Reprodução.
 
 
Vivendo com os cinco filhos em casa, a policial segue trabalhando durante a pandemia do novo coronavírus. 


Para evitar o contágio pela Covid-19, ela está há quase dois meses mantendo o distanciamento social dos filhos. 

"Já fiz um teste que deu negativo, mas o medo é grande de me contaminar e trazer o vírus para dentro de casa. 


É uma angústia muito grande. 


Como policial civil não posso parar, mas esperamos que essa pandemia passe o mais rápido possível. 


Alguns colegas meus já se infectaram e as crianças morrem de medo. 


Em casa a gente se protege como dá", conta. 

Morando em um apartamento em Lagoa Nova, na Zona Sul de Natal, a agente diz tomar todos os cuidados de prevenção ao voltar para casa e garante que apesar do distanciamento social se aproximou afetivamente dos filhos. 


A entrevista para esta reportagem, por exemplo, foi interrompida diversas vezes pelos gritos de "mãe" dos filhos. 

"Vivemos assim felizes, mesmo com todo o estresse da profissão. 


Não vejo a hora dessa pandemia passar para poder abraçá-los sem medo. 


Eles adoram o avô e estão tristes porque não podem encontrar ele nesse momento, mas a gente senta e explica. 


Acho que isso é ser mãe", conta. 

Flaviana Bezerra destaca ainda a importância dos colegas da Polícia Civil durante todo o processo. 


"A ajuda dos amigos da DHPP foi fundamental, não fiz nada sozinha. 


Tenho certeza que meus filhos ganharam diversos pais porque meus colegas estão sempre em contato com as crianças", lembra a agente.
Flaviana Bezerra tem 44 anos e trabalha na DHPP da Polícia Civil — Foto: Cedida
Flaviana Bezerra tem 44 anos e trabalha na DHPP da Polícia Civil — Foto: Cedida. 
 
 
COMENTÁRIO: 
 
 
Parabéns policial Flaviana Bezerra, por esse seu gesto tão nobre de solidariedade com essas crianças que ficaram órfãos de pai e mãe tão cedo, sem nenhuma pespectiva de encontrar
uma mão amiga estendida, mas que graças a você e seus colegas e amigos, hoje esses seres indefesos estão amparados e recebendo muito amor seu, como uma verdadeira mãe que ama seus filhos de coração.
 
 
Valter Desiderio Barreto.
 
 
Barretos, São Paulo, 30 de maio de 2020. 

Mulher de policial acusado de matar George Floyd pede divórcio


g1.globo.com

Kellie Chauvin comunicou a intenção de terminar o casamento por meio de nota de advogados. Derek Chauvin asfixiou Floyd por mais de 8 minutos.

Policial foi filmado com o joelho sobre o pescoço de George Floyd — Foto: AFP/Facebook / Darnella Frazier
Policial foi filmado com o joelho sobre o pescoço de George Floyd — Foto: AFP/Facebook / Darnella Frazier.

A mulher do policial Derek Chauvin, acusado de matar George Floyd, pediu divórcio do marido, comunicaram os advogados dela na noite de sexta-feira (29). 

Segundo nota do escritório de advocacia, Kellie Chauvin está "devastada" com a morte de Floyd, que não resistiu depois de ser asfixiado pelo policial. 


A morte motivou protestos em dezenas de cidades nos Estados Unidos nesta semana. 

"Esta noite, eu falei com Kellie Chauvin e a família dela. 


Ela está devastada pela morte do sr. Floyd e sua mais profunda empatia está com a família dele, com seus entes queridos e com todos que estão de luto com essa tragédia. 


Ela entrou com um pedido de dissolução de seu casamento com Derek Chauvin", diz o texto divulgado pelo escritório. 

"Apesar de a sra. Chauvin não ter 
filhos deste casamento, ela respeitosamente pede que seus filhos, seus pais idosos e sua família tenham sua privacidade e segurança respeitadas nesse momento difícil", acrescenta.
5 fatos: entenda o caso Floyd
5 fatos: entenda o caso Floyd
Na segunda-feira (25), filmagens de Chauvin asfixiando Floyd circularam na internet. 


Desde então, protestos vêm ocorrendo em várias cidades dos EUA. 


Na sexta (29), o policial foi preso e acusado formalmente de homicídio.

