Estudante foi morta - e provavelmente queimada - após ir a festa em uma favela, no que pode ter sido mais um crime de LGBTfobia no Brasil; sua irmã, Gabe Passareli, que também é trans, diz que é preciso aumentar a discussão sobre direitos humanos no país.
Gabe e Matheusa Passareli Simões Vieira costumavam dizer desde a
adolescência uma frase que resumiria seus destinos: "de Rio Bonito para o
mundo".
"A gente sempre soube que ia sair de Rio Bonito", conta Gabe, prestes a
completar 23 anos, sobre um dia deixar a cidade natal, no interior do
Rio de Janeiro, e ir viver na capital do Estado. "Falávamos isso porque
nosso desejo era buscar experiências.
A vida tá no encontro com a
diferença, em produzir algo novo desse encontro com o estranho."
As irmãs negras, filhas de uma frentista e de um despachante de ônibus
(funcionário que organiza a chegada e a saída dos veículos dos
terminais), conseguiram deixar a cidade de 55 mil habitantes. Primeiro
foi Gabe, a mais velha, que, em 2013, entrou no curso de Terapia
Ocupacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2015,
Matheusa também passou no vestibular e conseguiu uma vaga no curso de
Artes Visuais na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Nesses dois anos morando juntas no Rio, tornaram-se figuras conhecidas
na cidade em que escolheram viver. Eram influenciadoras digitais e
ativistas de identidade de gênero nas redes sociais.
As duas, que nasceram Gabriel e Matheus, se apresentavam como "bichas
travestis" ou "transexuais não-binárias", que não se identificam com o
gênero masculino, nem o feminino. "É um lugar de intersecção entre ser
homem e mulher. É uma questão mais de comportamento, de acabar com o
'ele' e 'ela', do que de mudança de sexo", diz Gabe Passareli à BBC
Brasil.
Na madrugada do último dia 29, Matheusa, ou Theusinha, como os amigos a
chamavam, desapareceu após ir a uma festa no bairro Encantado, perto da
favela Morro do 18, em Água Santa, na zona norte do Rio. Na segunda, 7,
Gabe avisou aos amigos que a Polícia Civil carioca confirmou que
Matheusa havia sido executada.
"Seu corpo, também segundo informações da Delegacia de Descoberta de
Paradeiros (DDPA), foi queimado e poucas são as possibilidades de
encontrarmos alguma materialidade, além das milhares que a Matheusa
deixou em vida e que muito servirão para que possamos ressignificar a
realidade brutal que estamos vivendo", postou a irmã no Facebook.
Júri de traficantes.
Matheusa, segundo a irmã, tinha começado a fazer tatuagens com uma
técnica chamada "handpoked", usando apenas agulha e tinta, sem máquina.
Horas antes de ser morta, ela foi ao bairro do Encantado, na Zona Norte
do Rio, para tatuar uma amiga que comemorava aniversário naquele dia.
Testemunhas relataram que ela se sentiu mal e deixou a festa falando
coisas desconexas. No caminho, ainda segundo relatos, ela tirou a roupa.
De acordo com a delegada Ellen Souto, da Delegacia de Paradeiros,
Matheusa foi parar no Morro do 18, a dois quilômetros da festa onde
estava. Em entrevista ao telejornal "RJ TV", Souto afirmou que a
estudante estava nua quando um grupo de traficantes resolveu submetê-la a
um julgamento informal. Em meio à situação, Matheusa parecia alheia e
seguia dizendo frases desconexas. De acordo com a polícia, a reação de
Matheusa teria precipitado a execução por parte dos traficantes.
"A Matheusa não se drogou voluntariamente (na festa). Isso foi algo que
todas as pessoas que foram dar testemunho afirmaram. Mas que
involuntariamente isso poderia ter sido uma questão. Podem ter colocado
algo na bebida dela", afirma Gabe.
Segundo ela, a irmã também não tinha histórico de doença psiquiátrica.
"Ela nunca foi diagnosticada com surto psiquiátrico. Que ela estava em
situação de crise e grande estresse ali (na festa), é fato. Alguma coisa
aconteceu na festa, houve algum tipo de gatilho (para ela se comportar
da maneira relatada)."
"Eu jamais na minha vida imaginei que sofreria algo desse tipo, de tamanha violência", desabafa Gabe.
Bicha travesti.
Gabe diz que, até o dia da morte de Matheusa, nenhuma das duas havia sofrido violência física ou ameaças.
