Ministra Laurita Vaz disse que ainda restam motivos para a manutenção da prisão do empresário, sócio do grupo J&F. Preso desde setembro, Wesley já teve outros pedidos de liberdade negados.
Por G1, Brasília
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita
Vaz, negou novo pedido de liberdade ao empresário Wesley Mendonça
Batista, um dos sócios do grupo J&F.
Atualmente, Wesley cumpre prisão em São Paulo pela prática de “insider
trading” – que é o uso de informações privilegiadas para obter ganhos no
mercado financeiro.
O empresário é acusado de ter utilizado sua delação para lucrar com venda de ações e compra de dólares quando suas denúncias foram divulgadas.
O empresário é acusado de ter utilizado sua delação para lucrar com venda de ações e compra de dólares quando suas denúncias foram divulgadas.
Este é o segundo pedido de liberdade negado a Wesley pelo STJ.
Em outubro, o ministro Rogerio Schietti Cruz, relator do caso, já havia negado pedido do empresário.
Em outubro, o ministro Rogerio Schietti Cruz, relator do caso, já havia negado pedido do empresário.
Ao solicitar o habeas corpus novamente, a defesa de Wesley Batista
alegou que as investigações sobre o caso já foram encerradas e que não
existem fatos que demonstrem que a liberdade do empresário ainda levaria
risco às investigações e à ordem pública.
Mesmo assim, a presidente do STJ, que analisou o caso por estar de
plantão durante o recesso do Judiciário, negou o pedido e disse que a
única novidade apontada pela defesa foi o encerramento das investigações
nas esferas penal e administrativa.
De acordo com o STJ, a ministra reconheceu que o fim das investigações
pode ter impacto na análise da necessidade da manutenção da prisão, mas
disse que os outros fundamentos que levaram o empresário à cadeia ainda
persistem, como a garantia da ordem pública, o receio de que ele volte a
cometer os mesmos crimes e a inaplicabilidade das medidas cautelares
alternativas, todos já examinados pelo ministro Rogerio Schietti.
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