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sexta-feira, dezembro 20, 2019

Polícia diz que Karol Eller começou briga por ciúmes da namorada e descarta homofobia; veja vídeo


g1.globo.com

 

Polícia Civil chegou à conclusão após analisar imagens da confusão no quiosque e ouvir depoimentos. Youtuber e a namorada, uma policial civil, vão responder por denunciação caluniosa.


Polícia descarta crime de homofobia no caso da agressão a youtuber no Rio
Polícia descarta crime de homofobia no caso da agressão a youtuber no Rio.

A análise de imagens de câmeras de segurança e depoimentos levaram a Polícia Civil a concluir que foi a youtuber Karol Eller quem começou a briga com o auxiliar administrativo Alexandre da Silva, na manhã do último domingo (15), em um quiosque na Barra de Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Segundo os investigadores, não houve agressão motivada por homofobia, como alegaram Karol e a namorada, a policial civil Suelen Santos.


Para a polícia, Karol brigou porque estava com ciúmes da namorada.


As duas vão responder por denunciação caluniosa, porque mentiram em depoimento, segundo a delegada Adriana Belém.

"O que não podemos admitir é que você utilize a delegacia, máquina administrativa do estado, chegue aqui e minta, utilizando de uma causa tão nobre, a vitória dos homossexuais e ela estava aqui banalizando isso e mentindo.


Acho triste isso, é uma atitude criminosa e a gente não admite esse tipo de coisa", disse Belém.

A defesa de Karol afirmou que não houve agressão mútua.

“O que posso dizer é que não houve agressão mútua.


As imagens das lesões que a Karol Eller sofreu pelo agressor falam por si.


Não nos foi franqueado acesso ao inquérito policial depois dessa notícia que nos surpreendeu”, afirmou o advogado Rodrigo Assef.

Nas imagens, segundo a polícia, Karol aparece visivelmente alterada e levantando a camiseta para mostrar ao funcionário do quiosque que não estava armada.


Em seguida, pede uma bebida. 

É possível ver, então, Carlos Guilherme, amigo de Alexandre, tentando acalmar a youtuber.


Mas Karol parte para cima de Alexandre, que estava na ciclovia.


De acordo com a polícia, Karol deu um soco e puxou Alexandre pela blusa.

Em seguida, os dois caem no chão, e Alexandre a chuta por duas vezes.


Funcionário diz que Karol estava armada. 


Um funcionário do quiosque ouvido nesta quinta-feira (19) pela polícia disse que Karol estava alterada, mexendo em uma arma e que tentou agredir Alexandre por diversas vezes. 



Segundo ele, Alexandre pediu para que a youtuber largasse a arma.


O funcionário contou que, depois de toda a briga, Karol deu socos na namorada, a policial civil Suelen dos Santos, dona da arma que ela estaria portando.


De acordo com o trabalhador, depois, Karol caiu e bateu com o rosto no chão, onde ficou inconsciente.


A polícia vai investigar se as lesões no rosto de Karol (veja na imagem abaixo), podem ser sido causadas pela queda.
Youtuber Karol Eller mostrou as lesões no rosto — Foto: Reprodução
Youtuber Karol Eller mostrou as lesões no rosto — Foto: Reprodução.



COMENTÁRIO: 



De que lado está a verdade ? 

Com certeza não é do lado da Youtuber que quis da uma de "Machão". 


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 20 de dezembro de 2019.

Flávio Bolsonaro é chefe de organização criminosa que desviava dinheiro, aponta MP


g1.globo.com

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Um documento do Ministério Público estadual do Rio detalha o suposto esquema de corrupção envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), quando ele era deputado estadual.
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Os promotores afirmam que Flávio Bolsonaro é o chefe de uma organização criminosa e identificaram pelo menos 13 assessores que repassaram parte de seus salários ao ex-assessor dele, Fabrício Queiroz

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Palácio Tiradentes, a casa do Poder Legislativo do Rio. 


O Ministério Público diz que “as provas permitem vislumbrar que existiu uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, entre 2007 e 2018, destinada à prática de desvio de dinheiro público e lavagem de dinheiro”. 

Em um vídeo publicado nas redes sociais na tarde desta quinta-feira, Flávio Bolsonaro nega 'rachadinhas' e lavagem de dinheiro. 


Ele criticou o vazamento das informações do processo, que corre em segredo de Justiça, negou todas as acusações e se disse vítima de perseguição. 

