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quarta-feira, agosto 07, 2019

Rei Ezequias é um dos personagens da Bíblia que mais confiou e serviu a Deus.


Valter Desiderio Barreto.


Que essa pequena biografia do rei Ezequias sirva de exemplo não só para as autoridades do mundo, como para todas as pessoas que desejam andar na presença de Deus enquanto viver neste nosso mundo de tanta maldade, violência, e idolatria.


Ezequias é do hebraico com significado “Jeová fortalece”. 

 
No terceiro ano de Oseias, filho de Ela, rei de Israel, Ezequias, filho de Acaz e Abia que era filha de Zacarias, foi proclamado rei em Judá. 


Ezequias foi pai de Manassés (2º Reis 20.21).
Quem foi o Rei Ezequias.


Ezequias tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar e governou vinte e nove anos em Jerusalém (2º Crônicas 29.1). 


Ezequias agiu de modo aprovado diante do Eterno, tal como havia procedido Davi, seu predecessor (2º Reis 18.1-3). 


Ezequias foi o 13º rei de Judá e reinou a partir de, acredita-se, 715 antes de Cristo.


Judá teve apenas seis reis cujos nomes passaram para história como “bons reis”, entre os 19 que ocuparam o trono, Ezequias estava nessa escassa lista que contava ainda com Asa, Josafá, Joás, Jotão e Josias.


As Escrituras Sagradas declaram que Ezequias depositou toda a sua confiança em Deus, o Amado Eterno, de modo que não houve ninguém semelhante ele, entre todos os reis de Jerusalém, nem antes nem depois.


Ezequias conservou-se fiel ao Eterno sem jamais se afastar Dele, bem como observou os mandamentos do Senhor conforme escreveu Moisés, por isso o Eterno esteve com ele e lhe concedeu prosperidade em tudo o que fazia (2º Reis 18.5-7).


O reinado de Ezequias.


No primeiro ano do seu reinado, Ezequias mandou abrir a porta da Casa do Senhor e a reformou (2º Crônicas 29.3), reconhecendo o valor da Casa de Deus. 


Ezequias teve como iniciativa também restabelecer o culto a Deus em seu reinado (2º Crônicas 29-27-31), culto este que foi interrompido pelo seu próprio pai anteriormente (2º Crônicas 28.4).


Foi ele quem retirou os altares idolatras das colinas, pôs abaixo as colunas sagradas e destruiu os postes de adoração pagã. 


Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia construído, pois até aquele tempo os israelitas lhe prestavam veneração queimando incenso.


Era conhecida como Neustã (2º Reis 18.4). 


Objetivou como prioridade pessoal servir a Deus. 


Restaurou a celebração da Páscoa (2º Crônicas 30.1-5). 


Derrotou os filisteus até as terras de Gaza, devastando seu território, desde as torres de vigia até as cidades fortificadas (2º Reis 18.8).


A Profunda Tristeza de Ezequias.


Quando Senaqueribe, rei da Assíria, pelos mensageiros, afrontou Ezequias e seu povo colocando à prova sua confiança no Eterno e o próprio Deus (Eis que declara o rei: 


Não deixe que Ezequias vos engane, porque ele não será capaz de vos livrar da minha mão, tampouco vos convença Ezequias a depositar toda a vossa confiança em Deus, argumentando: ‘O Senhor, com toda a certeza, nos salvara e esta cidade não será entregue nas mãos do rei da Assíria’ – 2º Reis 19-10).


Ezequias rasgou as suas vestes e cobriu-se de pano de saco em sinal de profunda tristeza e entrando na Casa do Senhor clamou: “Mas agora Eterno, nosso Deus, livra-nos de sua mão, te suplico, e que todos os reinos da terra saibam que só tu Senhor é Deus” (2º Reis 19.19) e a resposta do Eterno chegou:


“A virgem, a filha de Sião, te despreza e zomba de ti, a filha de Jerusalém meneia a cabeça atrás de ti. 


A quem insultante, blasfemaste? 


Contra quem elevaste arrogantemente a voz e olhaste com desdém? 


Contra o Santo de Israel. 


Por meio dos teus mensageiros ofendestes o Senhor…” (2º Reis 19.21-23).


Deus os feriu enviando um anjo e matou seu exercito (cento e oitenta e cinco mil guerreiros), livrando Judá (2º Reis 19-35-37). 


Ezequias teve muitas riquezas (2º Crônicas 32.27-29). 


Foi em seu reinado também que se bloqueou o manancial superior da fonte de Giom e mandou canalizar água para parte oeste da cidade de Davi.


A doença de Ezequias.


