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terça-feira, julho 31, 2018

Novas descobertas dos benefícios dos medicamentos fitoterápicos.



Por Valter Desiderio Barreto
 
Com o desenvolvimento da civilização moderna e o crescimento do capitalismo muitas coisas mudaram, e uma delas com certeza foi a evolução da medicina e o tratamento contra doenças e enfermidades para o nosso organismo, e claro que isto foi algo extremamente benéfico para nossas vidas, podendo assim aumentar nossa saúde e qualidade de vida.


Porém como tudo nesse mundo não são só flores, com essa evolução incontrolável do capitalismo e o mercado farmacêutico, a cada dia que passa se tem surgido mais e mais remédios e medicamentos químicos com promessas mágicas de tratamento.

Não que a utilização de medicamentos sejam algo ruim, porém desde que realmente seja necessário a sua utilização, isto em casos de enfermidades mais complicadas e graves.


Justamente porque os medicamentos químicos muitas vezes causam reações segundarias em nosso corpo, tratando ou disfarçando um problema, porém causando outra complicação em outras partes de seu sistema fisiológico.

Um exemplo pode ser o uso de estatinas para a redução do colesterol que ao longo prazo pode aumentar o risco e desenvolvimento de diabetes mellitus do tipo 2, dores musculares, ou até mesmo o aumento do risco de AVC hemorrágico.


Esses efeitos colaterais e secundários causados por todos os medicamentos químicos e industrializados torna sua utilização mais complicada e perigosa ao longo prazo.

Aliás são substancias químicas que irão causar diversas reações diferentes em seu organismo.


Medicamentos naturais como vitaminas, minerais e fitoterápicos são substancias naturais encontrados em alimentos ou plantas, que quando então em contato em nosso organismo consegue curar ou diminuir o índice de complicação e problemas em nossos sistemas.


O por serem substancias naturais e saudáveis não tem reações secundárias te causando efeitos colaterais adversos.

Não interessa qual doença queremos tratar, pode ser Candidíase, ou até Herpes. 


Para todas estas infecções os remédios feitos à base de ervas são o melhor para quem quer viver saudavelmente.

Na realidade os remédios químicos são mais rápidos que os remédios caseiros mas também criam outros problemas ao nosso corpo.


Fitoterapia pode ser efetivamente usado para a desintoxicação natural do corpo. 

Podendo serem usadas para limpar o cólon, melhorar a digestão e a absorção de alimentos, melhora do sistema imunitário.


Alguns distúrbios digestivos, tais como colite, indigestão, úlcera séptica e síndrome do intestino irritável podem ser curadas com ervas. 

Muitos medicamentos à base de plantas também são utilizados para tratar doenças cardíacas coronária, reduzir o nível de colesterol no sangue, e controle da glicose sanguínea.

A fitoterapia também é indicada para combater insônia, dor de cabeça, nervosismo, vermes intestinais, problemas de pele, gripe, tosse, dor de garganta, impotência sexual, melhora da circulação sanguínea e muitas outras enfermidades, além do emagrecimento, sendo algumas plantas diuréticas e possuindo propriedades que aceleram o metabolismo.

A obesidade é a causa de muitos problemas de saúde. 

Fitoterapia por sua vez pode ajudar a reduzir o excesso de peso e regular o apetite.
Vantagens:

Não tem como a preocupação de eliminar sintomas, mas sim a sua prevenção.

Produtos bem tolerados pelo organismo.

Não existem efeitos secundários
100% Natural.

Não são utilizados medicamentos com substâncias químicas: recorre-se, essencialmente, a plantas ditas “medicinais”.

Relação custo/benefício mais vantajoso para o paciente, porque “alimenta” o organismo removendo as carências existentes, repondo o bom funcionamento do organismo.
Ajuda a minimizar os efeitos colaterais causados pela Medicina Convencional.

Desta forma a utilização de medicamentos naturais a base de plantas e ervas medicinais, são muito mais vantajosas do que os medicamentos a base de substancia químicas.

Portanto sempre que possível converse com seu médico e prefira sempre a utilização de medicamentos e fitoterápicos naturais para o controle e a cura de enfermidades e complicações menos graves. 

