Beatriz Mota, que tinha 7 anos, foi assassinada com 42 facadas durante uma festa do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015.
Por G1 PE
Caso Beatriz: Justiça decreta prisão de funcionário terceirizado de escola onde menina foi assassinada.
A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE)
determinou, nesta quarta (12), a prisão preventiva de um funcionário
terceirizado da escola onde ocorreu o assassinato da estudante Beatriz Mota, em 2015, em Petrolina, no Sertão.
O tribunal entendeu ser necessária a captura de Alisson Henrique de
Carvalho Cunha, que apagou imagens das câmeras de segurança do colégio e
atrapalhou as investigações, segundo o Ministério Público (MPPE).
Lúcia Mota, mãe da menina Beatriz, passou mal e foi socorrida — Foto: Reprodução/TV Globo.
A mãe de Beatriz, Lúcia Mota, passou mal o final da sessão e foi
socorrida por equipes médicas e socorristas da Assistência Policial
Militar e Civil e da Diretoria de Saúde do TJPE.
"Após ser atendida no Posto Médico do Tribunal, no térreo do Palácio da
Justiça, ela foi encaminhada a hospital indicado pela família em
ambulância do Judiciário estadual", disse o tribunal em nota.
Família da garota Beatriz Mota protestam por prisão de funcionário terceirizado de escola no Recife.
A garota Beatriz, que tinha 7 anos, foi morta com 42 facadas durante
uma festa do Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no dia 10 de
dezembro de 2015.
O crime ocorreu durante uma festa de formatura. Três anos depois do homicídio, ninguém foi punido e o caso continua sem esclarecimento.
O crime ocorreu durante uma festa de formatura. Três anos depois do homicídio, ninguém foi punido e o caso continua sem esclarecimento.
De acordo com o TJPE, dois desembargadores votaram pela prisão de
Alisson e um foi contra.
Foram favoráveis à captura a relatora do caso, Daisy Andrade, e o presidente da Terceira Câmara Criminal, Cláudio Jean, enquanto Eudes França entendeu que não seria preciso mandar prender o funcionário terceirizado da escola.
Foram favoráveis à captura a relatora do caso, Daisy Andrade, e o presidente da Terceira Câmara Criminal, Cláudio Jean, enquanto Eudes França entendeu que não seria preciso mandar prender o funcionário terceirizado da escola.
Terceira Câmara Criminal do TJPE determinou a prisão de funcionário da
escola onde ocorreu o assassinato de estudante, em Petrolina, em 2015 —
Foto: Reprodução/TV Globo.
Ainda segundo o TJPE, o colegiado reformou a decisão de uma juíza de
primeiro grau, que havia entendido que não era necessário mandar prender
Alisson.
Para os desembargadores, ficou claro, a partir do recurso impetrado pelo MPPE, que o funcionário terceirizado da escola poderia atrapalhar as investigações.
Para os desembargadores, ficou claro, a partir do recurso impetrado pelo MPPE, que o funcionário terceirizado da escola poderia atrapalhar as investigações.
O tribunal informou, ainda, que o mandado de prisão deve ser expedido
até a quinta-feira (13).
Depois, a ordem de captura será cumprida pela Polícia Civil.
Depois, a ordem de captura será cumprida pela Polícia Civil.
Familiares e amigos de Beatriz Mota fizeram protesto na frente do
Tribunal de Jsutiça de Pernambuco (TJPE), no Recife — Foto:
Reprodução/TV Globo.
Protesto.
Nesta quarta-feira, familiares de Beatriz Mota estiveram no Recife para
acompanhar o julgamento do recurso que pedia a prisão de Alisson.
Os pais da garota levaram faixas e cartazes para a frente do tribunal, no bairro de Santo Antônio, na área central da cidade.
Os pais da garota levaram faixas e cartazes para a frente do tribunal, no bairro de Santo Antônio, na área central da cidade.
O grupo, que viajou de Petrolina para a capital pernambucana, fechou a
Rua do Imperador Pedro II durante 10 minutos .
“Eu vou lutar por justiça por Beatriz até o fim da minha vida”, gritou Lúcia Mota, mãe da menina, durante o protesto.
“Eu vou lutar por justiça por Beatriz até o fim da minha vida”, gritou Lúcia Mota, mãe da menina, durante o protesto.
O pai da garota, Sandro Ferreira, exigiu explicações para o fato de as
imagens terem sido apagadas pelo funcionário.
“Precisamos saber quem mandou ele voltar ao colégio e apagar as imagens”, declarou.
“Precisamos saber quem mandou ele voltar ao colégio e apagar as imagens”, declarou.
Beatriz Angélica Mota — Foto: Arquivo pessoal / Família.
Entenda o caso.
Beatriz Angélica foi assassinada na quadra onde acontecia a solenidade de formatura das turmas do terceiro ano da escola.
A irmã da menina era uma das formandas.
A irmã da menina era uma das formandas.
A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do
dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o
bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra.
O corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma
sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio
provocado por ex-alunos do colégio.
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