A tensão, no entanto, fazia parte da vida das irmãs desde crianças,
segundo Gabe, por elas não "se encaixarem no que as pessoas entedem como
corpos de menino e de menina".
Na adolescência, as duas contaram uma para a outra que eram gays -
primeiro foi a mais velha e, depois, Matheusa. Um tempo depois,
começaram a questionar o conceito de gênero, vendo que não se encaixavam
em apenas um deles, passaram se identificar como "bichas travestis" e a
adotar um visual fluido, cheio de referências femininas.
"Nunca sofremos agressão física, mas o olhar mata também, a violência
verbal, o modo como alguém se aproxima de um outro corpo também mata.
Sofremos sempre vários tipos de violência", afirma Gabe.
Matheusa usava sua arte para questionar principalmente os conceitos de
gênero e de raça - gostava de dizer que era uma "bicha preta". Ela
participava de dois coletivos performáticos LGBTs: o Seus Putos, formado
na UERJ, que se define como um grupo "de ações estético-políticas e
práticas teóricas de crítica às instituições de opressão e aos padrões
normativos", e o Xica Manicongo, movimento de arte, cultura, militância e
ativismo.
A estudante adotou a performance como uma de suas principais maneiras
de expressão artística no início da faculdade de artes visuais.
Recentemente, havia participado de uma na feira SP-Arte, em São Paulo.
Matheusa estava iniciando uma pesquisa sobre "performance e linguagem
queer" em um curso de formação artística da tradicional Escola de Artes
Visuais do Parque Lage (EAV), no Rio. Theusinha havia sido selecionada
como aluna-bolsista da escola.
Gabe conta que a relação da irmã com a arte começou ainda na infância,
em Rio Bonito, muito estimulada pela mãe. "A gente tinha nosso próprio
bloco de Carnaval, fazíamos nossas coisas com liberdade e assim fomos
sendo criados. E tudo foi encaixando num processo muito natural,
fluido", conta.
"A gente não acredita que a arte esteja desvinculada da
vida. A Matheusa sempre dizia que na arte era necessário extrapolar
sempre o quadro."
Antes entrar para a EAV, Matheusa havia feito um curso para ser
arte-educadora e chegou a trabalhar por um período no Museu do Amanhã.
A estudante tentava sobreviver com uma bolsa de R$ 500 que recebia da universidade, mas o dinheiro não era suficiente.
Na última foto que postou no Instagram, pedia ajuda para encontrar um
quarto para morar - ela e a irmã viviam com uma família em Vila Isabel.
Passarela.
A moda também era uma das coisas de que gostava e com a qual se
expressava. Recentemente, passou a fazer parte de uma agência de modelos
chamada Squad, que se apresenta como representante de pessoas "fora do
padrão".
Em janeiro, Matheusa pisou na passarela da semana de moda paulistana
Casa dos Criadores, exibindo uma roupa do estilista Fernando Cozendey.
Entrou na passarela segura de si, usando um vestido preto transparente
com uma tanga fio-dental visível por baixo - e uma plateia grande
assistindo. Ela mais uma vez mostrava que tinha saído de Rio Bonito para
o mundo.
Ela também participava de uma rede chamada Jacaré Moda, que trabalha potencializando a periferia do Rio por meio da moda.
LGBTfobia e direitos humanos.
Embora afirme não querer culpar ninguém ou fazer especulações sobre as
investigações em andamento, Gabe diz que o assassinato da irmã é um
atentado aos direitos humanos e que pode ter sido motivado por ódio à
população LGBT e por racismo.
Um relatório do Grupo Gay da Bahia, que há 38 anos produz estatísticas
sobre assassinatos de trans e gays no Brasil, registrou 445 homicídios
desse tipo em 2017, um aumento de 30% em relação ao ano anterior.
Os dados corroboram outros relatórios de entidades internacionais como a Transgender Europe, que apontam o Brasil como o campeão mundial de assassinatos de transexuais e travestis.
Os dados corroboram outros relatórios de entidades internacionais como a Transgender Europe, que apontam o Brasil como o campeão mundial de assassinatos de transexuais e travestis.
Por meio da assessoria de imprensa da Polícia Civil do Rio, a delegada
Souto disse à BBC Brasil que não descarta qualquer motivação na execução
de Matheusa, porque as investigações ainda não foram concluídas.
