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sábado, dezembro 01, 2018

Índios em reservas são como animais em zoológicos, diz Bolsonaro


g1.globo.com

 

Presidente eleito afirmou que não se justifica reserva maior que o estado do RJ para abrigar 9 mil ianomâmis. 'O índio é um ser humano igualzinho nós, quer o que nós queremos', declarou.

 

Por G1 - Brasília e Vale do Paraíba.

30/11/2018 17h45.

Bolsonaro compara indígenas em reservas a animais em zoológicos
Bolsonaro compara indígenas em reservas a animais em zoológicos.

O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (30) em Cachoeira Paulista (SP) que manter índios em reservas demarcadas é tratá-los como animais em zoológicos.

Ele cumpriu agenda de compromissos na região do Vale do Paraíba, em São Paulo, onde participou da formatura de sargentos da Aeronáutica em Guaratinguetá e visitou a comunidade católica Canção Nova, em Cachoeira Paulista.

Bolsonaro deu a declaração sobre os índios ao responder à pergunta de um jornalista sobre a capacidade do futuro governo de reduzir o desmatamento e a emissão de gases de efeito estufa, metas do Acordo de Paris.


O acordo foi assinado por 195 países e tem como objetivo reduzir o aquecimento global.


Durante a campanha eleitoral, Bolsonaro ameaçou retirar o Brasil do Acordo de Paris por entender que o compromisso afeta a soberania nacional.

"Sobre o acordo de Paris, nos últimos 20 anos, eu sempre notei uma pressão externa – e que foi acolhida no Brasil – no tocante, por exemplo, a cada vez mais demarcar terra para índio, demarcar terra para reservas ambientais, entre outros acordos que no meu entender foram nocivos para o Brasil.


Ninguém quer maltratar o índio.


Agora, veja, na Bolívia temos um índio que é presidente.


Por que no Brasil temos que mantê-los reclusos em reservas, como se fossem animais em zoológicos?", questionou.

Para o presidente eleito, o índio ainda está "em situação inferior a nós" e não pode ser usado para a demarcação de uma "enormidade" de terras que poderão no futuro ser transformadas em "novos países".

"O índio é um ser humano igualzinho a nós.


Quer o que nós queremos, e não podemos usar o índio, que ainda está em situação inferior a nós, para demarcar essa enormidade de terras, que no meu entender poderão ser, sim, de acordo com a determinação da ONU, novos países no futuro.


Justifica, por exemplo, ter a reserva ianomâmi, duas vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro, para talvez, 9 mil índios?


Não se justifica isso aí", declarou.

No artigo 231, a Constituição Federal declara os "direitos originários" dos índios sobre as terras tradicionalmente ocupadas e afirma que compete à União demarcar essas terras.

"São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens", diz o texto do artigo.

 — Foto: Foto Rogério Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo

— Foto: Foto Rogério Marques/Futura Press/Estadão Conteúdo. 


COMENTÁRIO:

Já está na hora dos povos indígenas brasileiros deixarem de ser tratados como seres humanos pré-históricos, e sim como seres humanos como os demais povos que tem seus direitos e deveres a cumprir em uma sociedade que deve ser igualitária em tudo !

Concordo em numero, gênero e grau com a posição do novo Presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

A nação indígena deve ser inserida em todos os programas de inclusão social e cultural que os demais brasileiros são inseridos, inclusive nos setores de trabalhos nos diversos segmentos profissionais do mercado de trabalho. 

Em pleno século XXI, não dá mais para uma minoria de brasileiros viverem em um país como o Brasil como se não tivessem compromissos e responsabilidades como parte integrante da nossa nação. 

Os povos indígenas tem que deixarem de ser "pesos mortos" para o Brasil, que não contribuem para o progresso e evolução da nossa nação, vivendo simplesmente como o Mar Morto, que só recebe água dos seus afluentes, sendo o principal deles o rio Jordão.  
 

Valter Desiderio Barreto.
 

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