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sexta-feira, fevereiro 09, 2018

'Serial killer' de animais condenada por matar 37 cães e gatos é presa em SP

Dalva Lina da Silva nega crime cometido em 2012, mas recebeu pena de 16 anos de prisão.



Por Kleber Tomaz, G1 SP, São Paulo
Quatro cães e 33 gatos foram encontrados mortos em sacos de lixo (na foto maior) na frente da casa de Dalva Lina da Silva (no detalhe); ela foi presa neste mês após ter sido condenada por maus tratos e mortes dos animais. A mulher nega o crime (Foto: Arquivo/Globo News/Reprodução)
 
Quatro cães e 33 gatos foram encontrados mortos em sacos de lixo (na foto maior) na frente da casa de Dalva Lina da Silva (no detalhe); ela foi presa neste mês após ter sido condenada por maus tratos e mortes dos animais. 

A mulher nega o crime (Foto: Arquivo/Globo News/Reprodução).
 
A mulher conhecida como "serial killer" de animais em São Paulo foi presa no início deste mês na Zona Sul da capital paulista.

De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público (MP), Dalva Lina da Silva estava foragida desde novembro de 2017, quando a Justiça decretou sua prisão.

Ela se apresentava como protetora dos bichos.

Dois anos antes, a mulher havia sido condenada por matar quatro cães e 33 gatos.

Inicialmente, recebeu uma pena de 12 anos, mas a prisão acabou revogada à época.

No ano passado, além da decretação da prisão, ela teve a pena aumentada para 16 anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.

Foi a primeira vez que uma pessoa acabou condenada à prisão por maus tratos e mortes de animais no Brasil.

Anteriormente, em outros casos similares, a Justiça havia aplicado multas e prestação de serviços comunitários aos condenados.

Os corpos dos 37 pets tinham sido encontrados por um detetive particular contratado por uma ONG de protetores de animais em janeiro de 2012.

Eles estavam em cinco sacos plásticos de lixo na frente da casa onde ela morava.

O local era usado para receber, abrigar e encaminhar os bichos abandonados para adoção.

O G1 não conseguiu localizar a defesa de Dalva para comentar o assunto nesta sexta-feira (9).

Mas ela sempre negou o crime contra a fauna, do qual foi acusada pelo MP.

Alegava que recebia os animais doentes, em fase terminal, e, quando não conseguia cuidar deles, os sacrificava para acabar com o sofrimento deles.

Condenação

Veja abaixo vídeo da reportagem da Globo News sobre a inédita condenação de Dalva à prisão por maus tratos e mortes de animais em 2015:
Justiça de SP condena a 12 anos de prisão acusada de maus tratos e morte de animais
Justiça de SP condena a 12 anos de prisão acusada de maus tratos e morte de animais.
 
Mesmo não sendo veterinária, a mulher admitiu que aplicava uma injeção letal a base de anestésicos no coração dos cães e gatos, que morriam em seguida. 
A perícia constatou que os animais tinham sofrido maus tratos, como lesões e hematomas causados por instrumentos perfurantes. 
O laudo concluiu que eles não tiveram morte natural. 
 
A prisão de Dalva, que tem 48 anos, ocorreu em 1º de fevereiro na Vila Mariana. 
Um gerente de banco teria reconhecido a mulher de reportagens que tinha visto na TV.
Em seguida, acionou a Polícia Militar (PM), que foi até a agência e prendeu a condenada.
 
Ela foi encaminhada para a carceragem do 89º Distrito Policial (DP), no Portal do Morumbi, também na região Sul da cidade. 
A mulher aguarda a definição da unidade prisional onde será levada para o cumprimento da pena.
Nas marcações: cão é flagrado por detetive particular; ele teria tomado remédio e em seguida morrido, sendo levado por Dalva para fora da casa dentro de um saco plástico (Foto: Arquivo/Globo News)
Nas marcações: cão é flagrado por detetive particular; ele teria tomado remédio e em seguida morrido, sendo levado por Dalva para fora da casa dentro de um saco plástico (Foto: Arquivo/Globo News)
Casa onde Dalva Lina da Silva abrigava animais chegou a ser pichadas e teve o portão destruído por pessoas que se revoltaram com as mortes dos animais: 'assassina' e 'justiça' (Foto: Arquivo/GloboNews)
Casa onde Dalva Lina da Silva abrigava animais chegou a ser pichadas e teve o portão destruído por pessoas que se revoltaram com as mortes dos animais: 'assassina' e 'justiça' (Foto: Arquivo/GloboNews).

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