Segundo a acusação contra Chauvin, ele manteve o joelho sobre o pescoço de Floyd durante 8 minutos e 46 segundos, sendo que nos últimos 2 minutos e 53 segundos o homem, negro, já estava inconsciente. 


A autópsia informou, entretanto, que não houve "nenhum achado físico que apoie o diagnóstico de asfixia traumática ou estrangulamento". 

No entanto, o efeito conjunto de George Floyd ter sido asfixiado mais suas condições de saúde pré-existentes e a possibilidade de haver substâncias intoxicantes em seu corpo "provavelmente contribuíram para sua morte", de acordo com a acusação. 

A morte de Floyd é mais um caso de um homem negro que morreu nas mãos da polícia em território americano: 

  • Em 2015, Freddie Gray, de 25 anos, morreu sob custódia da polícia em Baltimore, no estado de Maryland. A morte dele foi depois qualificada como homicídio, mas o caso acabou sendo arquivado.
  • Em 2014, Michael Brown, de 18 anos, morreu depois de ser baleado por um policial em Ferguson, no Missouri.
  • Em 2012, Trayvon Martin, de 17 anos, também morreu depois de ser baleado por um policial em Sanford, na Flórida.
  • Em 2009, Oscar Grant, de 22 anos, morreu depois de ser também baleado pela polícia em Oakland, na Califórnia, onde também houve protestos pela morte de Floyd.

Manifesto une personalidades da esquerda à direita a favor da democracia


oglobo.globo.com
Manifesto contra Bolsonaro une personalidades de todo o mundo
Manifesto contra Bolsonaro une personalidades de todo o mundo

 

Manifesto une personalidades da esquerda à direita a favor da democracia.

 

O Globo.
Movimento Estamos Juntos já reúne mais de 6 mil assinaturas Foto: Reprodução
Movimento Estamos Juntos já reúne mais de 6 mil assinaturas Foto: Reprodução.
 
 
Manifesto Estamos #Juntos foi publicado neste sábado em jornais e em uma plataforma criada para recolher assinaturas.

30/05/2020 - 13:24 / Atualizado em 30/05/2020 - 13:34.

RIO - Um grupo de artistas, políticos, intelectuais, cientistas, organizações, empresas e pessoas de diferentes setores da sociedade se uniu em "defesa da vida, da liberdade e da democracia". 


O movimento Estamos Juntos, que já conta com mais de 6 mil assinaturas da esquerda à direita, divulgou um manifesto em jornais neste sábado, incluindo O GLOBO, exigindo que autoridades e lideranças políticas exerçam seu papel diante da crise sanitária, política e econômica que atravessa o país.


O escritor e colunista Antonio Prata, um dos organizadores do movimento, explica que a intenção do movimento e do manifesto é aglutinir personalidade, políticos e cidadãos de diferentes setores da sociedade e matizes ideológicos em defesa das instituições e contra um golpe contra a democracia.


- Temos Freixo, Fernando Henrique Cardoso, Boulos e Armínio Fraga no mesmo movimento. 


A intenção é barrar a ideia de um golpe. 


Eduardo Bolsonaro disse que não é uma questão de se, mas de quando. 


Bolsonaro passou a vida defendendo a ditadura e um golpe. 


Precisamos voltar a discordar dentro do ringue que é a democracia  - conta Prata.


A ideia do movimento surgiu após um grupo de autoras e atrizes do Rio de Janeiro, encabeçado pela roteirista Carolina Kotscho, se unirem para fazer uma nota de repúdio às declarações da então secretária nacional de Cultura, Regina Duarte. 


Em entrevista à "CNN Brasil", a atriz minimizou os casos de tortura e as mortes causadas pela ditadura militar no país.


O movimento cresceu e ganhou aderência de diversos setores.


A lista inicial conta com nomes que vão desde o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) ao cantor Lobão. 


O manifesto reúne personalidades como o apresentador e empreendedor Luciano Huck, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a economista Elena Landau, o ex-ministro da Educação Renato Janine, o advogado criminalista Antonio Cláudio Mariz e o escritor Antonio Prata.


De acordo com o manifesto, "como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum. 


Esquerda, centro e direita unidos para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto, a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio ambiente e a responsabilidade na economia".


- A esquerda vem falando muito só a esquerda. 


A ideia é ter um manifestado de frente ampla. 


70% da população rejeita Bolsonaro. 


Há um discurso que é muito conveniente para o Bolsonarismo de que existe uma luta entre o bolsonarismo e a corrupção petista. 


