Prefeito disse também que "parte da mídia incentiva um sentimento de intolerância religiosa".
Por G1 Rio
O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella afirmou, em nota
divulgada nesta terça-feira (17), que o Poder Judiciário foi induzido a
um erro "por colocações distorcidas e fora de contexto por parte da
mídia, que incentiva e propaga um sentimento de intolerância religiosa".
O comunicado oficial foi divulgado em resposta a decisão judicial que
determinou que o chefe do poder executivo municipal pode ser afastado do
cargo caso descumpra a liminar que o proíbe de usar a máquina pública
para seus interesses religiosos.
O juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 7ª Vara de Fazenda Pública, aceitou na segunda-feira a denúncia de improbidade administrativa contra Crivella, feita pelo Ministério Público estadual (MPRJ).
A decisão estabelece que Crivella está proibido, por exemplo, de usar a máquina pública em interesse de grupos religiosos, de privilegiar o uso de serviços públicos (como filas de hospitais) ou de realizar censos religiosos.
A decisão estabelece que Crivella está proibido, por exemplo, de usar a máquina pública em interesse de grupos religiosos, de privilegiar o uso de serviços públicos (como filas de hospitais) ou de realizar censos religiosos.
A ação civil pública foi ajuizada após a reunião secreta do prefeito com líderes evangélicos no Palácio da Cidade, no último dia 4, que foi revelada pelo Jornal "O Globo".
Na nota, Crivella se diz profundamente preocupado com a "vulneração ao
regime democrático ao Estado de Direito" porque, segundo ele, um
prefeito eleito democraticamente pelo voto popular não pode ser afastado
de suas funções de forma preventiva, salvo por decisão do Poder
Legislativo ou no caso de haver prejuizo para a apuração.
O prefeito Marcelo Crivella ainda afirma que a gestão da prefeitura do
Rio tem "primado pela inclusão e pelo aumento de oportunidades para
todos".
Segundo ele, o andamento do processo vai demonstrar que não houve qualquer ação irregular "ou que destoe do que usualmente era praticado pelas administrações municipais anteriores".
Segundo ele, o andamento do processo vai demonstrar que não houve qualquer ação irregular "ou que destoe do que usualmente era praticado pelas administrações municipais anteriores".
Procurado, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) afirmou que a
promotora Gláucia Santana, responsável pela ação civil pública por ato
de improbidade administrativa, não vai comentar as afirmações do
prefeito Marcelo Crivella.
Também na última segunda-feira (16), um juiz de Brasília determinou o bloqueio de R$ 3 milhões de contas bancárias de Marcelo Crivella,
de outras oito pessoas e de uma empresa.
A decisão de Renato Borelli, da 20ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), e está relacionada a uma suposta irregularidade em um contrato do Ministério da Pesca, no período em que Crivella comandou a pasta, entre 2012 e 2014.
A decisão de Renato Borelli, da 20ª Vara Federal Cível do Distrito Federal, atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), e está relacionada a uma suposta irregularidade em um contrato do Ministério da Pesca, no período em que Crivella comandou a pasta, entre 2012 e 2014.
Leia a nota da Prefeitura na integra:
"A
Prefeitura do Rio informa que as medidas anunciadas pela Justiça não
guardam correlação com a atuação da administração municipal, que tem
primado pela inclusão e pelo aumento de oportunidades para todos.
Informa ainda que irá esclarecer todas as dúvidas eventualmente apontadas.
Informa ainda que irá esclarecer todas as dúvidas eventualmente apontadas.
De outro lado, causa profunda preocupação a vulneração ao regime democrático e ao Estado de Direito, uma vez que um prefeito democraticamente eleito pelo voto popular não pode ser afastado de suas funções de forma preventiva, salvo por decisão do Poder Legislativo ou no caso de haver prejuízo para a apuração, circunstância reconhecidamente inexistente até pela própria decisão.
Acredita que o Poder Judiciário foi induzido a erro por colocações distorcidas e fora de contexto por parte da mídia, que incentiva e propaga um sentimento de intolerância religiosa.
Esclarece
que demonstrará, no decorrer do processo, que não houve na atual gestão
qualquer ação irregular ou que destoe do que usualmente era praticado
pelas administrações municipais anteriores, razão pela qual acredita no
esclarecimento dos fatos e na atuação da Justiça."
COMENTÁRIO:
Até que enfim a imprensa agora está tratando essas ditas "igrejas evangélicas", como grupos religiosos.
" Crivella
está proibido, por exemplo, de usar a máquina pública em interesse de
grupos religiosos,...".
Na verdade, nenhuma instituição religiosa seja ela evangélica ou católica, não são igrejas, porque segundo a Bíblia Sagrada, igreja no vocabulário de Deus e Jesus Cristo, são pessoas convertidas a Deus, nascidas de novo da água e do Espírito Santo, transformadas em novas criaturas, assumindo a identidade de verdadeira igreja viva de Deus.
Esse comportamento da imprensa reconhecendo que grupos religiosos não podem em hipótese alguma ser reconhecidos como igreja, já é um grande passo para o Congresso Nacional criar uma lei acabando com essa farra de criação de tanta religião no Brasil por indivíduos leigos, e até mesmo analfabetos, registram em cartórios, tiram CNPJ, e passam a usufruírem de benefícios dos órgãos públicos federais, estaduais e até municipais.
Não estou dizendo que se tire a liberdade religiosa de ninguém, e sim que se acabe com essa avalanche de religiões que também podem ser chamadas de seitas, usando o nome de Deus e de Jesus Cristo, para manipular a mente daquelas pessoas que não tem a capacidade de interpretar as mensagens da Bíblia Sagrada, e explorarem a fé e o bolso dos incautos.
Estudem a Bíblia Sagrada para confirmarem tudo o que estou dizendo aqui.
Valter Desiderio Barreto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário