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domingo, junho 10, 2018

Travesti é transferida para presídio feminino após decisão da Justiça

Kellyta Rodrigues de Sousa, de 29 anos, foi presa suspeita de matar outra travesti que teria se recusado a pagar para trabalhar em um ponto de prostituição de Araguaína.


Por G1 Tocantins
Travesti está presa suspeita de assassinato (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Travesti está presa suspeita de assassinato (Foto: Polícia Civil/Divulgação).
 
A travesti Kellyta Rodrigues de Sousa, de 29 anos, foi transferida para um presídio feminino após uma decisão da Justiça. 
 
Registrada no nascimento como Samuel, foi presa na última quinta-feira (7) suspeita de assassinar outra travesti, conhecida como Vitória Castro. 
 
O juiz Antonio Dantas de Oliveira Júnior entendeu que os direitos reconhecidos da presa foram desrespeitados. 
 
"Os direitos humanos precisam sair do papel e serem cumpridos, é que o discurso, por si só, é um natimorto", escreveu ele na sentença. 
 
"Solicitei que ela fosse colocada na cadeia feminina, pois apresenta expressão física de mulher e personalidade feminina, sendo ilegal a sua manutenção em cadeia masculina, ainda que isolada dos homens", disse o defensor público Sandro Ferreira Dias, que moveu a ação.
 
A Secretaria de Cidadania e Justiça, que administra o sistema prisional, disse que a transferência já foi feita e que Kellyta está em uma cela isolada na Cadeia Pública de Babaçulândia.

O crime.

A detenta é suspeita de ter matado outra travesti conhecida como Vítória Castro. 
 
O crime aconteceu em abril do ano passado, na avenida Bernardo Sayão, no Setor Entroncamento. 
 
De acordo com a Polícia Civil, Vitória se prostituia no local há vários anos, junto com outras travestis. 
 
Ela foi espancada e morreu dias depois em decorrência de um traumatismo craniano. 
 
Segundo a polícia, testemunhas contaram que a suspeita chegou a Araguaína alegando que o ponto de prostituição era propriedade dela, por tê-lo adquirido de outra travesti. 
 
Por isso, todos que atuavam no local deveriam pagar uma taxa para a utilização do lugar, além de percentuais sobre os programas com clientes. 
 
Como a vítima não aceitou os termos do acordo proposto, se transformou em impedimento para o aliciamento de prostitutas. 
 
Esse teria sido o principal motivo do crime.

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