Os promotores dizem que Fabrício Queiroz “arrecadou grande parte da remuneração de funcionários fantasmas do então deputado estadual Flávio Bolsonaro” e que foram identificados pelo menos 13 assessores que repassavam parte do salário. 

Queiroz recebeu 483 depósitos na conta bancária, mais de R$ 2 milhões. 

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Os promotores afirmam que, apesar do que já disse, “Fabrício Queiroz não agiu sem o conhecimento de seus superiores hierárquicos, já que ele próprio alegou em sua defesa que retinha os contracheques para prestar contas a terceiros”. 

O Ministério Público apresenta uma troca de mensagens com uma das funcionárias do gabinete em que ele escreve: “Você pode me informar o valor que foi depositado este mês para eu prestar contas”. 

O Ministério Público diz que ele conversava com Danielle Mendonça, ex-mulher de Adriano Nóbrega. 


O ex-capitão do Bope foi denunciado como líder de um grupo de milicianos e assassinos de aluguel conhecido como Escritório do Crime. 

O Ministério Público afirma que a nomeação de Danielle no gabinete de Flávio foi feita a pedido de Adriano. 

A investigação mostra que, no final de 2017, Fabrício Queiroz demonstrou preocupação com a situação de Danielle por causa das eleições de 2018 e o receio de que o aumento da exposição de Flávio Bolsonaro levasse a imprensa a descobrir a nomeação da esposa do miliciano em seu gabinete. 

Foi o que ele escreveu numa outra mensagem: “Sobre seu nome.... 


Não querem correr risco, tendo em vista que estão concorrendo e a visibilidade que estão. 


Estão fazendo um pente fino nos funcionários e na família deles”. 

Danielle acabou exonerada e, numa conversa em janeiro ela, admitiu a uma amiga que sabia da origem ilícita do dinheiro: “Eu já vinha há um tempo muito incomodada com a origem desse dinheiro na minha vida. 


Sei lá. 


Deus deve ter ouvido”. 

Os promotores mostram ainda que o esquema de funcionários fantasmas tinha uma base a quase 200 quilômetros da Assembleia Legislativa do Rio. 


Dez assessores da mesma família eram de Resende, no Sul do Rio, a família Siqueira, todos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro. 

Juntos eles receberam mais de R$ 4,8 milhões em salários da Alerj - 83% foram sacados em dinheiro vivo. 
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A investigação indica que Flávio Bolsonaro era o líder da organização criminosa e que essa organização tinha pelo menos quatro núcleos, com uma clara divisão de tarefas: quem nomeava, os operadores financeiros, as pessoas que aceitavam os cargos em troca de devolver parte dos salários, e o núcleo que lavava dinheiro. 

Os promotores dizem que, no fim de 2018, numa conversa com um dos fantasmas, Queiroz já se mostrava apreensivo com a investigação. 


Ele avisou: “Cuidado com o que vai falar no celular”. 

Mas o Ministério Público suspeita que Queiroz acreditava que poderia manter o esquema. 


Em outra mensagem para a funcionária do gabinete ele disse: “Vamos continuar juntos em 2019”. 

A assessora respondeu: “Que assim seja”. 

O advogado Paulo Klein informou que, por questões de foro íntimo, não representa mais Fabrício Queiroz nem a família dele, mas tem plena convicção da inocência deles em relação aos fatos investigados pelo Ministério Público.

Entenda a suspeita de 'rachadinha' na Alerj envolvendo Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual no Rio de Janeiro e o ex-assessor Fabrício Queiroz — Foto: Arte/G1 Resultado de imagem para Entenda a suspeita de 'rachadinha' na Alerj envolvendo Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual no Rio de Janeiro e o ex-assessor Fabrício Queiroz — Foto: Arte/G1.
Entenda a suspeita de 'rachadinha' na Alerj envolvendo Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual no Rio de Janeiro e o ex-assessor Fabrício Queiroz — Foto: Arte/G1.

João de Deus é condenado a 19 anos de prisão por crimes sexuais contra quatro mulheres, em Abadiânia


g1.globo.com

João de Deus, em agosto deste ano, quando passou por exames em hospital de Aparecida de Goiânia — Foto: Renata Costa/TV Anhanguera
João de Deus foi condenado, nesta quinta-feira (19), a 19 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por crimes sexuais cometidos contra quatro mulheres durante atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal.  


Detido há um ano, ele responde a outras 12 denúncias e sempre negou os crimes. 

Esta é a primeira sentença com relação aos abusos sexuais. 