"Eu acho que quando fala de direitos humanos estamos falando de
diferenças de personalidades, gênero, raça, sexualidade, capacidade.
Não acho que o que aconteceu com o Matheus (ela chama a irmã tanto pelo nome de batismo quanto pelo adotado mais tarde) se configure apenas na questão da LGBTfobia.
Envolve racismo, muitas coisas" e não pode ser tratado na superficialidade.
Não acho que o que aconteceu com o Matheus (ela chama a irmã tanto pelo nome de batismo quanto pelo adotado mais tarde) se configure apenas na questão da LGBTfobia.
Envolve racismo, muitas coisas" e não pode ser tratado na superficialidade.
"Tiraram o maior direito dela, que era o de viver. Então, espero que
sejam criados espaços para falar de direitos humanos", diz ela, que
espera que os criminosos sejam punidos.
"O que aconteceu com o Matheus é mais um exemplo de que as violências
sobre muitos corpos ainda estão acontecendo.
E muitos corpos acabam sendo mais mortos dos que outros. Mas a gente não pode naturalizar o sofrimento. Eu não vou permitir que essa dor vire paralisia.
Luto é verbo e eu continuo lutando."
E muitos corpos acabam sendo mais mortos dos que outros. Mas a gente não pode naturalizar o sofrimento. Eu não vou permitir que essa dor vire paralisia.
Luto é verbo e eu continuo lutando."
A irmã de Matheusa também diz que não tolerará qualquer tipo de
comentário que pretenda questionar o comportamento dela ou tentar fazer
algum tipo de associação ao crime como causa de sua morte.
"Se isso vier a acontecer, essas pessoas serão responsabilizadas.
Afinal, crime de ódio também é crime."
"Se isso vier a acontecer, essas pessoas serão responsabilizadas.
Afinal, crime de ódio também é crime."
Para Gabe, os assassinatos de Matheusa e Marielle Franco, no intervalo
de dois meses no Rio, dialogam de uma certa maneira. "Se eu puder fazer
uma interseção entre esses assassinatos é: por que figuras tão
representativas na nossa atualidade continuam morrendo? Imagina a
quantidade de mortos que nem chegam até a gente", diz.
"E tanto o corpo
da Matheusa quanto o da Marielle são de negros. Mortes como essas só
fazem a manutenção da escravidão e a tentantiva de extermínio do povo
negro."
100
comentários do G1.
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Jararaca Ensaboada
A foto do ser alienígena desfilando...alguém em sã consciência teria coragem de t.r.a.n.s.a.r. com isso ?
Galego
Antonio Fernandes
Antonio Fernandes
Olisomar Pires
Marco Sacramento
Raimundo Rodrigues
A foto do ser alienígena desfilando...alguém em sã consciência teria coragem de t.r.a.n.s.a.r. com isso ?
Jararaca Ensaboada
É a verdadeira "visão do i.n.f.e.r.n.o.".
Fantasma Martson
A mim também não me agrada mas nem por isso preciso de um comentário infeliz. Faz o seguinte: não gosta, não come.
João Paulo
Esses
ativistas gostam de estufar o peito e falar que o Brasil é o país que
mais mata transsexuais no mundo, mas ignoram totalmente o fato que o
Brasil é o país que mais mata pessoas no mundo, sejam trans, sejam
héteros, sejam gordos, sejam magros, sejam brancos, sejam pretos.
Manipulam os fatos pra se fazerem de vítimas, quando na verdade todos
somos vítimas
Lucca Noacco
o brasil não é o país que mata mais pessoas no mundo, nem o país que mais mata brancos no mundo.
Antonio Fernandes
È o país que mais mata policiais no mundo.
Fantasma Martson
A
vítima é a classe trabalhadora. O que eles fazem é "dividir para
conquistar". Nada como estratificar as classes baixa/média e que eles
briguem e mante-se entre si.
Bolsotrooper
Quem compra e usa drogas financia o crime! Fato!
Bolsotrooper
E lamentavelmente financia mortes trágicas e infelizes como a desse jovem também!
Bolsotrooper
Ainda
por cima promovem comportamentos com a deste jovem transviado nas
escolas para nossas crianças! ComB0LS0NAR02018 estes PorcosComunistas
terão muito mais dificuldades em disseminar suas idéias decadentes!
Bolsotrooper
Diga
não as drogas e por favor EsquerdoBostas não me venham com essa
conversa fiada de CiroMaconhaGomes o Sardinha na lista de propinas
daOdebretch que destrata mulheres pobres nos hospitais quando
questionado sobre sua administração falha e também disse que iria atirar
no nosso herói nacional DrMoro!