De que só existem esses dois polos na sociedade. 


Se você não está com Bolsonaro, você é favor da corrupção. 


Não é verdade - diz Prata, que adianta que há outras inúmeras ações sendo pensadas: - Vamos fazer um festival de música - uma espécie de Virada Democrática - em transmissão online para dar visibilidade e aglutinir ainda mais pessoas para essa luta.
Manifesto publicado neste sábado no GLOBO Foto: Reprodução
Manifesto publicado neste sábado no GLOBO Foto: Reprodução.
 
A economista Elena Landau destaca que o projeto é um movimento amplo para afirmar que o cenário de autoritarismo e corrupção não vai ser visto como um novo normal:

— O objetivo é a união acima de questões partidárias para barrar essa trajetória de autoritarismo e corrupção moral.


Estamos dizendo que não vamos normalizar a barbárie.


Bolsonaro criou um país onde não nos reconhecemos mais.


O ex-ministro da Educação e cientista político Renato Janine Ribeiro conta que decidiu apoiar o manifesto "ao lado de todos que estão contra essa divisão entre direita e esquerda e se unem pela democracia".


- O mais importante é o que nos une e não o que nos separa.


E para lutar contra a barbárie é preciso se unir com todos que são contra ela.


Só assim podemos salvar a democracia no Brasil, que está seriamente ameaçada.


Espero que esses manifestos mostrem que a maioria da população está a favor da democracia e dos direitos humanos.


Eles podem ajudar a mostrar que a maioria da sociedade apoia esses valores.


Já o Antonio Claudio Mariz de Oliveira, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SP) e advogado criminalista, diz que o presidente Jair Bolsonaro não tem mais condições de governar e que é preciso reverter esse quadro
- É preciso agir para reverter esse quadro e a sociedade civil tem a palavra escrita ou oral como arma.


Amanhã também será divulgado o manifesto Basta!, assinado por profissionais do Direito, que vai na mesma direção.


O presidente Jair Bolsonaro perdeu a condição de governar o país.


Está implantando uma intolerância raivosa e qualquer um que tenha opinião divergente dele vira inimigo, ao contrário do se entende por democracia.


Esses manifestos podem ajudar o país dando voz aos cidadãos.


É o que está ao nosso alcance.


Se isso vai levar a um resultado A ou B, não sabemos.


Mas o importante hoje é falar.


É obrigação dos cidadãos.


Inércia é cumplicidade.


O movimento pede a união dos setores democráticos da sociedade, apesar das ideias diferentes.


“Queremos combater o ódio e a apatia com afeto, informação, união e esperança.


Vamos juntos sonhar e fazer um Brasil que nos traga de volta a alegria e o orgulho de ser brasileiro”, diz o manifesto.

COMENTÁRIO:


A hora é agora !

O Bolsonaro traiu a nação, passando uma imagem de cordeiro, e depois de eleito, manifestou sua real personalidade:

LOBO COM PELE DE CARNEIRO !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 30 de maio de 2020.


Valter Desiderio Barreto.

sexta-feira, maio 29, 2020

Brasil tem 27.878 mortes e 465.166 casos confirmados de Covid-19, diz ministério


g1.globo.com

Nas últimas 24 horas foram 1.124 registros de mortes.

Vista aérea do cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, no dia 28 de maio — Foto: Andre Penner/AP
Vista aérea do cemitério da Vila Formosa, em São Paulo, no dia 28 de maio — Foto: Andre Penner/AP.

O Brasil se tornou o 5º país com mais mortos por coronavírus ao passar, nesta sexta-feira (29), a Espanha, segundo o levantamento do Ministério da Saúde. 


O balanço mais recente contou 27.878 mortos por coronavírus no país. 

A Espanha registrou até o momento, segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins, ao menos 27.121 mortes por complicações da Covid-19. 

Os principais dados do Brasil são:
  • 27.878 mortes, eram 26.754 na quinta-feira
  • Foram 1.124 registros de morte incluídos em 24 horas, 331 nos últimos 3 dias
  • 465.166 casos confirmados, eram 438.238 na quinta-feira
  • Foram incluídos 26.928 casos em 24 horas
  • 247.812 pacientes estão em acompanhamento (53,3%)
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, há 4.245 mortes em investigação.
Número de mortes por coronavírus no mundo — Foto: Fernanda Garrafiel/G1
Número de mortes por coronavírus no mundo — Foto: Fernanda Garrafiel/G1.
 
