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quinta-feira, fevereiro 15, 2018

Saiba o que se sabe sobre atirador que atacou colégio na Flórida

Nikolas Cruz, de 19 anos, invadiu a Stoneman Douglas High School na quarta-feira com um rifle AR-15.


Por G1
Equipe atende vítima de atirador em escola de Parkland, na Flórida (Foto: John McCall/South Florida Sun-Sentinel via AP))
Equipe atende vítima de atirador em escola de Parkland, na Flórida (Foto: John McCall/South Florida Sun-Sentinel via AP).
 
O atirador que invadiu uma escola em Parkland, na Flórida, deixando 17 mortos, era um ex-aluno que foi expulso por motivos disciplinares. 
 
Nikolas Cruz, de 19 anos, invadiu a Stoneman Douglas High School na tarde de quarta-feira (14) com um rifle AR-15. 
 
Ele agiu sozinho e acabou sendo preso logo após a ação. 
 
A imprensa americana encontrou em sua conta no Instagram, que foi bloqueada após o tiroteio, uma série de fotos em que Nikolas Cruz aparece com facas e arma de fogo. 
 
Amigos e ex-colegas de classe confirmaram que a conta pertencia a ele. 
 
O jornal “The York Post” afirma que ele afirmava que tiroteio era uma espécie de “terapia grupal” e aparentava zombar de muçulmanos na legenda de pelo menos uma das fotos. 
 
Em quase todas elas, ele usava camiseta preta ou um lenço para cobrir o rosto. 
 
Na avaliação do xerife Scott Israel, o conteúdo de suas redes sociais era "pertubador", segundo a CNN. 
 
Ele fazia comentários ameaçadores sob vídeos do YouTube e outros sites, como "Eu quero atirar nas pessoas com a minha AR-15". 
 
Os motivos que levaram a sua expulsão do colégio não foram divulgados oficialmente. 
 
De acordo com o jornal “Miami Herald”, um colega relatou que ele teria levado para a escola munição na mochila.
Massacre deixa 17 mortos em escola da Flórida
Massacre deixa 17 mortos em escola da Flórida.
 
O “Miami Herald” conversou com professores e alunos que dizem que ele era considerado uma pessoa problemática, que ameaçava colegas e não tinha autorização para entrar no prédio portando mochilas – decisão que teria sido tomada devido ao seu interesse obsessivo por armas. 
 
"Tudo o que ele falava era sobre armas, facas e caça. Não posso dizer que fiquei chocado. 
 
A partir de experiências passadas, ele parecia ser o tipo de criança que faria algo assim", disse Joshua Charo, 16, ex-colega de classe no ensino médio.

Quieto e estranho.

O aluno Brandon Minoff, que chegou a fazer um trabalho em grupo com Cruz, afirmou que ele era "quieto e estranho". 
 
"Ele não parecia ter amigos, mas uma vez que davam uma oportunidade ele gostava de falar", disse à CNN. 
 
O estudante reconheceu que evitava o contato com o então colega, mas, depois que eles fizeram o trabalho juntos, Cruz passou a puxar papo.
Os estudantes da Marjory Stoneman Douglas High School, na Flórida, são retirados em fila do prédio da escola depois que um tiroteio deixou mortos e feridos; a polícia afirmou que o atirador é um estudante de 19 anos que havia sido expulso da escola (Foto: Mike Stocker/South Florida Sun-Sentinel via AP)
Os estudantes da Marjory Stoneman Douglas.
 
High School, na Flórida, são retirados em fila do prédio da escola depois que um tiroteio deixou mortos e feridos; a polícia afirmou que o atirador é um estudante de 19 anos que havia sido expulso da escola (Foto: Mike Stocker/South Florida Sun-Sentinel via AP),
 
Investigadores acreditam que Cruz forçou o alarme de incêndio a disparar para conseguir atingir mais vítimas, segundo a CNN. 
 
Em sua ação, 12 pessoas foram mortas dentro da escola; duas vítimas morreram fora do prédio; uma morreu em uma rua próxima e 2 morreram no hospital. 
 
Além deles, hospitais da região receberam mais 14 pacientes. 
 
O suspeito do tiroteio também foi levado ao hospital, sob custódia da polícia.

Brasileiros

Brasileiros que estudam na escola relataram o terror durante o tiroteio. 
 
A estudante Kemily dos Santos Duchini, de 16 anos, estava dentro de sua sala de aula e conseguiu se comunicar com a mãe durante a ação, de acordo com a BBC. 
 
Já Gustavo Capone havia saído da sua sala calmamente, junto com outros alunos, porque soou um alarme de incêndio na escola. 
 
Mas do lado de fora do prédio viu policiais armados chegando e escutou um segundo alarme, que desta vez alertava para um tiroteio. 
 
Então correu para a sua casa, que fica a uma quadra do colégio.
Gustavo Capone, que estuda na escola em que houve houve tiroteio nesta quarta-feira (14), e sua mãe Priscilla Capone (Foto: Arquivo Pessoal)
Gustavo Capone, que estuda na escola em que houve houve tiroteio nesta quarta-feira (14), e sua mãe Priscilla Capone (Foto: Arquivo Pessoal).

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