Desta forma você não adquire os efeitos colaterais e mantém o máximo da sua saúde, bem estar e qualidade de vida.


E pensando nos benefícios do tratamento fitoterápico, foi que o Cedrense por adoção Valmir Pereira dos Santos, residindo na cidade de Cedro, Ceará, com a sua esposa Maria Izaura Ramalho, há quase 20 anos, resolveu investir neste segmento de produtos medicamentosos naturais de forma empresarial, enfrentando concorrentes que há anos que já atuam nesse ramo no Brasil, mas que independentemente da concorrência, o importante é competir e concorrer de forma criativa e inteligente, e as duas coisas não faltam a esse baiano nascido em Salvador Bahia, há 65 anos.


Desejamos a ele muito sucesso nesse seu empreendimento, porque o " sol é para todos e a sombra é pra quem merece". 

Que Deus seja sempre louvado em suas conquistas, porque tudo neste mundo é Dele, nós somos meros administradores de passagem por aqui. 


Valter Desiderio Barreto.

Estado do Pará, 31 de julho de 2018.

Suspeito de estuprar e engravidar a própria filha é preso no interior do AP

Ele foi preso em casa, na segunda-feira (30). Filha começou a ser violentada aos 13 anos, hoje ela tem 18. Jovem enviou carta à polícia pedindo ajuda.


Por Rita Torrinha, G1 AP, Macapá
Suspeito de estuprar e engravidar a própria filha foi preso em Tracajatuba, área rural do interior do Amapá (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Suspeito de estuprar e engravidar a própria filha foi preso em Tracajatuba, área rural do interior do Amapá (Foto: Polícia Civil/Divulgação).
 
A 2ª Delegacia de Polícia Civil de Santana prendeu um homem de 38 anos suspeito de estuprar e engravidar a própria filha, desde os 13 anos, que atualmente tem 18 anos. 
Na manhã de segunda-feira (30), a jovem enviou uma carta de socorro à polícia, com a localização de onde estava. 
Ela foi resgatada à tarde. 
 
A prisão ocorreu na casa onde ela vivia com o pai, na localidade de Tracajatuba, no município de Tartarugalzinho, a 203 quilômetros de Macapá
O suspeito usava nome falso, porque havia contra ele um mandado de prisão em aberto desde 2014 e não cumprido, por isso se mantinha foragido. 
 
O homem trabalhava como caseiro na propriedade em Tracajatuba. 
Foi através do patrão do pai que a jovem enviou a carta, redigida a lápis, direcionada à delegada Luíza Maia, da 2ª DP de Santana. 
Em três páginas, a vítima relatou os episódios de violência sofridos durante 5 anos e pediu ajuda.


“Recebi a carta dela e, ao fazer buscar do nome do acusado, verifiquei que havia ordem de prisão preventiva contra ele, ordenada pela 2ª Vara Criminal de Macapá, desde 2014. 
Na época, a mãe da vítima denunciou o marido por abusar das duas filhas, ambas menores de idade. 
Ao saber do mandado de prisão, ele fugiu e passou a viver com nomes falsos”, contou Luiza. 
 
A delegada também informou que, em depoimento, a jovem disse que o pai a molestava desde os 13 anos. 
Ela detalhou ainda que, em 2014, foi ameaçada por ele e, com medo, acabou negando o estupro, confirmado pela irmã mais nova. 
A mãe teria ficado com raiva e abandonado a filha, que passou a morar em um abrigo, na capital. 
 
“Ela acha que a mãe foi morar em Breves, no Pará
Disse que, depois de um tempo, foi morar com a avó paterna. 
Os pais já estavam separados e ela se deparou novamente com o pai, que estava foragido, na casa da avó, já morando com outra mulher. 
Nesse retorno, ele voltou a molestá-la. 
A madrasta teria desconfiado e foi embora, e a mãe dele nunca teve coragem de denunciar o próprio filho”, relatou a delegada. 
 
Na época, como a vítima ainda era menor de idade, o pai a teria obrigado a ir morar com ele no interior, onde os abusos passaram a ser constantes, resultando na gravidez. 
A criança fruto dos abusos tem dois anos, segundo a polícia. 
 