Sandro Setúbal
O
tráfico anda muito repressivo e seus colaboradores (clientes) são
facistas financiando essa gente... Que hajam manifestações contra o
tráfico e sua clientela por parte dos pacifistas, ONGs e comissões de
direitos humanos. Que gritem coros ensaiados contra essa postura dos
traficantes e financiadores... E não vamos esquecer as notas de repúdio
contra essa turma... Será que acontece?
Campos
O
ser vivo precisa ter noção do perigo em certos locais. Até mesmo no
mundo selvagem, os animais considerados irracionais, desenvolvem essa
noção instintiva pra preservar a própria vida. O bom senso e
racionalidade são tudo nesta vida; salvam das armadilhas do mundo. Se
ficar dando sorte pro azar, já era! Não é preciso adjetivos, quando se
pula na armadilha! Quando o contexto em si, já mostra q existem perigos q
precisam ser evitados, a pessoa já tem que ficar com radar ligado. Pra
morrer, bastar estar vivo. Principalmente no RIO DE JANEIRO no meio de
uma FAVELA.
Campos
As
pessoas esquecem, q a maioria desses criminosos de favela, não passam
de analfabetos q pararam de estudar no fundamental. São seres movidos
pelo lado mais instintivo; logo, não precisam de muitos motivos pra
matar. Basta vc olhar cruzado pra um deles, e eles acharem q está se
estranhando com eles. Qualquer um, pode virar alvo de um sem noção num
mal dia; basta cruzar o caminho deles. Lembro de rapaz q tinha se
separado do grupo, e estava retornando pra casa sozinho; do nada,
aparece dois marginais, e um deles acerta um soco com tudo no rapaz,
fazendo ele falecer.
Campos
O
pior, é que o cara estava perto de casa. Por isso ele ficou tão
despreocupado e andando calmamente, retornando do carnaval. Mal sabia,
que acabaria se deparando com um marginal que estava procurando fazer o
mal por nada. Levou um soco, sem nem mesmo esperar e teve morte
cerebral. Como disse, tem que ficar com radar ligado; vacilou, mesmo
perto de casa, já era! Andar sozinho, e à noite, só faz facilitar a vida
de qualquer marginal que queira fazer algo com vc.
Antonio Fernandes
Quando traficantes matam policiais militares a m íd ia publica textão denunciando militarfobia ?
Antonio Fernandes
O Brasil é o país do mundo que mais mata policiais !
Claudio Araujo
É ISSO MESMO, DIZEM NADA.
Claudio Araujo
SO
GOSTARIA DE SABER POR QUE ELA É MAIS IMPORTANTE QUE A MAIORIA DOS
BRASILEIROS? APENAS POR SER TRANS? ESSA MATÉRIA E TOTALMENTE IDEOLÓGICA.
André Luiz
Esse tipinho matheusa era uma tristeza que só, mas não force a barra, ninguém precisa de um burro pra combater outro
Antonio Fernandes
Haverá beijaço G A Y de protesto na boca de fumo em que o t r av ec o foi assassinado ?
Antonio Fernandes
Curioso
que o irmão t r av ec o do t r av ec o morto não criticou os
traficantes nem o seu domínio em comunidades do Rio. Preferiu criticar a
sociedade.
Valéria Scheifler
Verdade! E ele também sabe bem que foi drogas, isso é fato.
Oliveira
Vai dizer que foi por causa de homofobia agora?
Bruno Mileski
há uma hora
LGBTfobia segundo a matéria. Virou neurose isso.
Bruno Mileski
há uma hora
LGBTfobia?
Stephanie Lanny
Desconexo:
'a irmã diz que não tolerará qualquer associação ao crime como causa de
sua morte'.??! e depois ela mesma diz que o irmão pode ter sido morto
por ódio LGBT e racismo! Entrar na favela e ser morto por traficante não
precisa preencher nenhum quesito em questão, bandido mata qualquer
cidadão.
Adriano Fernandes
Isso é uma lição para esquerdistas tontos que acham que traficante é gente boa.
Roger Matt
Quem o eliminou fez um benefício enorme para a sociedade.
Iam Effluvium
Terríveis imagens!!