Depois de tudo isso, Ezequias ficou muito enfermo, ele estava com úlcera, estando prestes a morrer. 


Isaías foi visita-lo e orientou que ele deixasse tudo em ordem, pois realmente não tinha muito tempo de vida. 


Contudo, Ezequias orou a Deus dizendo: “Lembra-te, ó Eterno, de quem eu sou e do que realizei. 


Tenho vivido honestamente diante de ti, o meu coração tem sido íntegro e constante, vivi para te agradar e fazer o que desejavas”.


Tendo dito essas palavras Ezequias chorou amargamente. 


Então, Isaías retornou a presença de Ezequias com uma resposta da parte de Deus e disse que ele seria curado, pois naquele momento o Senhor havia dito que ouvindo a oração de Ezequias concederia a ele esse milagre.


O Eterno acrescentou para Ezequias mais quinze anos de vida. 


Como sinal que Deus cumpriria o que havia prometido, Ezequias pediu que a sombra do sol recuasse dez graus, então Isaías orou e o sinal milagroso foi realizado (2º Reis 20.1-11).


Ezequias versus Babilônia.


Logo depois o rei da Babilônia mandou uma carta e um presente para Ezequias por ter ouvido sobre a sua enfermidade, Ezequias ficou contente e apresentou aos mensageiros do rei o palácio e lhes mostrou todas as riquezas do seu reino.


Mais tarde o profeta Isaías perguntou quem eram aqueles homens e quando ouviu que haviam vindo da Babilônia, ele perguntou o que Ezequias havia mostrado e ele respondeu dizendo que não havia ocultado nada. 


Sendo assim, Isaías disse: “Ouça o que o Eterno tem a dizer: ‘Virá o dia em que tudo quanto pertence a você e tudo que seus antepassados deixaram como herança será levada para a Babilônia, não restará nada’. 


É o Eterno quem está dizendo. 


Ele não deveria ter aquela atitude. 


Pior ainda, alguns dos seus descendentes serão levados para servir de eunucos no palácio do rei da Babilônia”.


Ezequias afirmou a Isaías que se a palavra vinha do Eterno, então era boa, mas ele pensava “isso não vai acontecer enquanto eu estiver vivo. 


Terei paz e segurança enquanto viver” (2º Reis 2.12-19).


O livro de Crônicas relata também que Ezequias por um momento deixou-se dominar pelo orgulho e não correspondeu à misericórdia com que foi agraciado, por esse motivo o Senhor irou-se e a ira se pôs sobre ele e toda Judá, mas como Ezequias se humilhou reconhecendo a sua atitude arrogante, assim como o povo, a ira do Senhor não veio sobre o reinado de Ezequias, portanto de fato ele teve paz e segurança enquanto viveu.


A morte de Ezequias.


Ezequias repousou com seus antepassados e foi sepultado na colina onde estão os túmulos dos grandes reis, descendentes de Davi. 


Todo Judá e o povo de Jerusalém prestaram-lhe as mais expressivas homenagens fúnebres. (2º Crônicas 32.33).
Conclusão.


Primeiro, sabemos que o Manasses, sucessor de seu pai, Ezequias, não foi um bom rei, isso nos mostra mais uma vez que o nosso coração e caráter diante de Deus “são individuais”, pois mesmo com os exemplos reais em sua frente, o filho optou por outro caminho. 


Cada um deverá prestar contas de si mesmo um dia a Deus.


As bênçãos de Deus estavam sob Ezequias porque o seu coração estava no Senhor, mas da mesma forma a Palavra diz que ele foi provado em determinado momento: “Contudo, quando os embaixadores dos príncipes da Babilônia lhe foram enviados para se informarem do prodígio que se dera naquela nação, Deus o desamparou, a fim de prova-lo e deixar transparecer tudo o que havia no mais profundo do seu coração” (2º Crônicas 32.31), e assim é com a gente também.


A bênção não vem por mérito, mas por graça. 


Quem somos nós para sermos dignos de ser abençoado? 


Contudo, nada nos isenta de sermos provados e não há nada de ruim nisso, pois é uma oportunidade para forjar nosso caráter e nos aperfeiçoar.


A benção de Deus na prova também. 


Deus abençoe você e que assim como Ezequias, tudo quanto estiver em suas mãos para ser feito, faça com determinação, sempre confiando que o Deus Criador dos céus e da terra, está do seu lado, lhe conduzindo ao bom êxito daquilo que você se propõe a realizar aqui neste mundo que vem resultar em benefício para o nosso semelhante, e que seja agradável a Deus.


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 07 de agosto de 2019.

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