A jovem também contou que a criança não foi registrada, e que ela teve o bebê na maternidade Mãe Luzia, mas o pai teria apresentado documentos falsos no hospital, incluindo registro de nascimento e cartão do SUS. 
 
Após ter tido o bebê, aos 16 anos, a vítima relatou à polícia que o pai passou a ameaçá-la novamente, desta vez dizendo que ia tomar a filha dela. 
“Com medo, ela continuou se submetendo a essa condição. 
Enviei minha equipe de investigação até a localidade, cumpri o mandado judicial que estava aberto e que consta, inclusive, no Sistema Nacional de Mandados. 
Solicitei apoio do Conselho Tutelar e de um abrigo em Macapá, onde ela será assistida, junto com a filha, em busca de resgatar a sua dignidade”, finalizou a delegada Luíza Maia.
 
O homem será ouvido pela polícia às 10h desta terça-feira (31) e será encaminhado, após depoimento, para a Justiça de Macapá.

segunda-feira, julho 30, 2018

MPF reabre investigações do caso Vladimir Herzog após Brasil ser responsabilizado pela OEA

Corte Interamericana de Direitos Humanos determinou que os fatos ocorridos contra o jornalista, morto na ditadura, devem ser considerados como crime contra a humanidade.


Por Vivian Reis , G1 SP
Coletiva de imprensa Herzog (Foto: Vivian Reis/G1)
Coletiva de imprensa Herzog (Foto: Vivian Reis/G1).
 
O Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) reabriu as investigações do caso Vladimir Herzog, jornalista torturado e morto em 1975, aos 38 anos.

O inquérito foi retomado depois que a Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos condenou o Estado brasileiro no caso
 
A Corte Interamericana de Direitos Humanos, com sede na Costa Rica, faz parte da Organização dos Estados Americanos (OEA) e suas resoluções são de acatamento obrigatório para os países que reconheceram sua jurisprudência. 
 
Na tarde desta segunda-feira (30), procuradores da República, integrantes do Centro de Justiça e Direito Internacional (Cejil), Clarice e Ivo Herzog, realizaram uma coletiva na sede da TV Cultura, onde o jornalista foi diretor, para explicar o processo debatido na Corte e as tentativas jurídicas recorridas pela família por Justiça desde o crime. 
 
"Essa sentença é histórica porque a Corte considerou que a ditadura militar no Brasil ocorreu dentro de um contexto de crime contra a humanidade. 
 
Isso coloca o Brasil em um lugar onde só outros sete países do continente tiveram sentenças similares. 
 
Não é simples. 
 
Para comprovar isso foi bastante delicado, são requisitos específicos, explícitos e restritos", disse Beatriz Affonso, cientista política e diretora do Cejil.
Corte considera o Brasil responsável por não investigar o assassinato de Vladimir Herzog
Corte considera o Brasil responsável por não investigar o assassinato de Vladimir Herzog
De acordo com o procurador Sergio Suiama, convidado pelo Cejil para atuar como perito na Corte, o MPF-SP reabriu as investigações depois que o tribunal internacional determinou que os fatos ocorridos contra o jornalista foram um crime contra a humanidade. 
 
"Esta sentença da Corte Interamericana não é uma recomendação, não é um parecer, não é uma sugestão, não é um pedido. 
 
É uma determinação judicial de um orgão jurisdicional ao qual o Brasil está vinculado e o Ministério Público Federal de São Paulo tem feito a sua parte - o caso Herzog foi reaberto. 
 
Há uma investigação atualmente em andamento. 
 
Agora esperamos que o Judiciário tenha uma nova postura em relação aos casos, uma vez que a maior parte deles está paralisada por ordens de diversas instâncias do Poder Judiciário", disse. 
 
"Esse caso é atípico em relação aos outros que envolveram mortos e desaparecidos porque houve um inquérito militar, ainda que tenha sido montado uma farsa de modo que parecesse suicídio. 
 
Houve um inquérito para justificar o que houve, ou seja, deixaram rastros que facilitam o trabalho do Ministério Público", disse o procurador. 
 
A reabertura só foi possível porque o caso foi catalogado dessa forma - crime contra a humanidade. 
 
Assim, a Corte determina que o Estado não invoque nem a existência da prescrição, nem a aplicação do princípio da lei de anistia para evitar a investigação e punição dos responsáveis pelos crimes contra Herzog.
 
