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quarta-feira, junho 06, 2018

Passa de 190 o número de desaparecidos por causa do Vulcão de Fogo, na Guatemala

Há vilarejos completamente cobertos de lava e poeira. Jornal local fala em demora para retirar moradores após alerta de que ocorreria forte explosão no domingo (3).

Bombeiro descansa entre cinzas do Vulcão de Fogo, em El Rodeo, no departamento de Escuintla, na Guatemala, na terça-feira (5)  (Foto: Rodrigo Abd/ AP) Bombeiro descansa entre cinzas do Vulcão de Fogo, em El Rodeo, no departamento de Escuintla, na Guatemala, na terça-feira (5) (Foto: Rodrigo Abd/ AP) 
 
As equipes de resgate continuam nesta quarta-feira (6) as buscas pelos 192 desaparecidos após a erupção do Vulcão de Fogo, na Guatemala. 

Setenta e cinco pessoas morreram, mas apenas 23 pessoas foram identificadas até agora. 

Cerca de 3 mil tiveram que deixar suas casas.


O secretário-executivo da Coordenadora Nacional para a Gestão de Desastres (Conred), Sergio García, esclareceu que o número de desaparecidos poderia ser reduzido, já que muitos dos corpos ainda não foram identificados. 

"Praticamente todos os desaparecidos estão identificados, suas idades e de que comunidade eram", não os corpos recuperados, cuja identificação é realizada pelo Inacif, explicou, segundo a agência Deutsche Welle.

Na terça-feira, o trabalho de resgate foi interrompido por causa de uma nova explosão que lançou lava na parte sul do vulcão que fica a 3.763 metros de altura, situado a cerca de 50 km da capital, cidade da Guatemala. 

Mais de 1,7 milhão de pessoas foram afetadas pela erupção de domingo, considerada a mais forte desde 1974. 

Vulcão volta a assustar os moradores da região na Guatemala
Vulcão volta a assustar os moradores da região na Guatemala.


O aumento da atividade vulcânica provocou pânico na cidade de Escuintla, perto do vulcão, onde moradores entraram em seus automóveis para sair do lugar, provocando um caos no tráfego de veículos.

Demora para retirar moradores


Uma reportagem do jornal “El Períodico” acusa a Coordenadoria para a Redução de Desastres (Conred) de ter demorado para colocar em prática o esvaziamento das redondezas do vulcão, que fica entre os departamentos de Escuintla (sul) e Sacatepéquez (oeste) e Chimaltenango (oeste).


Segundo jornal, o Instituto de Vulcanologia (Insivumeh) emitiu desde as 6h (horário local) antes avisos de erupção com fluxo piroclástico, que é uma forte nuvem de gás quente e fragmentos de pedra.

O fenômeno, que possui um efeito devastador, é o mesmo que atingiu habitantes da antiga cidade italiana de Pompeia, que viviam no ano 79 d.C. e acabaram dizimados pela erupção do Vesúvio.
O ex-secretário do Conrad, Alejandro Maldonado, ouvido pelo “El Períódico”, os protocolos do coordenador afirmam que, devido à rápida velocidade com que o fluxo piroclástico se desloca, recomenda-se a evacuação das comunidades localizadas nas encostas do vulcão. 

É difícil prever em que direção o fluxo seguiria, porque ele depende muito do vento.
Sobreviventes ouvidos pelo jornal disseram que apenas depois que a lava chegou a alguns vilarejos, foi que as autoridades começaram a considerar a retirada de moradores.

A decisão de retirar os moradores foi anunciada apenas às 14h (locais), ou seja, 1h40 antes da mais forte explosão do vulcão. 

  Vulcão de Fogo, Guatemala (Foto: Juliane Monteiro/G1) 
Vulcão de Fogo, Guatemala (Foto: Juliane Monteiro/G1) 

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