Gabriel M
armaria dois v,I,a,D,o,S na família, seu eu sou pai dessas peças sumo no mundo e não dou nem notícia kkkkk
Flavio Monteiro
G1,
fecha os comentários em matérias como essas. Vocês sabem que aqui é o
paraíso dos covardes sem rosto. Que droga ter de ler essas coisas.
Diego Candido
desgosto para o pai, sem mais...
Jararaca Ensaboada
PTPIÇOL NUNCA MAIS.
Jararaca Ensaboada
QueBosta hein.
Jararaca Ensaboada
Isso é cria da tal "ideologia de gênero ". Na boa, PTPIÇOL NUNCA MAIS.
Oliveira
Ainda por cima promovem isso para as nossas em crianças em sala de aula.
Jararaca Ensaboada
E eu não sei Oliveira ! Meu filho tem 7 anos e estuda no Pedro II.
Cassio Silva
OS TERMOS DE USO, É UMA PIADA, COMENTARIOS SERIOS, SAO OS ELIMINADOS.... QUE EL G 1 ME RESPONDA PORQUE????
Ailton Silva
Matheusa !!!! Presente!!!! No Inferno !!!
Junior
Credo mano, vou tirar Mateus do meu nome, pelo amor de Deus!
Wagner Gomes
Só faltou culpar a PM
Lobo
Um
dia este despachante de ônibus já deve ter tido orgulho dos filhos ao
contar pros amigos. - Eu tenho dois meninos, Gabriel e Matheus.
Sinto muita pena deste pobre homem.
Oliveira
Pura verdade. Ensinou o filho a jogar bola, a brincade boneco, entre outras coisa de MENINO.
Valéria Scheifler
Eu
li a matéria imensa e confusa, mas se percebe que a execução dele não
tem a ver com o fato da opção sexual ou comportamental e sim por não ter
limites e respeitar as "leis paralelas" que infelizmente existem. Se
fosse um homem, mulher ou sei lá o que que estivesse nu e drogado na
favela a sentença seria mesma.
Julio Cesar
há 3 horas
Exatamente !
Galego
Querem agregar valor a um cadáver comum.
Vinicius
Comum
é você. E "o meu brilho você quer, meu perfume você quer, mas você não
leva jeito, pra ter sucesso, amor, tem que fazer direito!"
Mauro Aloizio
"Estudante
mortO." Até a língua portuguesa estão matando com esse negócio de
ideologia de gênero. A pessoa diz que se aceita como é, mas é o primeiro
a mudar as palavras que so caracterizam.
Antonio Fernandes
Se
um p re t o é morto é racismo. Se uma mulher é morta é misoginia. Se um
v i ad o é morto é homofobia. Se um homem branco heterossexual é morto
é...é...não é nada. Apenas crime sem ódio.
Paulo Gama
Paulo Gama
Atualmente qualquer um entra em uma Universidade...O Brasil está virando uma fábrica de idiotas...
Paulo Caixeiro
Paulo Caixeiro
Corrigindo
o texto: O estudante foi mortO - e provavelmente queimadO... `elE não
elA. Era um macho, tinha e nasceu com p!roquinha. Subiu o morro com a
p!roquinha de fora... Não gostaram. Porque era um macho nu!
Antonio Fernandes
Tinha cormossomas sexuais XY em bilhões de células de seu corpo.
Antonio Fernandes
...cROmossoma ...
Antonio Fernandes
Em
relação às drogas o t rav ec o morto era não binário. Nem era
consumidor nem era abstêmio. Um pouco dos dois a depedender do dia e da
hora.
Alexandre Alves
Infelizmente vai queimar no fogo do inferno, exceto se o arrependimento da vida que escolhera veio antes de morrer
Celso Watzko
Não-Binario
??? Figuras representativas ??? Então posso ser um comprador
não-binario , compro mas não pago . Figuras representativas , nunca
ninguém ouviu falar de vocês , só agora ... que um foi subir um morro
controlado pelo tráfico e tentou sensualizar e ganhar uns pó !!!
Antonio Fernandes
"
...também diz que não tolerará qualquer tipo de comentário que pretenda
questionar o comportamento dela... " Quer questionar toda a sociedade,
mas não quer ser questionado.
Fabricio
Assim é a mentalidade deturpada da esquerda.
Galego
Porque ela nao vai protestar la na favela? sera que e medo dos traficantes?
Galego
Porque ela nao falou mau diretamente aos traficantes? vitimismo nojento.
Mendes Siva
Até quando criador essa dor de hipocrisia?
