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segunda-feira, dezembro 03, 2018

Papa diz em livro que padres gays devem largar o sacerdócio 'em vez de viver vida dupla'

Francisco concedeu entrevista para livro de padre espanhol. Obra será lançada nesta semana e narra episódio em que o Papa diz ter sido salvo da morte por uma freira.

Por Philip Pullella, Reuters
Papa Francisco  — Foto: Mindaugas Kulbis/AP
Papa Francisco — Foto: Mindaugas Kulbis/AP.

Homens com tendências homossexuais não deveriam ser admitidos no clero católico, e seria melhor para os padres ativamente gays abandonar o sacerdócio em vez de levar uma vida dupla, afirmou o Papa Francisco em um livro que será lançado nesta semana. 

Embora o Papa já tenha falado antes sobre a necessidade de uma melhor triagem de candidatos para a vida religiosa, o comentário sugerindo que padres que não podem manter seus votos de celibato devem deixar o sacerdócio é um dos mais enfáticos sobre o assunto até o momento. 

Francisco deu a declaração em entrevista para um livro do padre espanhol Fernando Prado, que aborda os desafios de ser padre ou freira nos dias atuais. 

O título da obra é "O poder da vocação". 
Francisco disse no livro que a homossexualidade na Igreja "é algo que preocupa".

A Reuters obteve uma cópia da versão italiana da publicação. 

"A questão da homossexualidade é muito séria", disse Francisco, acrescentando que os responsáveis pela formação de homens para serem padres devem ter certeza de que os candidatos são "humanos e emocionalmente maduros" antes de serem ordenados. 

Isso também se aplica às mulheres que queiram entrar em comunidades religiosas femininas para se tornarem freiras. 

Na Igreja Católica, padres, freiras e monges fazem votos de celibato.

Francisco disse que "não há espaço" para a homossexualidade nas vidas de padres e freiras e que a Igreja deve ser "exigente" na escolha de candidatos. 

"Por essa razão, a Igreja pede que pessoas com essa tendência enraizada não sejam aceitas no ministério [sacerdotal] ou na vida consagrada", afirmou. 
 

'Melhor deixar a igreja'

 

Ele pediu que os homossexuais que já são padres ou freiras sejam celibatários e responsáveis para evitar criar escândalo. 

"É melhor que eles deixem o sacerdócio ou a vida consagrada em vez de viver uma vida dupla", ponderou.

A entrevista aconteceu em meados de agosto. 

Menos de duas semanas depois, em 26 de agosto, o arcebispo Carlo Maria Vigano, ex-embaixador do Vaticano nos EUA, colocou a Igreja no epicentro de uma polêmica com uma declaração bombástica contra o Papa e autoridades do Vaticano. 

Vigano disse que existe uma "rede homossexual" no Vaticano, cujos membros ajudaram a promover as carreiras uns dos outros na Igreja. 


Ele também acusou o Papa de ter ignorado suspeitas de má conduta sexual do ex-cardeal americano Theodore McCarrick, de 88 anos.

O Vaticano disse que as acusações de Vigano estavam repletas de "calúnia e difamação". 

A Igreja Católica tem sido assombrada por milhares de casos de abuso sexual de menores de idade por clérigos em todo o mundo, em países que vão desde os Estados Unidos até a Austrália, Irlanda, Bélgica, Alemanha e Chile. 
 

Freira 'desobediente' 


Em outro trecho de "O poder da vocação", o Papa revelou que, há seis décadas, quando corria risco de morrer de pneumonia, foi salvo por uma freira que desobedeceu as ordens do médico. 

Quando Francisco estava estudando para o sacerdócio na América Latina na década de 1950, ele pegou pneumonia, mas foi diagnosticado erroneamente pelo médico do seminário, que achou que era gripe, e um dia teve que ser levado para o hospital "a ponto de morrer", contou. 

Um médico do hospital percebeu que era uma pneumonia e ordenou que os funcionários dessem ao jovem Jorge Mario Bergoglio dois tipos de antibióticos. 

Mas uma freira do hospital, chamada Cornelia Caraglio, teve uma ideia diferente.

"Assim que o médico foi embora, [ela disse à equipe] 'vamos dobrar a dose'. 

Ela certamente era uma freira sábia. 

Ao ordenar que a dose fosse dobrada, ela salvou minha vida", disse ele. 

Vários meses depois, o futuro papa retornou ao hospital para remover a parte superior de um de seus pulmões por causa de uma infecção. 

COMENTÁRIO:
 
A revolta das "bichinhas" contra o Vaticano por não aceitá-las como "sacerdotes" da religião Católica vai começar.

Valter Desiderio Barreto.

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