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sexta-feira, junho 08, 2018

Ministro libera ação sobre Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo para julgamento

Revisor da Lava Jato, Celso de Mello liberou a ação nesta sexta (8). Agora, cabe ao presidente da Segunda Turma do STF, Ricardo Lewandowski, marcar data do julgamento.



Por Mariana Oliveira, TV Globo, Brasília
A senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo, marido dela (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)
A senadora Gleisi Hoffmann e o ex-ministro Paulo Bernardo, marido dela (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil).
 
 
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, liberou nesta sexta-feira (8) para julgamento a ação penal que decidirá se a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o ex-ministro Paulo Bernardo serão condenados ou absolvidos na Operação Lava Jato. 
 
Celso de Mello é o revisor da Lava Jato no STF. 
 
O julgamento da ação será pela Segunda Turma da Corte (leia detalhes mais abaixo). 
 
Caberá ao presidente da Turma, ministro Ricardo Lewandoski, marcar a data do julgamento.
 
Também será julgado o empresário Ernesto Kugler Rodrigues, ligado ao casal.
 
Segundo a acusação, os três, "agindo de modo livre, consciente e voluntário”, pediram e receberam R$ 1 milhão desviados do esquema de corrupção que atuava na Petrobras. 
 
O dinheiro, de acordo com o Ministério Público, teria sido direcionado para campanha eleitoral de Gleisi em quatro parcelas de R$ 250 mil. 
 
O repasse teria sido realizado, ainda segundo a Procuradoria Geral da República (PGR), através de empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef contratadas pela Petrobras a firmas de Rodrigues. 
 
A PGR afirma, ainda, que os recursos foram liberados pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, cujo objetivo seria obter apoio político de Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo para se manter no cargo.
Ministro do STF libera ação contra Gleisi e Paulo Bernardo para julgamento
Ministro do STF libera ação contra Gleisi e Paulo Bernardo para julgamento. 
 

Versões.

 

À época em que Gleisi e Paulo Bernardo se tornaram réus no Supremo, a defesa da senadora negou os crimes e apontou supostas divergências entre as declarações de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef nas delações premiadas, especialmente em relação ao modo como o dinheiro teria sido repassado. 
 
A defesa de Paulo Bernardo também rebateu a acusação, alegando que não teria sido provada interferência do ex-ministro para manter Paulo Roberto no cargo de diretor na Petrobras.

Segunda Turma.

O relator da Lava Jato, Luiz Edson Fachin, liberou a ação para revisão em fevereiro.
 
Como as pautas das sessões da Segunda Turma de junho ainda não estão definidas, o julgamento pode ocorrer ainda neste semestre.
Participarão do julgamento:
  • Edson Fachin;
  • Celso de Mello;
  • Ricardo Lewandowski;
  • Gilmar Mendes;
  • Dias Toffoli.

Condenação na Lava Jato.

Em maio, a Segunda Turma condenou o primeiro parlamentar com foro na Lava Jato, o deputado Nelson Meurer (PP-PR). 
 
Ele foi condenado a uma pena de 13 anos e 8 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 
 
Atualmente, 13 parlamentares são réus na Lava Jato e seus desdobramentos, sendo seis senadores e sete deputados.

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