Há um mês, João Teixeira de Faria, de 78 anos, havia sido condenado por posse ilegal de armas de fogo.
João de Deus é condenado a 19 anos de prisão por crimes sexuais
João de Deus é condenado a 19 anos de prisão por crimes sexuais.

Advogado de João de Deus, Anderson Van Gualberto de Mendonça informou que recorrerá da sentença. 


“Os casos julgados hoje foram denunciados mais de seis meses após os crimes. 


Na época em que eles aconteceram, a lei determinava que as denúncias fossem feitas dentro desse prazo”, disse. 

Além disso, ele defende que os elementos não são suficientes para caracterizar os abusos. 


“Em alguns casos, não houve estupro, como está na denúncia”, afirmou o defensor. 

A decisão é assinada pela juíza Rosângela Rodrigues. 


Para ela, ficaram comprovados dois casos de violação mediante fraude e dois de estupro de vulnerável. 

A condenação é referente à primeira denúncia feita pelo Ministério Público


Porém, a juíza disse que não obrigatoriamente as sentenças vão seguir a ordem cronológica do registro dos processos. 


Como as vítimas são, em grande parte de outros estados, é necessário ouvi-las por meio de cartas precatórias, que podem demorar a chegar. 


Com isso, as denúncias nas quais todas as testemunhas já foram ouvidas são julgadas primeiro. 
“A sentença saiu agora não é em função do um ano da prisão, mas em função da complexidade.


Não tinha como ser em um prazo menor”, disse a juíza.
Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus fazia atendimentos espirituais em Abadiânia — Foto: Juliana Lopes/TV Anhanguera Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus fazia atendimentos espirituais em Abadiânia — Foto: Juliana Lopes/TV Anhanguera
Casa Dom Inácio de Loyola, onde João de Deus fazia atendimentos espirituais em Abadiânia — Foto: Juliana Lopes/TV Anhanguera.

A magistrada informou que, após cumprir todas as etapas do processo, demorou 15 dias para escrever e fundamentar a sentença, que tem 198 páginas e está em segredo de Justiça. 


Ela explicou que calculou a pena baseando-se nos quesitos previstos no Código de Processo Penal, como ter ou não antecedentes, credibilidade das vítimas e circunstâncias do crime. 

“A única atenuante aplicada na pena foi pelo fato de ele ter mais de 70 anos. 


Essa redução é feita em um cálculo estabelecido pelo juiz”, afirmou a magistrada. 

João de Deus está detido no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde 16 de dezembro de 2018. 


As acusações contra ele vieram à tona dias antes, em 7 de dezembro daquele ano. 


Mulheres relataram no programa Conversa com Bial terem sofrido abusos sexuais dentro da Casa Dom Inácio de Loyola, onde ele fazia os atendimentos. 


Logo depois, o Ministério Público de Goiás montou uma força-tarefa para receber as denúncias. 

Os promotores de Justiça afirmam que este é o maior caso de abuso sexual registrado no país. 


“Tenho certeza que é um dos maiores casos do país, talvez do planeta, no que tange a abuso sexual”, disse o promotor Luciano Miranda, coordenador da força-tarefa do MP-GO que investiga os crimes.
Juíza de Abadiânia condena João de Deus   — Foto: Vitor Santana/G1 Juíza de Abadiânia condena João de Deus   — Foto: Vitor Santana/G1
Juíza de Abadiânia condena João de Deus — Foto: Vitor Santana/G1.

Desde quando as denúncias vieram à tona, o MP-GO já recebeu cerca de 320 denúncias de mulheres que se dizem vítimas de João de Deus. 


Destas, 194 formalizaram o processo junto ao órgão até esta quinta-feira. 

Ao todo, ele já foi denunciado 13 vezes pelo Ministério Público, sendo 11 por crimes sexuais. 


Nos processos constam abusos contra 57 mulheres, mas a Justiça não aceitou nove casos. 


Outras 87 vítimas estão citadas como testemunhas, pois os crimes já prescreveram. 
“Na época dos crimes, a lei exigia que a representação do crime fosse feita em até seis meses após o conhecimento da autoria.


Nesses casos negados, foi feito posteriormente”, afirmou a juíza.

Com isso, atualmente, João de Deus está sendo julgado por crimes contra 48 mulheres. 


O Ministério Público já recorreu da retirada das outras nove vítimas do processo. 

