Os dois assassinos do Jornalista |
Polícia Civil divulgou avanço na investigação nesta sexta-feira (19). Carol Majewsky foi encontrado sem vida pelo filho no apartamento onde morava, no dia 14 de janeiro
Por G1 RS
A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (19) detalhes da
investigação da morte do jornalista Carol Majewsky, 57 anos, que foi encontrado já sem vida pelo filho no dia 14 de janeiro,
no apartamento onde morava, em Porto Alegre.
Um dos suspeitos foi preso e confessou participação.
Outro homem identificado pela polícia está foragido.
Um dos suspeitos foi preso e confessou participação.
Outro homem identificado pela polícia está foragido.
Conforme o delegado Fernando Soares, as imagens das câmeras de segurança
do prédio foram fundamentais para que a polícia chegasse aos suspeitos e
esclarecesse que o crime foi um latrocínio - roubo seguido de morte.
"Várias testemunhas, após o vídeo, deram depoimentos", disse.
Inclusive, conforme o delegado, familiares procuraram a polícia.
Foi assim que Gabriel da Silva Ribas, 19 anos, foi preso na quinta-feira (18).
A polícia tinha a informação que ele iria ao bairro Cidade Baixa, e foi até o local.
Foi assim que Gabriel da Silva Ribas, 19 anos, foi preso na quinta-feira (18).
A polícia tinha a informação que ele iria ao bairro Cidade Baixa, e foi até o local.
"O Gabriel falou, foi orientado pelo advogado e seus familiares que
falasse a verdade.
Ele confessou o crime.
Admite que participou, mas que quem deu as facadas foi o Lucas.
Disse que segurou a vítima para que Lucas desse as facadas e o sufocasse", conta o delegado.
Ele confessou o crime.
Admite que participou, mas que quem deu as facadas foi o Lucas.
Disse que segurou a vítima para que Lucas desse as facadas e o sufocasse", conta o delegado.
Lucas Eduardo da Silva Vaz, 21 anos, ainda não foi localizado pela
polícia.
O delegado diz que ele tem uma tatuagem em uma das mãos e usa brinco.
Ele aparece de frente nas imagens de câmeras de segurança.
O delegado pede que qualquer informação sobre o suspeito seja repassada para a polícia pelo telefone 197.
O delegado diz que ele tem uma tatuagem em uma das mãos e usa brinco.
Ele aparece de frente nas imagens de câmeras de segurança.
O delegado pede que qualquer informação sobre o suspeito seja repassada para a polícia pelo telefone 197.
Foi pedido à Justiça prisão temporária de 30 dias para os dois.
"Passado isso, temos a possibilidade de prorrogar por mais 30, ou representar pela preventiva", ressalta Fernando Soares.
"Passado isso, temos a possibilidade de prorrogar por mais 30, ou representar pela preventiva", ressalta Fernando Soares.
Carol foi morto com cerca de 30 facadas e depois foi sufocado com um travesseiro, na cama.
A dupla saiu do apartamento depois da morte com roupas, um celular,
relógios, dois notebooks e dinheiro.
De acordo com o delegado, eles saíram para vender os objetos e, com dinheiro, foram para uma festa.
De acordo com o delegado, eles saíram para vender os objetos e, com dinheiro, foram para uma festa.
Relação entre vítima e suspeitos
Conforme a investigação policial, Carol conheceu Gabriel nas tendas em
que ele trabalha como vendedor, na orla do Guaíba, há mais de um ano.
Antes da noite do crime, esse amigo falou de Lucas para Carol, e os dois foram até o apartamento.
Antes da noite do crime, esse amigo falou de Lucas para Carol, e os dois foram até o apartamento.
O delegado disse que os amigos receberiam R$ 80 reais cada um por um
programa na casa do jornalista.
Gabriel já mantinha relação com ele, e Lucas o faria pela primeira vez.
Os dois suspeitos moram na rua, embaixo de uma ponte perto do Guaíba, conforme a polícia.
Gabriel já mantinha relação com ele, e Lucas o faria pela primeira vez.
Os dois suspeitos moram na rua, embaixo de uma ponte perto do Guaíba, conforme a polícia.
Quando os três já estavam no apartamento de Carol, houve um
desentendimento depois que o jornalista percebeu que um dos homens,
Lucas, estava com seu celular no bolso da bermuda.
Ele havia ido até a cozinha e voltou com o aparelho.
Ele havia ido até a cozinha e voltou com o aparelho.
O que a vítima não havia percebido, é que ele também tinha uma faca.
"Ele [Carol] não aceita, quer o celular de volta.
Ali o Lucas dá a primeira facada no pescoço, com uma faca de serrinha da vítima, que pegou na cozinha", relata o delegado.
"Presumimos, então, que eles foram ao local para cometer um roubo, verdadeiramente", acrescenta.
Mensagens encontradas em celular
Além das imagens das câmeras de segurança e de depoimentos
esclarecedores de testemunhas, a polícia também analisou um celular que
ficou na casa.
O delegado acredita que os suspeitos não viram esse celular por descuido.
O delegado acredita que os suspeitos não viram esse celular por descuido.
Nesse aparelho, conforme o delegado, foram encontradas as mensagens
trocadas entre Carol e Gabriel.
Na conversa, Gabriel fala de Lucas, e os três marcam o encontro.
Eles também trocaram fotos e conversaram por vídeo.
Na conversa, Gabriel fala de Lucas, e os três marcam o encontro.
Eles também trocaram fotos e conversaram por vídeo.
As imagens das câmeras foram comparadas com as do celular, e a polícia
conseguiu identificar que se tratavam das mesmas pessoas.
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