Os documentos do caso estavam em Brasília e o inquérito estava suspenso a pedido do MPF-SP, aguardava a decisão da Corte Interamericana sobre o caso. 
 
Como saiu a condenação, a documentação foi enviada para São Paulo, onde a procuradora responsável pelo caso, vai instaurar formalmente o novo procedimento investigatório criminal (PIC, investigação feita pelo MP, sem polícia) para apurar o caso.
Sentença a favor de Vladimir Herzog é marco na redemocratização (Foto: GloboNews)
Sentença a favor de Vladimir Herzog é marco na redemocratização (Foto: GloboNews).

Crime internacional

Os crimes mais graves que o Direito.
 
Internacional considera, segundo a convenção de Genebra são: crimes contra a humanidade, o genocídio e os crimes de guerra. 
 
Esses crimes não devem ficar impunes e não se submetem à Lei de Anistia, normas de prescrição etc. 
 
No caso da ditadura no Brasil, os crimes são considerados contra a humanidade por ter configurado perseguição sistemática do Estado contra seus próprios cidadãos. 
 
A sentença da Corte, de acordo com a cientista Beatriz Affonso, não se restringe a Vladimir Herzog. 
 
"A Corte entendeu que todas as violações praticadas pelos militares e civis a mando da ditadura militar de 1964 a 1985 ocorreram nesse contexto de crime contra a humanidade. 
 
A dúvida do conceito já não está sobre a mesa", disse. 
 
"De uma forma bastante importante a se compartilhar, a defesa do Estado organizada pela Advocacia Geral da União (AGU), utilizou ainda, no âmbito da Comissão Interamericana, o atestado de óbito como recurso de defesa, aviltando a possibilidade de suicídio ainda em 2013. 
 
Foi bastante impactante para todos nós que o Estado tenha utilizado isso como defesa, ainda que tivesse reconhecido que a responsabilidade era dele", continuou. 
 
Após a decisão o ministério dos Direitos Humanos se comprometeu a aprimorar as investigações. 
 
"Consideramos que a sentença da Corte IDH, ainda que condenatória ao Estado brasileiro, representa uma oportunidade para reforçar e aprimorar a política nacional de enfrentamento à tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos e degradantes, assim como em relação à investigação, processamento e punição dos responsáveis pelo delito", diz nota do ministério.
Clarice, esposa do jornalista Vladimir Herzog, que luta há 43 anos por justiça (Foto: Vivian Reis/G1)
 
Clarice, esposa do jornalista Vladimir Herzog, que luta há 43 anos por justiça (Foto: Vivian Reis/G1).

DOI/CODI

O caso remonta a 24 de outubro de 1975, quando Vladimir Herzog, de 38 anos, se apresentou para depor voluntariamente diante das autoridades militares do DOI/CODI de São Paulo. 
 
No entanto, o jornalista foi preso, interrogado, torturado e assassinado em um contexto sistemático e generalizado de ataques contra a população civil considerada "opositora" à ditadura brasileira, e, em particular, contra jornalistas e membros do Partido Comunista Brasileiro, segundo o processo.
 
O Exército determinou a abertura de um inquérito militar, ainda durante a ditadura, conduzido pelas próprias Forças Armadas. 
 
As autoridades da época informaram que se tratou de um suicídio, uma versão contestada pela família do jornalista e no processo. 
 
No ano seguinte, em 1976, os familiares apresentaram uma ação civil na Justiça Federal que desmentiu a versão do suicídio e, sim decorrente de torturas e homicídio. 
 
Em 1978, no início das discussões da Lei de Anistia, o Estado reconheceu não houve suicídio, mas homicídio. 
 
Foi determinado que fosse instaurada uma investigação criminal, mas o Ministério Público à época não instaurou. 
 
Em 1992, a revista Isto É Senhor publicou uma entrevista com um dos agentes da repressão que declarava ter sido o interrogador de Vladimir Herzog. 
 
O Ministério Público do Estado de São Paulo requisitou uma investigação policial em esfera estadual, mas o Tribunal de Justiça considerou que a Lei de Anistia era um obstáculo para investigar. 
 