Veja as denúncias contra João de Deus: 
  • Nove por crimes sexuais: sendo uma delas com condenação por quatro abusos. As demais aguardam a devolução de cartas precatórias;
  • Uma por crimes sexuais e falsidade ideológica: aguardando sentença;
  • Uma por crimes sexuais, corrupção de testemunha e coação: está aguardando a devolução de cartas precatórias;
  • Uma por posse ilegal de armas de fogo e munição em Abadiânia: João de Deus foi condenado a quatro anos no regime semiaberto e teve a prisão revogada. A esposa dele, Ana Keyla Teixeira também era ré no processo, mas foi absolvida;
  • Uma por apreensão de documentos, armas de fogo e munição, em Anápolis: não teve o andamento informado pelo Tribunal de Justiça.


A defesa do réu entende que, dos 48 casos denunciados, apenas três não prescreveram. 

João de Deus está preso devido a dois mandados de prisão expedidos em decorrência de crimes sexuais. 


O mandado de prisão referente à posse de arma foi revogado após ele ser condenado a quatro anos em regime aberto. 

A juíza explicou ainda que rejeitou nesta quinta-feira (19) um novo pedido de liberdade provisória a João de Deus. 


Ela disse ainda que existem dois pedidos de habeas corpus em andamento, um no Tribunal de Justiça e o outro no Superior Tribunal de Justiça. 

A defesa do condenado disse que vai seguir tentando a liberdade do cliente. 


“Não há impedimento de que ele cumpra um regime domiciliar, sendo monitorado por tornozeleira. 


Ele tem problemas de saúde, não consegue dar um passo, está de cadeira de rodas”, completou. 

A promotora Ariane Patrícia Gonçalves disse que as investigações ainda não terminaram. 


Mulheres ainda procuram o órgão para fazer denúncias sobre os crimes sexuais. 


Como o número de vítimas é muito grande, o Ministério Público definiu a estratégia de apresentar várias denúncias, com grupos pequenos de vítimas, para facilitar a tramitação na Justiça. 

Além disso, ainda existem apurações envolvendo outras pessoas ligadas ao réu. 


Uma delas é a suspeita de uma rede de proteção a João de Deus envolvendo inclusive delegados da Polícia Civil. 


Porém, como o caso ainda está em andamento, não é possível informar quais medidas já foram tomadas para não atrapalhar o processo. 

“Existe investigação também com relação a outras pessoas que teriam participação nos crimes sexuais. 


Seriam pessoas tanto da Casa [Dom Inácio de Loyola] quanto de outros estados, porque existiam guias turísticos que conduziam mulheres para serem tratadas por João de Deus em Abadiânia”, disse a promotora. 



COMENTÁRIO: 


"A condenação é referente à primeira denúncia feita pelo Ministério Público"



Finalmente esse estuprador, pedófilo, charlatão, embusteiro, abusador de mulheres indefesas e crianças, foi condenado na primeira denúncia feita pelo Ministério Público, que já deixa as vítimas desse "João do Satanás" mais tranquilas e aliviadas, embora com os traumas pelo que passaram, mas de qualquer forma já é um bom começo, porque justiça já está sendo feita contra esse canalha, mal caráter, que deve continuar sendo condenado pelos demais crimes que ele praticou ao longo de sua carreira como médium espírita, enganando e iludindo centenas e milhares de seguidores que o tinha como um "deus". 



Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 20 de dezembro de 2019.

quinta-feira, dezembro 19, 2019

MPF denuncia presidente da OAB e pede à Justiça para afastá-lo por suposta calúnia contra Moro

g1.globo.com  
 Resultado de imagem para presidente da OAB e pede à Justiça para afastá-lo por suposta calúnia contra Moro

O Ministério Público Federal em Brasília denunciou nesta quinta-feira (19) à Justiça o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. 
 Resultado de imagem para presidente da OAB e pede à Justiça para afastá-lo por suposta calúnia contra Moro
O MPF denunciou Santa Cruz por suposto crime de calúnia por declarações dadas pelo presidente da OAB sobre o ministro da Justiça, Sergio Moro

O Ministério Público também pediu o afastamento dele do cargo. 
Em nota, o advogado de Felipe Santa Cruz, Antonio Carlos de Almeida Castro, afirmou que a denúncia é um "atentado à liberdade de expressão" e fragiliza o ambiente democrático. 
O advogado também afirmou que a defesa levará uma representação contra o procurador autor da denúncia no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por abuso de autoridade – leia a íntegra da nota ao final desta reportagem
A assessoria de Moro enviou a seguinte manifestação do ministro sobre o caso: “Espero que a Justiça seja feita e que a ação por calúnia demova o presidente da OAB de persistir com ofensas gratuitas às autoridades públicas." 
Caberá à Justiça decidir se aceita ou rejeita a denúncia. 