 
O Brasil chegou a este patamar 73 dias depois de ter registrado sua primeira morte, são dez dias antes da Espanha que já completa seus 87 dias desde o mesmo marco inicial. 


Na segunda-feira (26), o governo espanhol retirou quase 2 mil mortes da sua contagem oficial para correção de duplicatas, após uma revisão dos dados já publicados. 

O Brasil ultrapassou a Espanha enquanto ainda registra aumentos diários de mortos por Covid-19 próximos ao milhar. 


Este foi o 4º dia consecutivo que o Brasil teve mais de mil mortes por coronavírus registradas a cada dia, enquanto a Espanha teve apenas 2. 

O número das vítimas nos hospitais espanhóis vêm diminuindo desde o dia 9 de abril, quando o país teve seu pico diário de mortes, com 961 registros em apenas 24 horas. 


O Brasil teve a mais alta contagem de mortos até então na quinta-feira (21) quando atingiu 1.188 registros em um dia. 

Número de mortes por Covid-19 a cada 100 mil habitantes — Foto: Fernanda Garrafiel/G1.
 
 
A taxa para cada 100 mil habitantes aponta que o Brasil registra 13,3 mortes por 100 mil. 


Nesta comparação o país fica atrás da França (42,7), Estados Unidos (31,1), Itália (55), Reino Unido (57,3) e da Espanha (57,7). 

Essa taxa mostra o efeito do vírus em países menos populosos, como a França (66,9 milhões), Reino Unido (66,6 milhões), Itália (60,3 milhões de habitantes) e Espanha (47 milhões), em comparação com os EUA (329,5 milhões) e Brasil (209,5 milhões). 

Nestes países, o pico diário foi alcançado há mais tempo que no Brasil, e muitos já passam por um processo de desaceleração na contagem de mortos. 


Os Estados Unidos tiveram o maior registro (2.612) em 29 de abril, a França (1.417) em 7 de abril, o Reino Unido (1.172) em 29 de abril e a Itália (919) em 27 de março, segundo o levantamento da Universidade Johns Hopkins. 


COMENTÁRIO:


Lamentavelmente, muitas mortes ainda virão por aí, não só no Brasil, como nos demais países do mundo !

Podem ter certeza que vai ultrapassar a febre espanhola, que em um ano, morreram mais de cem milhões de pessoas no mundo todo, e esse número será superado e ultrapassado pelos números que iremos computar desse vírus, denominado Covid-19.  


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 29 de maio de 2020.

Justiça suspende decreto de Crivella que liberava cultos presenciais no Rio


g1.globo.com

Foi determinado que a Prefeitura do Rio também terá que fiscalizar de forma efetiva o cumprimento das medidas de isolamento social.

Justiça derruba decreto de Crivella que liberava cultos ...  



A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, nesta sexta-feira (29), pela suspensão do decreto do prefeito Marcelo Crivella que permitiu atividades religiosas presenciais na Cidade do Rio em meio à pandemia do novo coronavírus. 


Na decisão, o juiz Bruno Bodart, além de suspender a norma, também determinou ao município que apresente, em dez dias, "análise de impacto regulatório" sobre as medidas adotadas no Rio para o enfrentamento da pandemia.
Lideranças religiosas do Rio decidem não retomar rotinas das celebrações
Lideranças religiosas do Rio decidem não retomar rotinas das celebrações.

O magistrado também impôs que o município se abstenha de editar atos administrativos relacionado ao enfrentamento da Covi-19 em desacordo com a legislação federal e estadual, o que inclui o funcionamento de cultos religiosos presenciais. 

A prefeitura também terá que fiscalizar de forma efetiva o cumprimento das medidas de isolamento social, em especial no que se refere a esses cultos religiosos. 


COMENTÁRIO:

"A Justiça do Rio de Janeiro decidiu, nesta sexta-feira (29), pela suspensão do decreto do prefeito Marcelo Crivella que permitiu atividades religiosas presenciais na Cidade do Rio em meio à pandemia do novo coronavírus". 



Parabéns a justiça do Rio de Janeiro por ter suspendido o decreto do prefeito Marcelo Crivella que liberava atividades religiosas presenciais em meio à pandemia, contrariando também o que está escrito nas Escrituras Sagradas: "Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus". MATEUS 4: 7.



