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quarta-feira, janeiro 10, 2018

Avó que torturava menino em ritual de magia negra em Campo Grande é condenada a 16 anos de prisão

Segundo a polícia, avó materna participou com os tios e primos da criança de 4 anos das sessões de tortura até 2016 quando menino foi internado no hospital.


Por G1 MS
Avó foi a quarta suspeita presa de torturar menino de 4 anos em Campo Grande (MS) (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de MS/Arquivo)

Avó foi a quarta suspeita presa de torturar menino de 4 anos em Campo Grande (MS) (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de MS/Arquivo).
 
A avó do menino de 4 anos torturado em rituais de magia negra, em Campo Grande, até fevereiro de 2016 foi condenada a 16 anos e quatro meses de prisão por tortura, associação criminosa com envolvimento de adolescentes e por dar bebida alcoólica à criança. 
A decisão foi publicada no Diário Oficial da Justiça desta terça-feira (9).
 
O caso chegou ao conhecimento da polícia quando o menino foi internado na Santa Casa de Campo Grande com queimaduras no rosto, fratura em um dos braços, ferimentos nos olhos e saco escrotal, além de quadro de desnutrição e anemia importante.

A condenada ficou presa durante seis meses quando as agressões foram descobertas. 
Na época, ela negou que soubesse das agressões e tortura durante rituais de magia negra. 
Ela conseguiu liberdade condicional e, em fevereiro de 2017, a Justiça cassou o habeas corpus obrigando-a a retornar ao presídio.
Objetos usados na tortura foram encontrados na casa dos tios presos  (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de MS/Arquivo)

Objetos usados na tortura foram encontrados na casa dos tios presos (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de MS/Arquivo).
 
Outros três familiares do menino envolvidos nas sessões de tortura foram julgados e condenados no ano passado.  
Os tios-avós confessaram a tortura em rituais de magia negra
Eles tinham a guarda-provisória da criança e afirmaram que as agressões ocorriam também fora dos rituais de magia negra.

A tia da criança foi condenada a 18 anos, 6 meses e 20 dias de reclusão e ao pagamento de 16 dias-multa. 
O marido dela foi condenado a 17 anos e 5 meses e 10 dias de reclusão e ao pagamento de 16 dias-multa em regime fechado. 
 
Além deles, o irmão da avó paterna biológica do menino também foi condenado. 
Ele e a esposa teriam sido os familiares mais próximos interessados na guarda da criança, depois que a avó paterna devolveu a criança à Justiça alegando que não tinha condições de cuidá-la.

O irmão da avó paterna, que morava na residência do casal e participava dos rituais, foi condenado a 15 anos, 2 meses e 20 dias de reclusão e ao pagamento de 16 dias-multa.
Criança tem ferimentos nos pés e teve uma das unhas arrancadas durante tortura em ritual (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de MS/Arquivo) 
Criança tem ferimentos nos pés e teve uma das unhas arrancadas durante tortura em ritual (Foto: Divulgação/ Polícia Civil de MS/Arquivo).
 
Segundo a polícia, os pais biológicos do menino são usuários de droga e o abandonaram. 
Em depoimento, a tia-avó contou que quis adotar a criança com intenção de utilizá-la em rituais de sacrifício. 
 
O menino foi adotado por uma nova família e está bem, mas continua fazendo acompanhamento psicológico para tratar o trauma.

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