Zan Mlkin
Eu
me pergunto!? O por quê de uma pessoa se dirigir nú, em uma favela,
aonde os "donos" são os nossos três poderes? ... Seja ela: Étera, Homo,
trans ou o que vocês encaixarem?
Zan Mlkin
Se cidadães de bem já morrem, sem razão, imaginem quem procura!
Alan Granzotto
Já passou da hora dos militantes subir pro morro fazer protesto contra os traficantes.
Leandro Fagundes
Achei que fosse o Caetano
Zan Mlkin
Eu
me pergunto!? O por quê de uma pessoa se dirigir nú, em uma favela,
aonde os "donos" são os nossos três poderes? ... Seja ela: Étera,
Homo, trans ou o q
Rafael Filipe
Espero que Deus possa confortar os corações dos amigos e familiares.
Elogiocritica
agora é anjo....kkkkkkkkkkkkkkkk
Paulo Júnior
Se
fosse trabalhador, ia aparecer no máximo como um número no mapa da
"violência" que a "ESFERA" tanto colabora para que aumente. Mas como era
uma pessoa que entrou em uma favela tão drogada que não tinha
discernimento e foi morta por traficante, aí tem que fazer matéria sobre
a pessoa. Por 3 dias, seguidos.
Entrevero1
Entrevero1
Não concordo com a morte de ninguém , mas pira no meio de uma favela é um tando perigoso .
Antonio Fernandes
Surtou na favela ? ... Sei... Além de B IC H A e T R AV EC O era usuário de drogas.
Antonio Fernandes
Involuntariamente..alguém pode ter colocado algo na bebida dele... fala sério !
Fabricio
Mas
a esquerda nao adora-defende-ama-passa a mão na cabeça dos traficantes,
bandidos, criminosos e similares? Ficou confuso agora.
Eu Sou
Se PMs são mortos sem entrar na favela, imagina quem entra...
Antonio Fernandes
Mas
os traficantes que mataram o T RA V EC Ã O não são apenas vítimas da
sociedade elitista, consumista, excludente, machista, misógina, racista,
trânsfoba, heteronormativa e patriarcal ?
Eu Sou
Xiii...é mesmo... entrou em loop...
Antonio Fernandes
Um olhar mata ? Esses transviadxs são muito frágeis.
Olisomar Pires
Começa indo reclamar com os traficantes. Talvez eles se comovam, talvez não.
Leandro Almeida
Leandro Almeida
Quem
morreu foi um ser humano. Dividir os humanos só cria mais ó,,dio de uns
contra os outros. E muitos "líderes" lucram com essa confusão toda.
Dividir as pessoas através de leis é seguir o raciocínio crim,,i,,noso
dos assassinos. Se o bandido mata um mendigo, eles fazem leis para
"proteger" mendigos. Se mata um g,,a,,y, eles fazem leis para os
g,,a,,ys, e por aí vai. Isso não funciona. Devemos ter apenas uma (1)
lei para qualquer tipo de assassinato. Uma só lei JUSTA que proteja os
HUMANOS.
Leandro Almeida
O "militantes" ficam brigando enquanto os chefes, só comendo caviar.
Fabricio
Assim é a esquerda, exatamente.
Deng Xiaoping
Não G1, não são negros. São brancos, como dá pra ver pelas fotos. Cabelo enrolado não basta pra dizer que são negros.
Gomes Neto
Não acredito no que li. Mais luz pra este país, urgente. Só vejo trevas.
O Verdadeiro
Comento ou não comento? Hummm, não vale a pena.
Matheus Costa
Luiz Sefrin
cHoQuE
de realidade para os esquerdistas defensores de traficantes e drogados -
agora os direitos humanos vão conversar com os traficantes e explicar
que isso é 'LGBTfobia' e que eles não deveriam fazer essas coisas, que é
feio.. e que devem apenas executar os conservadores, da direita do
gópi...
Fabricio
"Duas irmãs" com saco e pinto? Como assim?
Klewerson Oliveira
Quando
o pessoal da esquerda e desses grupos LGBT vão protestar veementemente
contro os traficantes covardes que fizeram isso com esse rapaz? se fosse
morto pela policia estariam fazendo o maior barulho.
Lucas
Também estou esperando os vermelhinhos saírem...