É bom lembrar que Marcelo Crivella, é Bispo licenciado da "Igreja Universal do Reino de Deus", e que ele é subalterno ao seu líder maior Edir Macedo, que também é seu tio, e que seus templos religiosos espalhados pelo Brasil inteiro, e pela a maioria dos países do mundo, está tendo grandes prejuízos financeiramente, porque seus templos não estão arrecadando as montanhas de dinheiro dos seus adeptos, responsável pela mordomia dos seus pastores e bispos, assim como as demais denominações que estão com seus templos fechados. 


Essa pandemia, marca a extinção da maioria das denominações evangélica que erroneamente denominam seus templos de "Igrejas", o que não é verdade, porque a verdadeira Igreja do Senhor e Salvador Jesus Cristo é edificada sobre pessoas que se convertem de verdade ao Senhor e Salvador Jesus Cristo, nascendo da Água e do Espírito Santo, e transformando-se em uma Nova Criatura, e assume a sua identidade de Igreja viva. 


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 29 de maio de 2020.  

Moro diz que Bolsonaro não vetou pontos do projeto anticrime para proteger filho investigado



O Globo
O ex-ministro Sergio Moro durante coletiva de imprensa em que anunciou sua demissão do governo Bolsonaro Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo
O ex-ministro Sergio Moro durante coletiva de imprensa em que anunciou sua demissão do governo Bolsonaro Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo.
 
 
Em entrevista à revista Crusoé, ao ser questionado sobre uma 'Abin paralela', ex-ministro disse que, no início do governo, houve "solicitações informais" de um número "até significativo" de policiais federais para atuar no Planalto.

29/05/2020 - 11:18 / Atualizado em 29/05/2020 - 12:28.

RIO - O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro afirmou, em entrevista à revista "Crusoé" veiculada nesta sexta-feira, que o presidente Jair Bolsonaro não vetou dois pontos do projeto anticrime para proteger o filho, o senador Flávio Bolsonaro. 


Segundo o ex-juiz da Lava-Jato em Curitiba, as restrições à decretação de prisão preventiva e a acordos de colaboração premiada batem de frente com o discurso contra a corrupção e a impunidade adotados por Bolsonaro na campanha eleitoral.


"Me chamou a atenção um fato quando o projeto anticrime foi aprovado pelo Congresso. 


Infelizmente houve algumas alterações no texto que acho que não favorecem a atuação da Justiça criminal. 


Tirando a questão do juiz de garantias, houve restrições à decretação de prisão preventiva e também restrições a acordos de colaboração premiada. 


Propusemos vetos, e me chamou a atenção o presidente não ter acolhido essas propostas de veto, especialmente se levarmos em conta o discurso dele tão incisivo contra a corrupção e a impunidade. 


Limitar acordos e prisão preventiva bate de frente com esse discurso. 


Isso aconteceu em dezembro de 2019, mesmo mês em que foram feitas buscas relacionadas ao filho do presidente", afirmou Moro à Crusoé.


Questionado sobre a suposta existência de uma "Abin paralela", em referência à Agência Brasileira de Informação, ele disse que foram solicitados, no início do governo, "talvez" cinco policiais federais para atuar diretamente no Palácio do Planalto, sem ser externado o motivo. 


O pedido foi feito, segundo ele, informalmente, mas depois foi abortado.  


"Isso nunca me foi colocado nesses detalhes. 


O que houve no começo do governo, no início de 2019, foram solicitações informais para que nós cedêssemos um número até significativo de policiais federais para atuar diretamente no Palácio do Planalto. 


Mas essa ideia, como foi revelado pelo falecido Gustavo Bebianno, foi abortada. 


Isso foi cortado. 


Isso não evoluiu."


O ex-ministro diz ainda que o presidente é incoerente com o discurso de campanha ao fazer alianças com parlamentares do centrão, "que não se destacam exatamente pela imagem de probidade". 


Segundo Moro, a aliança tem como barrar um pedido de impeachment no Congresso.


"No que se refere à agenda anticorrupção, de fortalecimento das instituições e aprimoramento da lei para tanto, sim, e já faz algum tempo. 


No que se refere às alianças políticas, o discurso do presidente era muito claro no sentido de que ele não faria alianças políticas com o Centrão e agora ele está fazendo. 


E a culpa por isso não pode ser posta em mim, dizendo: 


"Olha, foi preciso fazer aliança com o Centrão por causa da saída do Moro". 


Não, isso precedeu a minha saída. 


