Sentosa é uma ilha famosa por suas praias turísticas e seus campos de golfe espetaculares. Líderes de Coreia do Norte e EUA se encontrarão na próxima semana. |
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A cúpula entre o presidente americano, Donald Trump, e o líder
norte-coreano, Kim Jong-un, acontecerá no Hotel Capella, na ilha de
Sentosa, um local turístico em Singapura, anunciou a Casa Branca nesta
terça-feira (5).
Agradecemos a nossos
anfitriões singapurianos por sua hospitalidade", disse a porta-voz de
Trump, Sarah Sanders.
O encontro, que ocorrerá em 12 de junho, será o primeiro entre líderes
de ambas as nações e se focará no programa nuclear norte-coreano.
Sentosa é uma ilha famosa por suas praias turísticas e seus campos de golfe espetaculares.
O Capella é um luxuoso hotel que fica distante dos centros mais
povoados, e, por isso, garantir a segurança lá será mais simples.
Vista para o mar
Ele abriu em 2009 e foi projetado pelo arquiteto britânico Norman
Foster. Suas salas de reuniões têm janelas do chão ao teto com vista
para o Mar do Sul da China.
“Uma das principais características da experiência da #TrueCapella são
nossos assistentes pessoais, que oferecem dicas privilegiadas, serviço
personalizado e uma experiência sob medida do início ao fim”, informa o
hotel em sua conta de Twitter.
O Capella nunca recebeu reuniões políticas de alto nível como esta de
agora, ao contrário do Shangri-La Hotel, antes tido como o local
provável para o encontro de Trump e Kim, pois já havia hospedado os
ex-presidentes americanos George H.W. Bush e Barack Obama.
'Pressão máxima'
A Casa Branca ressaltou também nesta segunda-feira (5) que sua política
de duras sanções sobre a Coreia do Norte não mudou, dias após o
presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dizer que não queria mais
usar o termo "pressão máxima" para descrever a campanha para pressionar a
Coreia do Norte a abrir mão de suas armas nucleares.
Depois de se reunir com uma autoridade sênior de Pyongyang na Casa
Branca na sexta-feira, Trump disse que a Coreia do Norte está sendo mais
cooperativa e que, embora sanções continuem em vigor, ele evitará impor
novas medidas.
Trump disse que não queria mais usar o termo "pressão máxima", porque ambos os lados estão "se dando bem".
Questionada se a campanha de pressão máxima dos EUA contra a Coreia do
Norte continuaria, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders disse: "Nós
temos sanções em vigor, elas são muito poderosas e não tiraríamos essas
sanções a menos que a Coreia do Norte se desnuclearizasse".
O governo Trump acredita que sua campanha "pressão máxima", apoiada
pela Organização das Nações Unidas e outras potências mundiais, tem
ajudado a levar a Coreia do Norte à mesa para negociar sobre suas armas
nucleares.
Sanders disse que as preparações para a reunião de cúpula entre Trump e
o líder norte-coreano, Kim Jong-un, estão indo bem, e os dois têm
encontro agendado para as 9h (no horário de Cingapura) em 12 de junho,
22h de 11 de junho pelo horário de Brasília.
O anúncio do horário da primeira reunião entre os dois líderes ocorreu
apenas três dias depois de Trump receber uma delegação de autoridades
norte-coreanas na Casa Branca que traziam uma carta de Kim. Trump, que
havia cancelado o encontro, anunciou abruptamente que a reunião estava
de pé novamente.
Questionada sobre o conteúdo da carta de Kim, Sanders não quis "entrar
nas especificidades da carta", mas acrescentou que "nós sentimos que as
coisas continuam a caminhar e tem sido feito bom progresso".
"Eu posso lhes dizer que o presidente tem recebido briefings diários
sobre a Coreia do Norte de sua equipe de segurança nacional",
acrescentou ela.
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