Se aceitar, Santa Cruz passará à condição de réu e responderá a uma ação penal. 

Nessa hipótese, ele deverá ser julgado, podendo ser absolvido ou condenado. 
O crime de calúnia prevê pena de seis meses a dois anos de prisão mais multa.

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil.
Felipe Santa Cruz afirmou em junho, em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", que Moro "aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe da quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas”. 
Para o procurador Wellington Oliviera, que assina a denúncia, o presidente da OAB "caluniou, de forma livre e consciente, o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao imputar-lhe conduta criminosa". 
Segundo o integrante do MP, Santa Cruz faz "utilização política de uma das entidades mais importantes no cenário do Estado Democrático Brasileiro", atitude que deve ser "rechaçada e impedida pelos meios legais." 
O procurador afirmou ainda que Santa Cruz "utiliza o manto de uma das principais instituições no Estado Democrático Brasileiro para agir como militante político e impor sua visão política pessoal ao arrepio dos deveres institucionais da OAB". 
Segundo ele, o presidente da OAB extrapolou a liberdade de expressão. 

O integrante do MP também citou que Felipe Santa Cruz afirmou, em entrevista, que Bolsonaro "preside para a minoria" e que quem apoia o governo "tem algum desvio de caráter". 
Para o integrante do MP, a declaração "demonstra o completo desprezo por uma opinião e uma escolha contrária ao que o denunciado defende como correta". 
Ele pediu o afastamento do cargo sob argumento de que é preciso impedir que o presidente da OAB continue com "condutas delituosas". 
Leia a íntegra da nota divulgada pela defesa de Felipe Santa Cruz:
A Defesa técnica de Felipe Santa Cruz, Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, recebeu com perplexidade e indignação a notícia da Denúncia apresentada imputando ao Presidente o crime de calúnia. 

Com todo o respeito que devotamos à instituição do Ministério Público Federal, tal postura é um atentado à liberdade de expressão, de crítica e fragiliza o ambiente democrático, que deve ser a regra num país livre, maduro e com as instituições fortalecidas.
 
A Defesa entende que a postura do advogado, qualquer advogado, deve ser sempre de alerta, de debate, de crítica e essa foi a atitude do Felipe Santa Cruz, notadamente dentro dos limites que se espera em uma sociedade amadurecida. 

A advocacia, por imperativo constitucional, é indispensável à administração da Justiça e não se calará - muito menos se intimidará - com esta denúncia. 

A independência do Ministério Público é fundamental em um Estado Democrático de Direito.
 
Também o é a independência do advogado. 

Criminalizar o direito à crítica é fazer uma sombra na árvore, ainda tênue, da democracia. 

É flertar com o abuso e com uma época que julgávamos superada. 

Certamente, querer calar a voz do advogado, especialmente do Presidente do Conselho Federal, não é o que se espera em um momento de pacificação nacional.
 
O pedido de afastamento do Presidente Felipe Santa Cruz, legitimamente eleito pelos advogados, é um acinte. 

Certamente, essa não pode ser a posição do Ministerio Público Federal como um todo, pois é ofensiva à advocacia.
 
O respeito institucional, que sempre demonstramos ao Ministério Público, com todas as vênias, exige reciprocidade. 

Não nos intimidaremos.
 
A defesa técnica representará junto ao Conselho Federal para que seja levado ao CNMP uma representação por abuso de autoridade deste procurador da República, cuja atitude atenta contra a paridade de armas. 

Ressalta a defesa a estranheza do uso da expressão “militante político”, que parece ter sido copiada do discurso daquele que se diz ofendido e que assinou a representação.
 
Definitivamente, esse não é o papel que se espera de um MP independente. 


A denúncia faz incursões de caráter político, citando inclusive o atual Presidente da República, as quais a defesa se abstém de comentar, em homenagem aos limites técnicos que devem reger as manifestações dentro do Poder Judiciário. 


Confiamos, com serenidade, no Poder Judiciários e nos órgãos de controle do Ministério Público.


COMENTÁRIO:


O ministro Sérgio Moro é muito mais útil e importante para o Brasil, do que a OAB e seu presidente ! 

Se desejarem uma confirmação disso que estou dizendo, basta fazer uma enquete com o povo brasileiro que o resultado será surpreendente. 


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 19 de dezembro de 2019.  

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...