Começou antes, pelo receio do presidente de sofrer um impeachment. 


A motivação principal da aliança é essa", diz o ex-juiz.



COMENTÁRIO:


"O ex-ministro diz ainda que o presidente é incoerente com o discurso de campanha ao fazer alianças com parlamentares do centrão, "que não se destacam exatamente pela imagem de probidade". 


A maioria do povo brasileiro concorda com essa declaração do Sérgio Moro, porque o Bolsonaro ganhou as eleições usando a retórica do combate a corrupção, e as alianças feitas com grupos de políticos eleitos para governar, e agora, depois de eleito, está fazendo pior do que todos os presidentes que já governaram o Brasil. 
 

Mentiroso e astuto ! 


Isso é o que ele é. 

Indigno de ser Presidente do Brasil !

Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 29 de maio de 2020.

Inaceitáveis pressões sobre o Supremo


oglobo.globo.com

Bolsonaro e família atacam a Corte, aumentam o desrespeito à Carta e o desprezo à democracia
29/05/2020 - 00:00 / Atualizado em 29/05/2020 - 09:24.

O presidente Bolsonaro tem exercitado com grande competência a capacidade de criar tensões políticas, característica marcante de seu comportamento, acompanhada de uma irascível posição anti-Ciência, que foi ficando mais exposta no agravamento da crise de saúde pública da Covid-19.


Agora, cresce em irresponsabilidade no enfrentamento inaceitável que passou a fazer ao Supremo, a mais alta Corte do país. 


Afrontá-la é um ataque à Constituição, à democracia.


O Planalto se insurge contra as buscas e apreensões ordenadas à Polícia Federal pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, no inquérito que preside sobre a produção de fake news e ataques nas redes sociais contra juízes da Corte, no qual foi incluído o ministro da Educação, Abraham Weintraub, pelas agressões de baixo nível que fez ao Supremo na reunião ministerial de 22 de abril. 


Alexandre de Moraes já tinha passado a ser alvo da ira do radicalismo bolsonarista ao atender a pedido do PDT e impedir a posse, na direção-geral da PF, de Alexandre Ramagem, próximo a Bolsonaro e filhos. 


Por “desvio de finalidade”, dada esta proximidade nada republicana.


Em reunião com ministros e assessores na noite de quarta, Bolsonaro decidiu que o ministro da Justiça, André Mendonça, e não a Advocacia-Geral da União, como de praxe, encaminharia pedido de habeas corpus em favor de Weintraub e de todos os atingidos pelos mandados de busca e apreensão. 


Outro acinte. 


O governo assumiu, assim, além da defesa de seu ministro, que atacou de forma baixa os ministros da Corte, também o lado de políticos, de militantes e de empresários acusados de usar as redes sociais para difamações e de financiar toda essa operação. 


Outro desvio de finalidade.


Na manhã de ontem, Bolsonaro pregou a desobediência a “ordens absurdas” — como os mandados de segurança. 


Não há registro de que um presidente já tenha feito o mesmo, insurgindo-se contra determinações judiciais. 


Reclamou ainda de decisões monocráticas. 


Que, de fato, se fossem tomadas pelo plenário da Corte, teriam mais sustentação. 


Mas não há justificativa para a abusada postura de Bolsonaro diante do STF, para o qual deu um basta, outra atitude repulsiva, autocrática. 


Tom semelhante teve ameaça feita pelo filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, de uma ruptura contra o Supremo.


Também inaceitável é a tese bolsonarista de que o direito constitucional à liberdade de expressão protege os autores de mentiras e ataques pelas redes sociais, alcançados agora pelo inquérito do STF. 


A defesa não resiste a qualquer julgamento em tribunal. 


Serve apenas para abastecer a militância radical e pouco ilustrada.


Na manhã de ontem, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, procurou suavizar o efeito de sua ameaça de “consequências imprevisíveis”, caso prosseguisse o pedido de confisco do celular de Bolsonaro, no inquérito da saída de Moro do governo. 


Que sinalize a moderação do presidente, para que haja mesmo harmonia entre os Poderes.


COMENTÁRIO: 


Quem merece ir pra cadeia não são os membros da Suprema Corte do Brasil não !

Quem está merecendo ir pra cadeia imediatamente são àqueles que estão querendo passar por cima da Constituição Federal e do Supremo Tribunal Federal do Brasil. 

Meu recado está dado. 


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 29 de maio de 2020.

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