Irmã de Louise Anna Turpin, presa com o marido, diz que não tinha mais contato com a família há 2 anos.
Por G1
Elizabeth Flores, tia dos 13 irmãos encontrados acorrentados pelos pais
em sua casa em Perris, na Califórnia, disse nesta quarta-feira (17) que
implorava para ter contato com os sobrinhos e que há dois anos sua irmã
havia parado de falar com ela.
Flores é irmã de Louise Anna Turpin, que foi presa junto com seu
marido, David Allen Turpin, depois que uma das filhas do casal, uma
jovem de 17 anos, fugiu da casa no domingo (14) e chamou a polícia.
A adolescente telefonou para o serviço de emergência 911 de um celular que encontrou na residência.
Os filhos do casal tinham idades entre 2 e 29 anos.
A adolescente telefonou para o serviço de emergência 911 de um celular que encontrou na residência.
Os filhos do casal tinham idades entre 2 e 29 anos.
“Queria que eles soubessem que por anos nós imploramos para falar por
Skype com eles, imploramos para vê-los, toda a família”, disse
emocionada durante o programa “Good Morning America”, da ABC News.
Ela disse que há 20 anos não tinha uma relação de irmã com Louise
Turpin.
Segundo Flores, elas se falavam pouco por telefone e às vezes as ligações tinham um intervalo de um ano.
Há dois anos a irmã cortou o contato com ela.
“Fiquei chocada, fiquei arrasada”, disse a tia sobre quando soube da notícia.
Segundo Flores, elas se falavam pouco por telefone e às vezes as ligações tinham um intervalo de um ano.
Há dois anos a irmã cortou o contato com ela.
“Fiquei chocada, fiquei arrasada”, disse a tia sobre quando soube da notícia.
Flores disse que na época em que estava na faculdade morou por alguns
meses com a irmã e o marido, que já tinham alguns filhos.
“Eu achava que eles eram muito rígidos, mas não vi nenhum tipo de abuso.
Mas agora que sou adulta, olho para trás, vejo coisas que na época não via”, afirmou.
“Eu achava que eles eram muito rígidos, mas não vi nenhum tipo de abuso.
Mas agora que sou adulta, olho para trás, vejo coisas que na época não via”, afirmou.
Segundo Flores, ela era tratada como um dos filhos do casal e tinha que
seguir regras rígidas.
Ela também disse que tece “experiências desconfortáveis” com o cunhado.
“Se eu estava no chuveiro, ele iria lá para me ver, e era como uma brincadeira.
Ele nunca me tocou”, disse.
Ela também disse que tece “experiências desconfortáveis” com o cunhado.
“Se eu estava no chuveiro, ele iria lá para me ver, e era como uma brincadeira.
Ele nunca me tocou”, disse.
'Muito magros'
Outra irmã de Louise Anna Turpin, Teresa Robinette, disse à imprensa
americana que às vezes tinha contato com Louise e que manifestou
procupação pela saúde dos sobrinhos.
"Eu sempre fazia comentários a ela, quando eu falava com ela, 'Deus,
eles estão tão magros'.
E ela ria: 'Bom, David é tão alto e magro.
Eles vão ficar igual a ele'", disse Robinette à NBC News.
E ela ria: 'Bom, David é tão alto e magro.
Eles vão ficar igual a ele'", disse Robinette à NBC News.
Robinette disse ainda que os sobrinhos eram proibidos de assistir TV e
de levar amigos para a casa.
"Ficamos tão machucados, chocados, bravos e desapontados como todo mundo", disse.
"Ficamos tão machucados, chocados, bravos e desapontados como todo mundo", disse.
Investigação.
Os serviços de defesa da infância abriram uma investigação sobre o
caso.
Segunso as autoridades, o casal deve comparecer a uma audiência nesta quinta-feira.
Segunso as autoridades, o casal deve comparecer a uma audiência nesta quinta-feira.
As autoridades fixaram uma fiança de US$ 9 milhões para os pais, denunciados por tortura, cárcere privado e por colocar os filhos em risco.
Interrogados pela polícia, os pais não puderam "dar qualquer explicação razoável sobre por que motivo mantinham os filhos acorrentados".
Nenhum comentário:
Postar um comentário