Oito pessoas foram presas por desviar recursos por meio eletrônico de contas bancárias. Eles podem ser condenados a até 13 anos de prisão.
Por Renato Biazzi, SP1
Oito pessoas foram presas por desviar dinheiro de contas bancárias de
empresas.
Segundo a Polícia Civil, a quadrilha teria desviado R$ 3 milhões desde o início do ano.
Eles foram indiciados por estelionato e associação criminosa, podendo ser condenados a até 13 anos de prisão.
Segundo a Polícia Civil, a quadrilha teria desviado R$ 3 milhões desde o início do ano.
Eles foram indiciados por estelionato e associação criminosa, podendo ser condenados a até 13 anos de prisão.
A polícia já investigava os suspeitos havia um mês e contou com a ajuda
de grupos de investigação eletrônica de bancos para pegar a quadrilha.
Parte dos suspeitos morava na capital paulista e o restante residia em Praia Grande, no litoral.
Parte dos suspeitos morava na capital paulista e o restante residia em Praia Grande, no litoral.
No litoral, os criminosos tinham uma vida de alto padrão, com carros de
luxo na garagem.
Entre os presos há um homem e sua namorada, uma advogada.
Entre os presos há um homem e sua namorada, uma advogada.
O homem é apontado como líder da quadrilha que hackeou contas
milionárias de clientes de um banco, em diversas agências da capital,
nos últimos meses.
A polícia descobriu a central de operação dos criminosos, em Praia
Grande, na sexta-feira (8).
No local foi encontrado notebooks e diversos aparelhos celulares, usados para invadir e operar as contas dos clientes hackeados.
No local foi encontrado notebooks e diversos aparelhos celulares, usados para invadir e operar as contas dos clientes hackeados.
A polícia suspeita que, de posse dos dados bancários das vítimas, os
hackers pagavam funcionários de operadoras de telefonia para ter acesso à
linha dos empresários e se passar por eles.
Além do casal de namorados, também foram presos outros cinco suspeitos,
sendo que um deles já havia sido preso pela Polícia Federal em 2017 no
Ceará, também por ligação com quadrilhas de hackers.
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