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segunda-feira, maio 21, 2018

Temer avisa a interlocutores que lançará nome de Meirelles ao Planalto

Por Gerson Camarotti
O presidente Michel Temer e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (Foto: Adriano Machado/Reuters)
 

O presidente Michel Temer e o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (Foto: Adriano Machado/Reuters).
 
O presidente Michel Temer avisou aos interlocutores mais próximos que lançará nesta terça-feira (22) a pré-candidatura de Henrique Meirelles ao Palácio do Planalto pelo MDB
O partido organizou um evento para esta terça intitulado "encontro para o futuro". 
 
A disposição foi externada depois da pressão de um setor do partido por uma definição oficial de Temer.

Auxiliares do Palácio do Planalto defendiam abertamente a candidatura de Temer à reeleição, principalmente depois da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.
O presidente, contudo, não conseguiu sair da agenda negativa das investigações da Lava Jato.

Hoje, Temer é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal: o que apura irregularidades na edição do decreto dos portos e o que investiga o pagamento de propina pela Odebrecht ao MDB na campanha de 2014.
 
Apesar de Temer já ter sinalizado a interlocutores a estratégia de lançar o nome de Meirelles ao Planalto, há forte resistência por parte de um grupo próximo a Temer, liderado pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.

A avaliação do grupo é que o movimento esvaziará o poder presidencial de Temer de forma precoce. 
E, por isso, ele deveria esperar mais um pouco para anunciar a decisão de não disputar a reeleição.

Na semana passada, Temer sinalizou pela primeira vez, em entrevista ao blog, a disposição de lançar o nome do ex-ministro da Fazenda. 
 
A bancada do MDB do Senado pressionou o presidente Temer a anunciar logo sua decisão de não disputar a reeleição
 
"A bancada entende que não tem condições do partido lançar a candidatura de Temer. 
Atrapalharia muito os planos regionais do MDB", disse ao blog a senadora Simone Tebet (MS), líder do MDB. 
 
"Por que insisto que o presidente Temer oficialize logo que não será candidato? 
Porque sabemos que ele não é candidato. 
E atrasar isso, impedirá que um pré-candidato avance na sua mobilização", ressaltou.
 
A senadora também reagiu ao movimento do Palácio do Planalto de transformar Michel Temer no coordenador da campanha presidencial da legenda. 
Ela conta que chegou a alertar o ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo) do risco de Temer assumir o comando da campanha.

"É um suicídio a coordenação da campanha ficar nas mãos do presidente Temer. 
Diante da situação do país, o presidente tem que governar. 
Isso contaminaria a campanha do MDB", advertiu.

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