Em 2007, o assunto começou a ser reexaminado sob a ótica do Direito Internacional, de crimes contra a humanidade, que invalidava a decisão em nível estadual, de arquivar o processo. 
 
Em 2008, contudo, o caso foi arquivado por prescrição. 
 
Está é a quarta tentativa que a família empreende por Justiça. 
 
No marco do procedimento diante da CorteIDH, o Brasil reconheceu que a conduta estatal de prisão arbitrária, tortura e morte de Vladimir Herzog tinha causado aos familiares uma severa dor, reconhecendo sua responsabilidade.
 
O tribunal internacional ordenou ao Estado brasileiro que reinicie, com a devida diligência, a investigação e processo penal que corresponda pelos fatos ocorridos em 25 de outubro de 1975 para identificar, processar e, no seu caso, sancionar os responsáveis pela tortura e assassinato de Vladimir Herzog.
 
Além disso, deve adotar as medidas mais idôneas para que se reconheça a imprescritibilidade dos crimes contra a humanidade e crimes internacionais, assim como pagar os danos materiais, imateriais e despesas judiciais.

Moro pede para MPF opinar sobre 'vaquinha' de campanha para político que saiu da cadeia sem pagar fiança

Por Matheus Leitão
O ex-deputado federal Cândido Vaccarezza (Foto:  Janine Moraes/Câmara dos Deputados/Arquivo)
O ex-deputado federal Cândido Vaccarezza (Foto: Janine Moraes/Câmara dos Deputados/Arquivo).
 
O juiz Sérgio Moro pediu que o Ministério Público Federal (MPF) e a defesa do ex-deputado Cândido Vaccarezza (Avante-SP) se manifestem sobre as recentes notícias de que o político estaria criando uma “vaquinha” online para arrecadar dinheiro para sua campanha ao cargo de deputado federal. 
 
Em documento encaminhado nesta segunda-feira (30), o magistrado cita matéria do jornal "O Estado de S.Paulo" sobre a divulgação da vaquinha nas redes sociais. 
Moro lembra que Cândido Vaccarezza teve a prisão temporária revogada em agosto de 2017 e não pagou a fiança estabelecida de R$ 1,5 milhão, alegando “insuficiência financeira”.

Para Moro, as informações sobre a pré-candidatura e a vaquinha de Vaccarezza podem ser importantes para decidir sobre a fiança pendente. 
O juiz deu prazo de três dias para que a defesa e o MPF se manifestem sobre o assunto.

Entenda o caso.

Em agosto de 2017, Cândido Vaccarezza foi preso temporariamente durante a 44ª Fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Abate. 
Segundo a denúncia do MPF, ele usou a influência no cargo de deputado federal para facilitar a contratação da empresa Sargeant Marine pela Petrobras.
 
Em março deste ano, o Ministério Público afirmou haver a suspeita de que Vacarezza estaria ludibriando a Justiça em relação à sua situação financeira. 
“Há indícios, outrossim, de que o investigado pode estar tentando ludibriar a Justiça”, afirmou o MPF.

domingo, julho 29, 2018

A herdeira de império das bebidas presa por ligação com culto que mantinha escravas sexuais

Clare Bronfman é herdeira da empresa Seagram, uma das maiores indústrias de bebida do mundo; ela foi presa por participar de uma seita acusada de exploração sexual, trabalhos forçados e extorsão.

Por BBC
Clare Bronfman é filha de Edgar Bronfman, filha de um empresário bilionário do ramo de bebidas (Foto: Mary Altaffer/AP)
Clare Bronfman é filha de Edgar Bronfman, filha de um empresário bilionário do ramo de bebidas (Foto: Mary Altaffer/AP).

Uma herdeira de uma empresa de bebidas alcoólicas está enfrentando uma acusação de financiar e participar de uma suposta seita sexual que marcava o corpo de seus seguidores com as iniciais de seu líder. 
 
Clare Bronfman, de 39 anos, é acusada de usar sua fortuna para ajudar a financiar as operações da Nxivm (a pronúncia é nexium). 
Bronfman é uma das herdeiras da empresa Seagram, uma das maiores destilarias de bebidas alcoólicas do mundo. 
 