Terraseca Jesusestávoltando
Escolhas
erradas e vida transviada foram as consequências deste fim trágico. O
outro rapaz caminha para o mesmo desfecho do irmão. Se ele não tomar um
caminho diferente a partir de hoje, será o próximo a ir pro forno do
tráfico. O salário do pecado é a morte. O dom da vida somente Cristo
pode dar. Quem vive em situação de risco sem Cristo, sempre acaba
assim.
Marco Sacramento
Realmente
é triste, um ser humano que se vai de forma violenta e covarde, porém
mais triste é o preconceito e o vitimismo; será que se fosse branca não
seria morta??? Pelo amor de Deus, tudo é porque é negro, pobre e
favelado, mantra dos desocupados. O que ela estava fazendo na favela,
surto de que??? Usou drogas; estava fazendo o que naquele local. Acorda
Brasil!!!!
Claudio Vaz
Surtou no local errado e poderia ser qualquer um, que o resultado seria o mesmo.Para a violência somos todos iguais.
Raimundo Rodrigues
Não compensa ser vihad0, estará sempre em perigo.
Charly Andreazza
As caetanas
Sandra gonçalves
Será
que nunca ouviram falar no grande jornalista Tim Lopes? morreu da mesma
maneira e muitas outras pessoas morrem diariamente . O mundo desta
gente é o umbigo deles .
Ayra
Ayra
Força.
Toda morte implica em saudade pra quem fica, mas MATHEUSA TEVE UMA DAS
MORTES MAIS VIOLENTAS E ABSURDAS DESSE PAÍS...deve ser mesmo difícil
seguir em frente...
Paulo Hr
Geração "snowflake":um olhar também mata!Descobrimos as armas letais para lidar com políticos e bandidos em geral...
Vladimir Ribeiro
Bababa
Vladimir Ribeiro
há uma hora
Porque
a família dessa aberração não vai fazer protesto na porta do morro ? Se
fosse a puliça que tivesse matado, estavam fazendo protesto em
Copacabana com faixinhas pedindo fora temer, foi golpe, desmilitarização
da PM já ! Vão defecar !
tak
PERDER TEMPO COM ISSO E MUITA FALTA DO QUE FAZER !
Claudia Cruz
não sei se é para ter pena ou raiva dessa mãe. que especie é essa.
Robert Garcia
pois
é. Nós, cidadãos de bem, somos obrigados a engolir calados todas essa
papagaiada de homofobia, e bater palmas pra td que eles fazem, ou
podemos ate sermos presos, mas parece que o poder paralelo não pensa
assim.
Aandressa Gonçalves
Jesus...
Parem de querer fazer virar um mártir uma pessoa que morreu drogada na
mão de traficante.... sinto pela morte mas em nada supera as outras
tantas mil mortes do mesmo gênero, o fato de ser LGBT não faz uma vítima
mais vítima neste caso, se fosse um heterossexual correndo loco e
pelado na favela seria assassinado pelos traficantes do mesmo jeito.
Robert Garcia
viadoncio
treslocado, sobe o morro com a mandioca de fora, achando que o mundo
real perdoa via-dagen vitimista, acabou descobrindo que nem todo mundo
tem paciencia com bixxasLoucas.
Paulo Gama
Quanta
palhaçada! Quem matou o E.T. de Rio Bonito, foram os traficantes, que
devem ter ficado assustados com a figura sem roupa e doidona. Mas como
gostam de se vitimar, culpam a "Sociedade". Não duvido nada que se
candidate a Vereador ou vereadora para vingar a morte do irmão/irmã...
Edsel Neumann
Colhemos
aquilo que semeamos! Das nossas decisões traçamos o que vai ser da
nossa vida! O problema está nos diferentes, então deixem a maioria em
paz!
Robert Garcia
cara...
quando existe um defeito mental tão profundo qnto o deste ser em
questão, o melhor a se fazer é sacrificar mesmo, a sabedoria dos morros
está totalmente correta.
Paulo Hr
Parece que o Rio vai ter mais uma santa em breve...que história comovente!Só no BR mesmo...
Luis Alves
Era
bolsista da UERJ e realizava a pesquisa sobre "performance e linguagem
queer", retrato das nossas universidades brasileiras.
Vinícius Leão
Mas vejam só que curioso, uma vítima da sociedade morta por vítimas da sociedade. A esquerda buga desse jeito.
Vai
lá na favela , no baile , comprar "unzinho" , pois como disse o Capitão
no "tropa de elite" , o Baiano tem consciencia social !!!!!
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