Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

quarta-feira, agosto 07, 2019

Ainda sem definir futuro, goleiro Bruno mantém rotina discreta em Varginha


g1.globo.com

Resultado de imagem para Ainda sem definir futuro, goleiro Bruno mantém rotina discreta em Varginha
Ainda não se sabe se Bruno Fernandes, condenado pelo homicídio de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho, vai voltar a jogar futebol profissionalmente. 


No entanto, enquanto seu futuro não é definido, o goleiro mantém uma rotina discreta em Varginha (MG), onde mora desde que conseguiu a progressão de pena para o regime semiaberto, há menos de um mês.
 Resultado de imagem para Ainda sem definir futuro, goleiro Bruno mantém rotina discreta em Varginha
Conforme apurado pelo G1, Bruno tem tentado manter a discrição. 


Enquanto isso, treina para manter a forma física em uma academia de alto padrão na cidade, acompanhado de um personal trainer. 

Para evitar chamar muita atenção, costuma chegar e sair sempre pelos fundos, quase sempre na companhia da esposa Ingrid Calheiros.
Bruno Fernandes é visto com esposa em shopping de Varginha (MG) — Foto: Redes Sociais
Bruno Fernandes é visto com esposa em shopping de Varginha (MG) — Foto: Redes Sociais.

Outra preocupação demonstrada pelo goleiro nos últimos dias foi quanto à sua forma técnica. 


Bruno estaria buscando um campo para treinar enquanto não acerta com algum clube para um possível retorno ao futebol. 

A possibilidade de acerto com clubes profissionais, no entanto, é mais restrita devido à própria condição de Bruno. 


Em regime semiaberto, ele não pode viajar sem autorização da Justiça e teria que se recolher para casa a partir das 20h até as 6h da manhã seguinte, entre outras restrições. 


Ou seja, precisaria de autorizações especiais para a rotina de jogador de fato. 

Fato é que se Bruno não acertar oficialmente o retorno ao futebol, seja ao próprio Boa Esporte, clube de Varginha onde atuou em 2017 e que não quis comentar a possibilidade, seja qualquer outro time, o goleiro precisaria encontrar um emprego nas próximas duas semanas. 


Caso isso não aconteça, deverá prestar serviço em obra, instituição pública ou entidade conveniada ao Estado. 

Procurada pelo G1, a advogada Mariana Migliorini, que representa o goleiro, disse apenas que ele permanece em Varginha e que a definição de trabalho será informada ao juiz.
Goleiro Bruno durante jogo do Boa Esporte em 2017 — Foto: Régis Melo
Goleiro Bruno durante jogo do Boa Esporte em 2017 — Foto: Régis Melo.

Crimes e cumprimento da pena.

 

Bruno foi preso em setembro de 2010 e condenado em março de 2013 pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. 

Ele também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu sem ser julgado em segunda instância. 


As penas válidas somadas, então, são de 20 anos e 9 meses de prisão. 

Em fevereiro de 2017, o goleiro chegou a ser solto por uma liminar do Superior Tribunal Federal (STF) e voltou a jogar futebol, atuando no Módulo 2 do Campeonato Mineiro pelo Boa Esporte, mas depois teve a medida revogada e um pedido de habeas corpus negado. 

Em abril de 2017, Bruno se apresentou à polícia em Varginha, onde foi preso e levado para o presídio da cidade. 

Mais de dois anos depois, o juiz Tarciso Moreira de Souza, da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais da comarca de Varginha, concedeu a progressão de regime para o semiaberto, no dia 18 de julho de 2019. 

A decisão veio após o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) anular uma falta grave que havia sido imputada a Bruno por infrações no tempo em que exercia trabalho externo na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) da cidade.
Eliza Samúdio e o goleiro Bruno — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/TV Globo
Eliza Samúdio e o goleiro Bruno — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal/TV Globo.


Bruno passou a poder dormir em casa, porque a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Varginha ainda não possui convênio com o Estado para poder receber os presos. 

Além disso, o município não conta com outras instituições designadas para a função. 


Com isso, o semiaberto é convertido em semiaberto domicilar. 

Mesmo assim, o goleiro deve seguir diversas regras que foram determinadas pelo juiz da 1ª Vara Criminal. 


São elas: 
  • Manter endereço atualizado perante a Justiça.
  • Comparecer em Juízo até o dia 10 de cada mês para prestar contas de suas atividades.
  • Demonstrar, no prazo de 30 dias, que se encontra trabalhando ou justificar a impossibilidade - este prazo deve vencer em duas semanas.
  • Em caso da não comprovação de trabalho, deverá prestar serviço em obra, ou instituição pública ou entidade conveniada.
  • Recolher-se para casa a partir das 20h até as 6h da manhã seguinte, assim como aos domingos e feriados.
  • Ser fiscalizado pelas autoridades em casa e no trabalho.
  • Não se envolver em crimes nem frequentar bares ou boates.
  • Não se ausentar da cidade sem autorização prévia da Justiça.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...