Investigadores afirmam que a Nxivm era, na verdade, uma organização de tráfico sexual disfarçada de culto. 
Seis pessoas foram presas durante a investigação. 
Uma delas é a atriz Allison Mack, conhecida por sua participação na série de TV americana Smallville. 
 
A defesa de Bronfman diz que "ela não fez nada de errado".
A atriz Allison Mack, conhecida pela série Smallville, foi presa sob acusação de exploração sexual (Foto: Bryan Bedder/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)
A atriz Allison Mack, conhecida pela série Smallville, foi presa sob acusação de exploração sexual (Foto: Bryan Bedder/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP).

O que é Nxivm?

O site da Nxivm descreve o movimento como uma "comunidade guiada por princípios humanitários que busca empoderar pessoas e responder a questões importantes sobre o que significa ser humano". 
O grupo diz que oferecia oficinas para melhorias pessoas e auto-realização. 
 
Baseado em Albany, no Estado de Nova York, o grupo foi fundado em 1998 e diz já ter trabalhado com mais de 16 mil pessoas.
 
Os membros da comunidade incluem o filho de um ex-presidente do México e atores de Hollywood.

Procuradores federais alegam que o líder do Nxivm, Keith Raniere, de 57 anos, coordenava um sistema de servidão - os membros eram obrigados a seguir o que o líder dizia. 
Segundo membros, as mulheres tinham que ter relações sexuais com Raniere e seus corpos eram marcados com laser: na pele, eram escritas as iniciais do nome do líder.
 
Recentemente, o grupo suspendeu suas atividades por causa de "eventos extraordinários pelos quais estamos passando no momento", segundo comunicado publicado em seu site.

Quais acusações pesam sobre Clare Bronfman?

Clare Bronfman é filha do bilionário e filantropo Edgar Bronfman, dono da Seagram. 
Ela e mais três pessoas foram presas na terça-feira sob a acusação de extorsão, segundo promotores americanos. 
Ela foi apontada como uma das finaciadoras do culto, investindo mais de de U$ 100 milhões. 
 
Documentos judiciais apontam que Bronfman, que era próxima à lidereança da Nxivm, estava envolvida em um roubo de documentos de duas mulheres - incluindo uma ex-parceira sexual de Raniere. 
 
Ela também é acusada de encorajar e ajudar a entrada ilegal de estrangeiros nos Estados Unidos, pessoas que depois teriam se tornado vítimas da seita.
 
Em uma nota publicada em seu site em dezembro, Bronfman disse que ainda ajudava a Nxivm, pois acreditava nos programas do grupo.

Sua advogada, Susan Necheles, disse em comunicado que a Nxivm "não é um empreendimento criminoso", mas "uma organização que ajudou milhares de pessoas".

"As acusações contra Clare são resultado de excesso de poder do governo. 
Acusam um indivíduo de crimes apenas porque o governo discorda de algumas crenças da Nxivm", disse Necheles.

Quem mais foi acusado?

O líder o grupo, Keith Raniere, foi preso pelo FBI no México em março. 
Nos meses seguintes, ele e a atriz Allison Mack foram acusados de tráfico sexual e conspiração para trabalho forçado. 
 
As acusações podem render penas mínimas de 15 anos ou até prisão perpétua, em caso de punição máxima. 
 
O julgamento de Raniere está marcado para 1º de outubro. 
A Justiça negou fiança a ele por receio de que Bronfman pudesse usar sua influência financeira para fugir. 
 
A co-fundadora da Nxivm, Nancy Salzman, de 64 anos, sua filha Lauren Salzman, 42, e Kathy Russell, 60, também foram presas ao lado de Bronfman, na terça-feira.

As seis são acusadas de extorsão, ou de tentar extorquir ilegalmente algumas pessoas para ganhar dinheiro. 
Elas podem pegar até 20 anos de prisão, além de uma pena adicional de 15 anos por roubo de identidade. 
 
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos disse que o grupo "cometeu uma série de crimes, incluindo roubo de identidade, extorsão, trabalhos forçado, tráfico sexual, lavagem de dinheiro, fraude e obstrução da justiça". 
 
O diretor-assistente do FBI William Sweeney afirmou, na terça, que os "detalhes desses supostos crimes se tornam cada vez mais sombrios à medida que no aprofundamos na conduta dessa organização e em sua missão".

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...